Genealogia
Família Coelho Rodrigues
Genealogia
Família Coelho Rodrigues
Família Coelho Rodrigues
Descendentes de Valério Coelho Rodrigues
Descendentes de Valério Coelho Rodrigues
Notas sobre Águeda Rodrigues: Foi batizada no dia 23/02/1680, na Igreja do Salvador, pelo Frei André da Cruz. Foram seus padrinhos, Bento Miguel e sua mulher Domingas Cardoso, que moravam no lugar São Martinho, em Paço de Sousa.
Notas sobre Domingos Coelho: Foi batizado no dia 14 de setembro de 1683. Foram seus padrinhos, Manoel Ferreira e Maria, filha de Jerônimo Coelho.
Notas sobre Maria Coelho Rodrigues: Foi batizada no dia 18-08-1709 na Igreja do Salvador, pelo padre Manoel Pinto Rebelo, coadjutor. Foram padrinhos, "o Reverendo Padre Prior Frei Manoel da Piedade” e sua tia Teresa, “freguesa da Igreja e moradora em Santos Ilos". Foram testemunhas, Luís de Souza e sua mulher Ana Ferreira.
Notas sobre Josefa Coelho Rodrigues: Foi batizada no dia 19-04-1711 na Igreja do Salvador, pelo padre Manoel Pinto Rebelo. Foram seus padrinhos, "Manoel Coelho, solteiro e Maria, filha da família de Antônio Barbosa e de sua mulher Anna Ferreira, fregueses da Igreja e moradores no dito lugar do Assento". Testemunhas, Antônio Rodrigues e Manoel Borges.
Notas sobre Valério Coelho Rodrigues: Da Freguesia de São Salvador do Paço de Souza, Bispado do Porto. Casou-se, no Piauí, onde teve 16 filhos. Desses filhos, 14 ficaram na região de Paulistana, Conceição do Canindé e parte do município de Jaicós - PI. Residiu em Paulistana até o dia de sua morte.
Notas sobre Domiciana Vieira de Carvalho: Segundo Abimael Ferreira de Carvalho, no livro “Família Coelho Rodrigues – Passado e Presente”, página 761, Domiciana Vieira de Carvalho, era filha de José Vieira de Carvalho e de Maria Freire da Silva, vindos de São Paulo, no ano de 1719, que se radicaram no lugar Paulista. Além de Domiciana, o autor relaciona os seguintes filhos do casal: Ana Vieira de Carvalho, c/c Manoel José dos Santos; Antônia Vieira de Carvalho, c/c Nicolau José Nogueira; José Vieira de Carvalho, c/c Maria Pereira da Silva; Hilário Vieira de Carvalho, c/c Maria do Rego; Aniceto Vieira de Carvalho, padre; Florêncio Vieira de Carvalho; Francisco Vieira de Carvalho; e Marcos Vieira de Carvalho.
Em julho de 2021, o pesquisador José Ernandes encontrou o assento de batismo adiante transcrito: “Em 18 de Mayo de 1728 no Canindé fazenda da Volta aonde disse Missa o Reverendo Antônio Rodrigues Tavares de licença minha baptizou, e pos S. Oleos a Inocente Dimiciana filha legítima de Hilario Vieyra de Carvalho, e de sua mulher Maria da Incarnação, P.P. o Capitam mor Manoel do Rego Monteiro, em verdade do que mandei fazer este assento em que me assino. Thome Carvalho e Silva – Vigário”.
Entretanto, somente em 26 de abril de 2022, foi possível confirmar que Domiciana Vieira de Carvalho era a mesma do registro acima, natural do Piauí e não de São Paulo, filha de Hilário Vieira de Carvalho e Maria da Encarnação do Rego Monteiro, portanto neta e não filha de José Vieira de Carvalho e Maria Freire da Silva. Essa importante descoberta foi feita pela genealogista Ivonete Paixão, ao pesquisar o processo de genere, de 1793, de cinco netos de Valério e Domiciana, cujo original se encontra no Arquivo Público do Maranhão. Outros dados encontrados nesse documento, serão apresentados mais adiante.
Segundo Reginaldo Miranda, “no verão de 1719, adentrou o sertão do Piauí uma última bandeira de paulistas, com o objetivo de povoar o território, estabelecendo-se no vale do rio Canindé. Entre seus integrantes estava o casal José Vieira de Carvalho, o colonizador e Maria Freire da Silva, trazendo consigo alguns filhos, entre esses Hilário Vieira de Carvalho”. Acrescenta que, “naquele mesmo ano também chegou à ribeira do Canindé, proveniente da vila de Cachoeira, na Bahia, uma família portuguesa constituída pelo capitão-mor Manoel do Rego Monteiro, sua esposa Maria da Encarnação e diversos filhos. Diz ainda que, “em pouco tempo, o paulista Hilário Vieira de Carvalho convolou núpcias com dona Maria do Rego Monteiro, filha desse último casal, unindo, assim, as duas famílias pioneiras da conquista do sertão.
Valério Coelho Rodrigues e Domiciana Vieira de Carvalho, se casaram na década de 1740. Embora não foram encontrados registros, é provável que tenha ocorrido entre 1743 e 1745, quando ele tinha de 30 a 32 anos e ela, de 15 a 17 anos de idade. Essa hipótese é reforçada pela afirmação de José Teles, de que Valério “iniciou uma fazenda de criação de gado em princípio de 1745”, bem como pelo depoimento da testemunha José Afonso do Carmo, no processo de genere, de 1793, anteriormente mencionado, onde diz que “conhece Domiciana desde o ano de 1750, já vivendo com o seu marido”. Outro indicativo, são os nomes dos filhos do casal que constam da relação dos moradores das fazendas e roças da freguesia de Oeiras, elaborada pelo vigário Dionízio José de Aguiar, em 29 de maio de 1763, onde aparecem os nomes de apenas quatro filhos, provavelmente já adultos ou próximos da maioridade. Lá consta o seguinte:
Fazenda do Paulista e Carnaíbas
Valério Coelho Rodrigues
Domiciana Vieira, mulher
Gertrudes, filha
Anna, filha
José, filho
Valério, filho”
Valério e Domiciana tiveram dezesseis filhos (oito homens e oito mulheres). Apenas um não deixou descendente, o José Teobaldo, citado como Irmão Jesuíta leigo, mas que acreditamos ter pertencido a outra ordem religiosa, pois à época os Jesuítas já haviam sido expulsos do Brasil, por ordem do Rei de Portugal.
Quanto aos demais filhos de Valério Coelho, casaram-se com pessoas de tradicionais famílias das Capitanias do Piauí, de Pernambuco e da Bahia, tais como: Sousa Martins, Araújo Costa, Mendes Vieira, Macedo, Mendes de Sousa, Freire de Andrade, Marques de Sousa, Costa Veloso, Barbosa de Carvalho, Lopes dos Reis, Ferreira de Carvalho, Machado de Sousa e Costa Mauriz.
Notas sobre Anna Rodrigues de Santana: Nascida provavelmente em 1745/1746. Posto que o seu primeiro filho Manoel de Sousa Martins consta em vários registros históricos como nascido em 08.12.1767. Portanto, ela deve ter se casado entre 1766, ou início de 1767, com aproximadamente 20 anos de idade.
Anna e Manuel viveram inicialmente na fazenda Terra Nova, propriedade de Valério Coelho, conforme o seguinte registro: "Aos vinte e cinco dias do mês de junho de mil setecentos setenta e um anos, na fazenda da Terra Nova, estando em desobriga de minha licença o Padre Manoel Nunes Teyxeira batizou e pôs os santos óleos a José nascido de quarenta e dois dias, filho legítimo de Francisco Vieira e de Antônia Coelha. Padrinhos, Manoel de Sousa Martins e sua mulher Anna Rodrigues moradores na dita Fazenda; de que para constar mandei fazer este assento, em que me assino. O Vigário Dionízio José de Aguiar".
Posteriormente passaram a viver na fazenda Serra Vermelha. De acordo com a "Relação do Possuidores de Terras no Piauí", enviada a Portugal, em 1762, a Fazenda Serra Vermelha, "na Ribeira do Itaim, com três léguas de comprimento, e cinco e meia de largura, pertencia a Marta do Rego, por falecimento do seu marido Mathias Rabello de Sepúlveda, que a tinha comprado a Antônio Vaz Sanches, seu povoador e descobridor".
Ana e seu marido Manoel já eram falecidos em 15 de fevereiro de 1784, data do casamento da filha Maria do Rosário, quando tal situação foi registrada.
Notas sobre Manuel de Souza Martins II: Primeiro neto do casal Valério e Domiciana. Barão de Oeiras, e depois Visconde da Parnaíba, Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial. Comendador da Ordem de Cristo. Dignitário da Imperial do Cruzeiro. Brigadeiro reformado dos Imperiais Exércitos. Durante 29 anos Presidente da Província do Piauí. Não deixou filhos do segundo casamento, mas teve filhos de outros relacionamentos.
Iniciou sua carreira militar com soldado e atingiu o posto de Brigadeiro (atual General de Brigada), chegando a ocupar o cargo de Comandante das Armas da Capitania do Piaui. Foi o proclamador da Independência, no Piauí, a 24-01-1823, tornando-se então, presidente da Junta do Governo Provisório. Foi presidente da Província do Piauí, nos períodos de 1824 a 1828 e de 1832 a 1843. Foi agraciado com as medalhas da Ordem de Cristo e da Imperial Ordem do Cruzeiro, e com os títulos de Barão (1825) e Visconde da Parnaíba, em 1841.
Segundo documento de 1820, era então proprietário das fazendas: Serra Vermelha, Emparedado, Tranqueira, Curral da Serra, Cacimba, Salobro, Veado, Poço Negro, Juazeiro e Pajeú.
Notas sobre Maria Benedita Dantas: Não deixou descendentes do casamento com Manoel Martins de Sousa Filho.
Notas sobre Joaquim de Sousa Martins: Foi o comandante das armas da Província do Piauí, de 24 Jan 1823 a 23 Mar 1825. Foi membro da Junta do Governo Provisório de 24 Jan 1823 a 19 Set 1824. Em 1820 era proprietário das fazendas Terra Nova e Carnaíba.
No seu registro de batismo consta: "aos quatorze de dezembro de 1774, na fazenda Terra Nova ribeira do Itaim, batizei solenemente e pus os santos óleos a Joaquim, filho legítimo de Manoel de Sousa Martins e de Ana Rodrigues Coelho, moradores na dita fazenda, foi padrinho o mesmo batizante e Quitéria Vieira de Carvalho, solteira, moradora na fazenda da Volta ribeira do Canindé, por seu procurador Faustino Correia Jaques".
Notas sobre Josefa Martins de Sousa: Transcrição do registro de casamento: "Aos dez dias do mês de setembro de 1786, na fazenda Boa Esperança, desta freguesia de Nossa Senhora da Vitória, desta cidade de Oeiras do Piauí, andando eu em desobriga e feitas as denunciações, conforme o Sagrado Concílio Tridentino, por testemunhas o Capitão Marcos Francisco de Araújo Costa, casado e o Capitão José Ferreira de Carvalho, também casado, pessoas conhecidas, este morador na Ipueira, aquele na sobredita fazenda Boa Esperança ... e por palavras de presente o Clemente Manoel de Sousa D’eça, filho de Manoel Rocha, já defunto e de Dona Ângela de Menezes, com Dona Josefa de Sousa de Santana, filha legítima de Manoel de Sousa Martins e de Anna Rodrigues de Santana, já defuntos, sendo ambos os nubentes naturais e moradores nesta freguesia de Nossa Senhora da Vitória. E para constar mandei fazer este Assento que assino. O Vigário Henrique José da Silva".
Notas sobre Gertrudes Rodrigues de Santana: Cremos que o seu nascimento aconteceu entre 1746/1748, visto que documento de batismo do filho João Damasceno Ferreira de Carvalho aponta que ela já era casada antes de 1769; por conseguinte, dentro da faixa etária de casamentos da época.
Adiante, cópia de registros, em que foram citados:
“Aos oito de dezembro de mil sete centos e setenta e dois, na fazenda do Sobrado, e com licença do Reverendo Vigário, batizou solenemente e pos os santos óleos o Padre Joaquim José de Andrade, a Antonio, filho de Gonçalo Dias da Costa, e de sua molher Dona Maria da Conceição: P.P. João Ferreira de Carvalho, e sua molher Gertrudes Rodrigues; e por fazer as vezes de Paroco, abro este em que me assino. O P. João Cordº”.
“Aos dezenove de novembro de mil sete centos e setenta e três na fazenda da Ipueyra, fazendo as minhas vezes o Padre Francisco da Costa, baptizou solemnemente e pos os santos óleos a Luís filho legítimo de João da Silva Indio, e de Izabel escrava de João Ferreira de Carvalho; Forão padrinhos Francisco Fernandes Lima e Luciana da Costa solteiros moradores na dita fazenda, de sinco mezes de nascido; do que para constar fiz este assento que assino. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar”.
“Aos dezenove dias do mês de setembro de mil setecentos setenta e nove anos, em desobriga, o padre Custódio Vieira de Carvalho, na fazenda da Ipueira, batizou solenemente e pôs os santos óleos na inocente Bernarda, filha de Francisca, escrava de João de Almeida; foram padrinhos José Ferreira de Carvalho e sua mulher Gertrudes Rodrigues, todos desta Freguesia”.
“Aos dez dias do mês de setembro de mil sete centos e oitenta e nove na fazenda da Ipoeira fazendo as minhas vezes em desobriga o Padre Joze Francisco Pinto de Mendonça baptizou solemnemente e poz os santos óleos a Joaquina filha legítima de Joze Saboya ... e ... Maria Almeida; forão padrinhos Joze Ferreira de Carvalho, solteiro e Gertrudes Rodrigues Coelho cazada moradores na dita fazenda, de que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar”. Neste registro e em outro no mesmo dia, onde também foi madrinha, seu sobrenome foi escrito Rodrigues Coelho e não Rodrigues de Santana.
Notas sobre João Ferreira de Carvalho: Tronco da Família Ferreira de Carvalho, no Piauí. Vereador do Senado da Câmara de Oeiras e, nesta qualidade, durante a série de governos interinos da capitania - de 01 de janeiro de 1775 a 12 de dezembro de 1797 - fez parte das juntas correspondentes aos anos de 1777 e 1780.
Faleceu antes de 25-08-1796, quando ocorreu na “Capella da Ipoeira”, o batismo de “Lourença filha natural de Rozaura escrava do casal do falecido Capitam João Ferreira de Carvalho”.
Notas sobre José Ferreira de Carvalho: Em 1788, ainda solteiro, foi padrinho no seguinte batismo: ”Aos treze dias do mês de julho de mil sete centos oitenta e oito na fazenda da Ipoeira desta freguesia de Nossa Senhora da Vitoria de Oeiras do Piauhy, Bispado do Maranhão, em desobriga baptizou solemnemente o Vigario Encomendado, que foi desta Igreja o Padre Henrique Joze da Silva, e poz os santos óleos a Braz, nascido a trez de fevereiro do mesmo anno, filho natural de Maria escrava de Joze Ignacio: Forão padrinhos Joze Ferreira de Carvalho, solteiro, e Joanna Maria, cazada, moradora na Palmeira, e todos os mais na referida fazenda da Ipoeira; de que para constar mandei fazer este assento, que assigno. O Coadjutor Joze Francisco Pinto da Costa”.
Notas sobre Maria Ferreira: Era desconhecida até novembro de 2020, quando a pesquisadora Ivonete Paixão encontrou o seguinte Registro de Batismo:
“Aos dezoito dias do mês de agosto de mil setecentos e setenta e sete, na fazenda da Ipueira... o Reverendo Custódio Vieira de Carvalho, fazendo as minhas vezes, batizou solenemente e pôs os santos óleos em Maria, filha legítima do Alferes João Ferreira de Carvalho e de Gertrudes Rodrigues, foi padrinho o Capitão Domingos Gomes Caminha ...., do que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigário Dionísio José de Aguiar”.
Notas sobre Joaquim de Santana Ferreira: É afilhado dos seus avós Valério e Domiciana. Adiante a transcrição de seu Assento de Batismo: "Aos vinte e oito dias do mês de agosto de mil setecentos e setenta e nove anos, em desobriga, o padre Custódio Vieira de Carvalho, de minha licença, na Capela de Nossa Senhora dos Humildes, batizou solenemente e pôs os santos óleos a Joaquim, Foram seus padrinhos, Valério Coelho Rodrigues e Domiciana Vieira, todos desta Freguesia, e para constar mandei fazer este Assento que assino. O Vigário Dionísio José de Aguiar".
Foi membro da junta de governo da capitania em 1813 e fez parte do primeiro Conselho do Governo da Província do Piauí, criado por decreto de 20 de outubro de 1823, e que funcionou de 16 de agosto de 1825 até 13 de fevereiro de 1829. Malhadinha - Simplício Mendes-PI. Proprietário das fazendas Santiago, Palmeira e Ipueira (1820).
Notas sobre Raimundo Marques de Carvalho: De Palmeiras, Piauí.
Notas sobre Manoel Rodrigues de Macedo: De Imbueiras, Piauí.
Notas sobre João Ferreira de Carvalho Filho: Alegreti, Piauí.
Notas sobre Valério Coelho Rodrigues Filho: Seu casamento, (celebrado pelo Vigário Dionísio José de Aguiar e testemunhado pelo Capitão Estevão Pinto), foi com Antonia da Silva Vieira, filha de Luís Mendes Vieira e de Clara da Silva Pinto, sendo esta filha do sargento mor Miguel de Araújo Reimão e de Antônia da Silva Pinto, ambos falecidos antes de 1762, quando Luiz Mendes Vieira era o possuidor da Fazenda Talhada, localizada próximo da então capital Oeiras, com duas léguas e meia de comprido e uma de largura, a qual pertenceu a sua mulher Clara da Silva Pinto, por falecimento de sua mãe Antônia da Silva Pinto, esta filha de Teresa de Jesus e de Antônio Fernandes de Sousa, que foram possuidores da fazenda Caraíbas, este citado no seguinte registro de 1745: "No mês de junho de mil sete centos e quarenta e cinco na Fazenda da Bocaina, batizou solemnemente, e pos os santos óleos o Reverendo Coadjutor Vigário Geral o Padre André da Silva a Antônio, nascido na dita Fazenda aos vinte e cinco de janeiro do mesmo anno, filho legítimo de Antônio Borges Martins e Maria de Souza da Conceição. Foi padrinho por procuração seu tio Antônio Fernandes de Souza, sendo Procurador João de Souza Fernandes . . .". Miguel de Araújo Reimão foi, também, possuidor das fazendas Jacaré de Baixo e Frade, e do Sítio Fradinho, este herdado pelo filho Padre Manoel Araújo Reimão, que tinha a sua posse em 1762. Em 1770, Valério Filho e Antônia, ainda moravam na fazenda Paulista, como se vê no seguinte registro: "Aos quinze de janeiro de mil sette centos e setenta, na Fazenda do Paulista, Baptizey solemnemente e pus os Santos Oleos a Lourença filha de Antônio de Povoz, e de sua molher Florencia Rodrigues: forão padrinhos Valério Coelho Rodrigues, e sua molher Antônia da Silva Vieyra, moradores na fazenda já ditta, de sette mezes de nascida; de que para constar mandey fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar".
Notas sobre Valério Coelho Rodrigues Neto: Foi proprietário da Fazenda Angico, Dormentes - PE, tendo deixado grande descendência na região.
Nascido em julho de 1773 e batizado na Igreja Matriz de Oeiras, em 28 de agosto de 1773, conforme o seguinte registro: "Aos vinte e oito de agosto de mil sete centos e setenta e três, nesta Matriz baptizei solemnemente e pus os santos óleos a Valério Coelho filho de Valério Coelho Rodrigues, e de sua mulher Antônia da Silva, moradores na fazenda das Carnaíbas da Ribeira do Canindé; forão padrinhos o mesmo baptizante; e Clara da Silva Pinto moradora na fazenda da Talhada, de hú mês de nascido; do que para constar fiz este assento que assigno. O Vigário Dionizio José de Aguiar".
Em 1855, conforme o "Livro de Registro Paroquial de Terras de Jaicós", tinha a seguinte posse:
"Número cento e dez = Eu abaixo assinado declaro que sou senhor e possuidor de uma posse de terra no valor de dezesseis mil réis na Sesmarias do Tigre, nesta Freguesia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, extremando pela parte do Nascente na divisão das agoas fluentes para Pernambuco, para o Poente de riacho abaixo entre o lugar denominado Angico torto, e Curral derribado com a Fazenda Curralinho, e para o Norte, e Sul tem uma legoa de largura = Paulista dezessete de agosto de mil oitocentos e cincoenta e cinco = Valério Coelho Rodrigues".
Notas sobre Dionísia Maria de Jesus: Veja família de B.3.4.11
Notas sobre Antônio Rodrigues Coelho: De Coqueiro, Dormentes - PE.
Notas sobre Ana Rodrigues de Santana: Veja família de B.3.6.7
Notas sobre José Rodrigues Coelho Sobrinho: De Caboclo, Afrânio - PE.
Notas sobre Josefa Coelho Rodrigues: De Barreiras, Afrânio - PE.
Notas sobre Ana Coelho Rodrigues: Foi proprietária da Fazenda São João Velho, Dormentes - PE, tendo deixado grande descendência na região.
Notas sobre Manoel Fernandes: São João Velho, Dormentes - PE.
Notas sobre Manoel Rodrigues da Silva: De São Bento.
Notas sobre José Rodrigues Coelho: Conforme Cartas de Data de Sesmaria, de 9 de novembro de 1798, teve confirmadas a propriedade das fazendas Chapéu, Itans e Riacho do Meio. Conforme documento de 1820, era proprietário também das fazendas Carnaíba, Pocinhos e Curral Novo. Fazenda Carnaíbas, Acauã - PI.
Estabeleceu-se em Carnaíba, Acauan, Paulistana - PE.
Notas sobre José Rodrigues Coelho Filho: Registro de batismo: “Aos dezessete de junho de mil setecentos e oitenta e três anos, na Capela de Nossa Senhora dos Humildes, pôs os santos óleos em ato de desobriga o Reverendo Padre José Caetano Pereira da Silva, ao inocente José, filho legítimo de José Rodrigues Coelho e de sua mulher Cristina Maria de Jesus ...”. O padrinho foi seu tio Valério Coelho Rodrigues Filho. Fazenda Carnaíbas, Acauã – PI.
Em 2 de maio de 1856, conforme consta no livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras (fl 189 v), declarou possuir uma posse de terra na fazenda Curralinho, havida por compra, que limita ao Nascente com as caatingas gerais, ao Norte com a fazenda Itans, ao Poente com a fazenda Jacaré e Riacho Fundo e ao Sul com a fazenda Sobrado.
Notas sobre Antônia Rodrigues de Santana: Veja família de B.3.6.4
Notas sobre Brígida: De Cabrobó-PE.
Notas sobre Inácio Rodrigues de Santana: De São João Velho, Dormentes - PE.
Notas sobre Cristina Maria Rodrigues Fernandes: De São João Velho, Dormentes - PE.
Notas sobre João Damaceno Rodrigues: De Curral Novo, Paulistana - PI.
Registro de batismo: “Aos doze dias do mez de Agosto de mil setecentos e noventa e hum annos em desobriga na fazenda das Carnaíbas, desta freguesia baptizou solemnemente e poz os Santos Oleos o Padre Manoel Joze Gomez Teixeira a João, filho legítimo de Joze Rodrigues Coelho e Christina Maria de Jesus moradores na referida fazenda: foi padrinho Clemente Rabelo de Sepúlveda morador no Mulungú desta mesma freguesia, de que para constar fiz este assento que assigno. Mathias de Lima Taveira”.
O jornal “O Piauhy”, edição de 19 de junho de 1873, publicou a seguinte nota; “Falecimentos.--- No termo de Jaicós, onde residião, fallecerão no dia 24 de abril findo, os nossos reipeitáveis amigos capitães João Damasceno Rodrigues e Manoel Rodrigues Coelho de Sousa. Eram ambos maiore de 80 anos – e a morte de cada um deixou no partido conservador, a que sempre pertecerão, um vácuo immenso, e no coração de seus sinceros e numerosos amigos muitas saudades e uma dor bemprofunda. Á família de cada um desses dignos cidadãos enviamos nossos cordiais sentimentos e ao Eterno uma prece para que lhes dê o reino da glória. Ea terra lhes seja leve”.
Proprietário das Fazendas Carnaíba e Curral Novo (1820). Paulistana – PI.
Notas sobre Joaquina Rodrigues de Andrade: Veja família de B.3.15.7
Notas sobre Manoel Rodrigues de Macedo: No registro a seguir, Manoel e sua filha Cristina, foram padrinhos:
“Aos onze dias do mês de agosto de mil oitocentos e trinta e três andando em desobriga na fazenda da Palmeira desta freguesia de Nossa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras Bispado do Maranhão baptizei solenemente e pus os Santos Óleos a Ignacia com onze dias de nascida, filha legítima de Serafim Ferreira dos Santos e de Vitória Maria do Rosário; forão padrinhos o Capitão Manoel Rodrigues de Macedo e Dona Christina Rodrigues de Macedo, e para constar fiz este termo que assigno. Vigário Encomendado Francisco de Paula da Silva”.
Capitão da Guarda Nacional, em 1820, possuía as fazendas Boqueirão e Surubim.
Em 1856, conforme consta no Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras (fl. 109 e 110), fez as seguintes declarações:
– “Eu abaixo assignado declaro que sou senhor e possuidor do sitio de terras em São João de Sene, desta Freguesia de Nossa Senhora da Victoria e município de Oeiras por compra que fiz ao Doutor Rodrigo José Mouriço, e extrema para o Nascente com a mesma fazenda Genipapeiro, para o Sul com a fazenda Grande digo, com a fazenda Frade Corrente abaixo, além do olho dágua chamado Serafim, para o Poente com a chapada do finado Claudio, para o Norte com a fazenda Berlengas do Comendador Francisco José de Araújo Costa, e outros todos com as xapadas nas divisões das aguas te confinem as mesmas aguas assima do olho dagua Xamalote com o mesmo Genipapeiro = Esta nota dou em duplicata dentro do primeiro prazo para o registro das terras conforme o disposto nos artigos, noventa e dois e noventa e três do Regulamento = São João oito de fevereiro de mil oitocentos cinquenta e seis = Manoel Rodrigues de Macedo = Forão-me apresentados hoje este e outro exemplar = Oeiras dezenove de abril de mil oitocentos cinquenta e seis = Padre João de Souza Martins – Vigari Collado. Esta conforme ao original. Era ut supra”.
– “Eu abaixo assignado declaro que sou senhor e possuidor da fazenda Gameleira, desta Freguesia de Nossa Senhora da Victoria e município de Oeiras, que me houve por compra ao Doutor Rodrigo José Mouriço. A escriptura em meu puder não faz menção de extrema, e confinaçoens he porem reconhecida pelas antigas posseçoens extremando para o Nascente com a fazenda Jardim, e Estreito do Coronel Ignacio Francisco de Araujo Costa, para ahy lugar marcado e franco aqui na divisão das aguas pelas costaneiras do caxusú, assim para o Norte com a situação Bom descanso do Alferes Antonio Raimundo de Souza e outros, te as do citio Sam João de Sene, para o Poente digo ao Poente, para o Sul com a fazenda Riacho pequeno do Doutor Manoel digo do finado Doutor Manoel Pereira da Silva rio abaixo antes do curral de pedras e d’ali corta para as cabeceiras do Riacho Cumbe e para o Mucambo dos herdeiros do finado Tenente-Coronel José Nicolao da Costa Freires na movia de pedras para curral ... a xapada do mesmo ... e d’ali para ladeira do Frade na estrada que vem do mesmo Genipapeiro aonde dividem as aguas = Esta nota dou em duplicata dentro do primeiro prazo digo dentro do prazo marcado para o registro das terras conforme o disposto nos artigos, noventa e dois e noventa e três do Regulamento = São João sete de fevereiro de mil oitocentos cinquenta e seis = Manoel Rodrigues de Macedo = Forão-me apresentados hoje este e outro exemplar = Oeiras dezenove de abril de mil oitocentos cinquenta e seis = Padre João de Souza Martins – Vigari Collado. Esta conforme ao original. Era ut supra”.
Notas sobre Micaela de Sousa Machado: Veja família de B.3.11.10
Notas sobre Dionísia Rodrigues Coelho: Do Agreste.
Notas sobre Eugênio Rodrigues de Macedo: De Carnaíba, Acauan, Paulistana - PI.
Notas sobre Maria Coelho de Macedo: Residiu em Caboclos.
Notas sobre Ana Maria de Jesus: Casou com Manuel Marques dos Reis. Água Branca- Petrolina-PE.
Notas sobre Josefa Rodrigues de Macedo: De Rajada, Petrolina - PE.
Notas sobre Estêvão Coelho Rodrigues Filho: Veja família de B.3.5.7
Notas sobre Raimundo Marques de Sousa: É possível que fosse irmão ou parente próximo de Ângela de Sousa.
Notas sobre Dionísia Maria de Jesus: De Angico, Dormentes - PE.
Notas sobre Valério Coelho Rodrigues Neto: Veja família de B.3.3.1
Notas sobre Teresa Coelho de Macedo: De Água Preta.
Notas sobre Anselmo Rodrigues Fernandes: De Água Preta.
Notas sobre Valério Rodrigues Coelho Neto: Seus padrinhos de batismo foram seu tio Estevão Rodrigues Coelho e Anna Maria de Jesus.
Notas sobre Clara Maria de Jesus: Registro de batismo: “Aos três dias do mês de Setembro de mil oito centos e hum anos na Fazenda das Carnaíbas termo desta Freguezia de Nossa Senhora da Victória da Cidade de Oeiras do Piauhy Bispado de S. Luis do Maranhão em Desobriga fiz as preces da Igreja e pus os Santos Oleos a parvola Clara filha legítima de Joze Rodrigues Coelho e D. Christina Maria de Jezus, nascida a onze de fevereiro do mesmo anno moradores nesta Freguezia batizada em perigo de vida por Manoel Rodrigues Coelho homem instruído, do q para constar mandei fazer este assento que assigno. Mathias Pereira da Costa – Coadjutor”.
Registro de óbito: “Aos vinte e um dias do mês de novembro de mil oitocentos e sessenta e cinco, faleceu da vida presente Clara Maria de Jesus, casada que foi com Francisco José Rodrigues. Foi sepultada na Capella do Paulista desta Freguesia, do que para constar mandei fazer este assento em que assigno. O Vigário Claro Mendes de Carvalho”.
Notas sobre Francisca de Sousa Machado: Veja família de B.3.11.8
Notas sobre Estêvão Coelho Rodrigues: Deve ter nascido em torno dos anos 1751/1754 e se casado entre 1780 a 1781, pois o seu primeiro filho Severino Coelho Rodrigues foi batizado em 1º de dezembro de 1781.
Conforme o “Índice das Cartas de Sesmarias Registradas na Junta da Real Fazenda” (1789 – 1823), era possuidor das seguintes terras:
“Riacho dos Bois e Cabeça – Sobras da Fazenda Serra Branca. Data com três léguas de comprido e uma de largo, correndo o seu comprimento da Nascente a Poente e a largura de Norte a Sul a extremar para o Nascente com a Fazenda Ingá e para o Poente com a da Serra Branca, para o Sul com a do Joazeiro e para o Norte ainda com a da Serra Branca. Concedida em 6 de dezembro de 1798 a Estevam Rodrigues Coelho e registrada a fl 18”.
“Fazenda Pedra Dágua – Ribeira do Itahim – Data com três léguas de comprido e uma de largo, extremando com a fazenda da Maria Preta na cerca onde sempre confinou com os Patos pelo rio acima até as extremas do Sobrado com o Poço do Boi ou Curral dos Defuntos no marco da Laranja, com a Boa Vista no marco da Malhada d’Areia, e com a Peixe encima da Serra. Concedida em 9 de Fevereiro de 1819 a Estevão Coelho Rodrigues e registrada a fl.185 v”.
Também, era proprietário das fazendas Ingá, Juazeiro, Serra Branca, e Jacaré, nesta onde morava e tinha escravos, conforme os registros abaixo:
“Aos dois dias do mês de setembro de mil oito centos e hum anos na Fazenda do Jacaré termo desta freguesia de Nossa Senhora da Victória da Cidade de Oeiras do Piauhy Bispado de S. Luís do Maranhão em Desobriga batizei solenemente ao parvolo Joze filho natural de Maria escrava de Estevão Rodrigues desta Freguezia; forão padrinhos Manoel e Laureana tãobem escravos do dito, do que para constar mandei fazer este Assento que assigno. Mathias Pereira da Costa – Coadjutor”.
“Aos dois dias do mês de setembro de mil oito centos e hum anos na Fazenda do Jacaré termo desta freguesia de Nossa Senhora da Victória da Cidade de Oeiras do Piauhy Bispado de S. Luís do Maranhão em Desobriga batizei solenemente a parvola Liuria filha natural de Jozefa escrava de Estevão Rodrigues Coelho desta Freguezia, forão padrinhos Lourenço e Maria também escravos do mesmo, do que para consta mandei fazer este assento que assigno”.
Notas sobre Mariana Mendes de Sousa: Estabeleceu-se em Jacarés, Paulistana - PI.
Notas sobre Severino Coelho Rodrigues: Batizado conforme o seguinte registro: "No primeiro de dezembro de mil setecentos e oitenta e um anos na fazenda da Cachoeira em desobriga o Padre Custódio Vieira de Carvalho batizou solenemente e pôs os santos óleos o inocente Severino filho de Estevão Coelho Rodrigues e de Mariana de Sousa, foram padrinhos Inácio Coelho Rodrigues e sua mulher Ângela de Sousa todos desta freguesia e para constar mandei fazer este assento que assino, O Vigário Dionizio José de Aguiar" (livro de batismo de Oeiras, ano de 1775 a 1782, imagem nº 8629). Pedra D'água, Petrolina-PE.
Notas sobre Vitória Maria de Jesus: Veja família de B.3.8.13
Notas sobre Martinho Coelho Rodrigues: Sumidouro, Piauí.
Registro de batismo: “Aos onze dias do mês de setembro de mil setecentos oitenta e três na capela de Nossa Senhora dos Humildes fazenda do Paulista batizou solenemente e pôs os santos óleos em desobriga o reverendo adjunto João José Caetano Pereira da Silva ao inocente Martinho filho legitimo do Estevão Coelho Rodrigues e da sua mulher Mariana de Sousa foram padrinhos Manoel Rodrigues Coelho solteiro e Ângela de Sousa todos moradores na mesma fazenda com cinco meses e meio de nascido do que para constar mandei fazer esse assento que assino, O Vigário Dionizio José de Aguiar” (livro de batismo de Oeiras, Ano de 1783, imagem nº4459).
Conforme o Registro Paroquial de Terras de Jaicós – 1854, era possuidor da Fazenda Sumidouro (livro 1, página 36, registro nº 223). Sumidouro, Queimada Nova – PI.
Notas sobre Adão Coelho Rodrigues: Batizado conforme o seguinte registro: “Aos dous de fevereyro de mil sete centos oitenta e sete na Capela de Nossa Senhora dos Humildes Ribeira do Canindé, baptizou e poz os santos óleos o Padre Aniceto Ribeiro de Almeyda, a Adão, filho legítimo de Estevão Coelho Rodrigues, e de Mariana de Souza: foi Padrinho Francisco Vieira de Carvalho, de que para constar mandey fazer este assento que assigno. O Vigario Encomendado Henrique José da Silva”.
Foi proprietário da Fazenda Garça, uma das 20 fazendas originadas da Fazenda Cruz do Valério, tendo deixado grande descendência na região.
Notas sobre Ana Coelho Rodrigues: Jaicós, Piauí.
Seu padrinho de batismo foi Francisco Vieira de Carvalho, já viúvo naquela ocasião. Casou-se, provavelmente em julho de 1804.
Notas sobre Valério da Costa Veloso: Veja família de B.3.10.2
Notas sobre Izabel Mendes de Sousa: Jaicós, Piauí.
Informações contidas no Assento do Registro de Bstismo: “Aos dez dias do mez de Agosto de mil setecentos e noventa e hum anos, em desobriga na fazenda da Cachoeira desta freguesia Ribeira do Canindé baptizou solemnemente e pos os Santos Oleos o Padre Manoel Joze Gomez Teixeira a Izabel filha legitima de Estevão Coelho Roiz e Mariana de Souza, moradores na Serra Branca deta mesma freguesia: Forão padrinhos Manoel Joze Soares, e sua mulher Maria da Purificação moradores nos Posoens de Sima, doque para constar fiz este assento que assigno. Mathiaz de Lima Tavira”.
Casou-se com seu primo paterno Miguel Coelho da Costa Veloso, filho de sua tia Águeda Rodrigues de Santana e de Dionísio da Costa Veloso. Faleceu viúva, em 15 de janeiro de 1884, conforme a seguinte nota de falecimento publicada no jornal “A Época”, de Teresina, em 15 de fevereiro de 1884: “Na idade avançada de 98 anos, faleceu no dia 15 do mês passado, no município de Jaicós, a exma srª d. Izabel Mendes de Sousa, senhora estimada pelas raras virtudes de seu bem formado coração, pertencente a uma das famílias mais distintas do lugar. A todos seus parentes, com especialidade ao nosso digno amigo capitão Ignácio da Costa Velloso, enviamos nossos pêsames por esse golpe que sofreram”. Fazenda Caldeirãozinho, Jaicós – PI.
Notas sobre Miguel da Costa Veloso: Veja família de B.3.10.5
Notas sobre Maria Rodrigues do Espírito Santo: São João, Piauí.
Batizada na fazenda Paulista, em 27-12-1792, conforme o seguinte registro: "Aos vinte e sete dias do mês de dezembro de mil setecentos e noventa e dois, em desobriga na Capela de Nossa Senhora dos Humildes da freguesia de Nossa Senhora da Vitória, batizou solenemente e pôs os santos óleos o Padre Aniceto Afonso Ribeiro, a inocente Maria, filha legítima de Estevão Coelho Rodrigues e de sua mulher Mariana de Sousa; foram padrinhos Carlos José de Carvalho e sua mulher Ana Joaquina Freire de Andrade; e para constar mandei fazer este assento que assino. Francisco Raimundo".
Notas sobre José Marques de Souza: Veja família de B.3.8.11
Notas sobre Estêvão Coelho Rodrigues Filho: Foi proprietário da Fazenda Rajada - PE, tendo deixado grande descendência na região.
Notas sobre Josefa Rodrigues de Macedo: Veja família de B.3.4.9
Notas sobre Josefa Maria da Conceição: Peixe, Paulistana, Piauí.
Foi batizada na fazenda Paulista, em 28 de outubro de 1790, conforme o seguinte registro: “Aos vinte e oito dias do mês de outubro de mil sete centos e noventa na Cappella de Nossa Senhora dos Humildes do Paulista o Padre Aniceto Ribeiro de licença minha batizou solemnemente e pos os santos óleos a Jozepha filha legitima de Estêvão Coelho Rodrigues e de sua mulher Mariana de Souza. Forão padrinhos o Reverendo Aniceto Ribeiro de Almeida e Micaella Freire de Andrade, moradores nesta Freguezia. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar”.
Notas sobre Felipe Benício Rodrigues: Veja família de B.3.8.1
Notas sobre Manoel Rodrigues Coelho de Sousa: Paulistana, Piauí.
Foram padrinhos de batismo, seu tio Lourenço Rodrigues Coelho e a mulher deste, Ana Maria de Jesus.
No Registro Paroquial de Terras de Jaicós (1854), Manoel fez as seguintes declarações:
“Número oitenta e seis: “ Declaro que na Fazenda Poço Redondo, situada nesta Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com o Tigre no marco do Caititú, para o Sul entre uma casa, e outra em um Riachinho, com o Marcos Torres, para o Poente na ponta da serra, e Boqueirão, vizinho com a fazenda Pilões, para o Norte pela divisão das agoas com a fazenda Jacaré de baixo, sou senhor e possuidor de sete posses de terras sendo desconhecidas a extenção das mesmas posses = Terra Dura dezesseis de Julho de mil oitocentos e cinquenta e cinco = Manoel Rodrigues Coelho de Souza. Foi apresentada esta declaração aos vinte e seis de julhos de de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigário Olavo Mendes de Carvalho. Do registro desta mil cento e vinte e oito reis = Carvalho”.
“Número oitenta e sete: “ Declaro que na Fazenda Brejo, situada nesta Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a fazenda da Boa vista em São José, para o Sul na saída do travessão com a fazenda Sumidouro, para o Poente nas divisões das agoas com a fazenda Gameleira, para o Norte abaixo com a machada da Pedra com a fazenda Peixe, sou senhor e possuidor de dus posses de terras, nas quais crio gado, sendo desconhecidas as estensões das mesmas posses = Terra Dura dezesseis de Julho de mil oitocentos e cinquenta e cinco = Manoel Rodrigues Coelho de Souza. Foi apresentada esta declaração aos vinte e seis de julhos de de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigário Olavo Mendes de Carvalho. Do registro desta mil cento e dez reis = Carvalho”.
“Número oitenta e oito: “ Declaro que na Fazenda Serra Branca, situada nesta Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente na Toupa com a fazenda da Ingá, nas divisões das agoas na Lagoinha com a Fazenda Serrinha, para o Sul com a fazenda Juazeiro na Barra do Cabeça e no Angico torto, para o Poente pelas divisões das agoas com o Tigre e no curral da carapuça com a fazenda do Jacaré de baixo, para o Norte com a Fazenda ..., sou senhor, e possuidor de quatro posses de terras, sendo desconhecida a extensão das mesmas posses = Terra Dura dezesseis de Julho de mil oitocentos e cinquenta e cinco = Manoel Rodrigues Coelho de Souza. Foi apresentada esta declaração aos vinte e seis de julhos de de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigário Olavo Mendes de Carvalho.
“Número oitenta e nove: “ Declaro que na Fazenda Juazeiro, situada nesta Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com as divisões da agoas com a Fazenda Serrinha, para o Sul no Poço da Ingá com a Fazenda Capim, para o Poente servindo o rio de extrema com a Fazenda Pracaty, para o Norte no Poço do Curralinho com a Tigre, no Angico Torto com a Fazenda da Serra Branca, sou senhor, e possuidor de três posses de terras, na qual cria gados, sendo desconhecida a extensão das mesmas posses = Terra Dura dezesseis de Julho de mil oitocentos e cinquenta e cinco = Manoel Rodrigues Coelho de Souza. Foi apresentada esta declaração aos vinte e seis de julhos de de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigário Olavo Mendes de Carvalho. Do registro desta mil cento e setenta e oito reis = Carvalho”.
“Número noventa: “Declaro que na Fazenda Jacaré de baixo, situada nesta Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente no Poço das Piranhas com a Fazenda Caxoeira, para o Norte com as divisões das agoas com a Fazenda Jacobina, para o Poente na Lagoa Pajehú com a Fazenda Poções, com o Curralinho na Barra, para o Sul no curral das queimadas com a Fazenda dos Pilões, e no curral da Carapuça com a Fazenda Serra branca, sou senhor, e possuidor de uma posse de terra, sendo desconhecida a extensão da mesma posse = Terra Dura dezesseis de Julho de mil oitocentos e cinquenta e cinco = Manoel Rodrigues Coelho de Souza. Foi apresentada esta declaração aos vinte e seis de julhos de de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigário Olavo Mendes de Carvalho. Do registro desta, mil duzentos e vinte reis = Carvalho”.
O jornal “O Piauhy”, edição de 19 de junho de 1873, publicou a seguinte nota; “Falecimentos.-- No termo de Jaicós, onde residião, fallecerão no dia 24 de abril findo, os nossos reipeitáveis amigos capitães João Damasceno Rodrigues e Manoel Rodrigues Coelho de Sousa. Eram ambos maiore de 80 anos – e a morte de cada um deixou no partido conservador, a que sempre pertecerão, um vácuo immenso, e no coração de seus sinceros e numerosos amigos muitas saudades e uma dor bem profunda. Á família de cada um desses dignos cidadãos enviamos nossos cordiais sentimentos e ao Eterno uma prece para que lhes dê o reino da glória. Ea terra lhes seja leve”.
Notas sobre Astifania: Era desconhecida até dezembro de 2020, quando foi encontrado o seguinte registro de batismo:
“Aos vinte e quatro dias do mês de outubro de mil setecentos noventa e quatro anos na Fazenda da Serra Branca Freguesia de Nossa Senhora da Vitória cidade de Oeiras do Piauhy, Bispado de São Luís do Maranhão, o Reverendo Padre Antônio Vaz de Carvalho batizou solenemente com imposição dos santos óleos a párvola Astifania, filha legítima de Estêvão Rodrigues Coelho e Mariana de Sousa, fora padrinho Ignácio Rodrigues Coelho todos desta freguesia do que para constar mandei fazer este termo que assigno, Fr Cosme Damião da Costa”.
Não existem outros registros que permitam confirmar se chegou a casar e ter descendentes.
Notas sobre Ângela Coelho: Registro de batismo: “Aos trinta e um de dezembro de mil setecentos e noventa e nove anos na fazenda do Jacaré ribeira do Canindé, freguesia de Nossa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras do Piauhy, Bispado de São Luís do Maranhão, batizou solenemente com imposição dos santos óleos de licença minha o Padre Aniceto Ribeiro a párvola Ângela com quatro meses de nascida, filha legítima de Estêvão Rodrigues Coelho e Dona Maria Mendes de Soiza; foram padrinhos Ignácio Rodrigues Coelho e Dona Ângela de Soiza, todos meus fregueses, de que para constar fiz este termo que assino. Fr. Cosme Damião da Costa”.
Notas sobre Antônio Coelho da Costa Veloso: Veja família de B.3.10.10
Notas sobre Maria Rodrigues de Santana: Apontada em praticamente todos os livros como a segunda filha de Valério e Domiciana; ela na verdade deve ter sido a sexta dos filhos. É presumível que tenha nascido entre os anos 1753 a 1755. considerando que se casou em 08.09.1772; em torno de 16 a 19 anos (idade muito comum para se casar na época).
Conforme registro assinado pelo padre João José Caetano, "em 20 de julho de 1781, em desobriga na fazenda dos Jacus, foi batizado Amador, filho de João Antônio Ferreira e de Ignácia Ferreira; foram padrinhos o Alferes Marcos Francisco de Araújo Costa e sua mulher Maria Rodrigues, todos moradores nesta freguesia". Em outro registro, de 13 de novembro de 1777, consta que foram padrinhos de Manoel, filho de Tomás Pereira e Rosa Maria. Além destes, foram encontrados, posteriormente, vários outros registros onde aparecem como padrinhos, talvez porque a fazenda Boa Esperança, onde moravam, era um dos locais onde ocorriam as "desobrigas".
Em 1820, Maria era proprietária das fazendas Boa Esperança, Canabrava, Curimatá e Alegrete. Conforme documento de 1762, as três primeiras fazendas pertenceram a Antônio Rabello de Sepúlveda e foram descritas, à época, da seguinte forma:
- Fazenda Curimatá, no Riacho do Gentio, com três léguas de comprimento e duas de largura, da qual dizem que tem data, mas sem confirmação.
- Fazenda Canabrava. O mesmo Antônio Rabello de Sepúlveda, possui esta fazenda como testamenteiro de seu tio Alexandre Rabello de Sepúlveda, no mesmo riacho, com três léguas de comprimento, outro tanto de largura, a qual descobriu e povoou o dito seu tio.
- Fazenda Boa Esperança, também como testamenteiro do dito seu tio, com três léguas de comprimento, e outro tanto de largo, a qual também foi descoberta e povoada pelo dito Alexandre Rabello.
De Boa Esperança - PI.
Notas sobre Marcos Francisco de Araújo Costa: Estabeleceu-se em Esperança, município de Jaicós, Piauí. Foi eleito deputado e membro de uma junta do Governo da Província. Não aceitou os postos, sendo posteriormente agraciado com hábito de Comendador da Ordem de Cristo.
Notas sobre Marcos de Araújo Costa: Nasceu em 1778, na casa de seus avós Valério e Domiciana, em Paulistana – PI. Estudou no Seminário de Olinda. Ocupou cargos importantes no governo da Província do Piauí, nas décadas de 1820 e 1830, exercendo também, por dois mandatos, o cargo de deputado à Assembleia Provincial. Fundou em sua fazenda Boa Esperança, atual município de Padre Marcos, uma das primeiras escolas do Piauí.
Possuia outras terras, nas fazendas Corrente e Tabuleiro Grande, cuja Carta de Data e Sesmaria, desta última, se transcreve: "Balthasar de Sousa Botelho de Vasconcellos, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, Comendador da Ordem de Christo, Coronel Governador da Capitania de São José do Piauhy. Faço saber aos que esta Carta de Data e Sesmaria virem: Que o Padre Marcos de Araujo Costa, morador no Termo desta Cidade me apresentou, que ele possue neste mesmo Termo a Fazenda Taboleiro grande, que lhe veio por herança de seo Pai, e onde foi feito o seo Patrimonio, a qual Fazenda o dito seo Pai o falecido Capitão Marcos Francisco de Araujo Costa obtivera por Sesmaria como sobras da do Corrente do mesmo; e porque erão passados muitos annos, sem que se pudesse ter conseguido a Confirmação desta Sesmaria, o Suplicante, que se acha de posse daquela Fazenda, a tem em Cultura, e povoada com gados vacum e cavallar, me requeriu, que lhe concedesse nova Data em suplemento: atendendo eu portanto ao seo Requerimento, e a ter se procedido antes da anterior Sesmaria .... .... .... ... do Juiz dos Feitos da Real Coroa, e Fazenda, que informara depois de ouvir o Procurador da mesma, e a Camara do competente Districto; assim como por ser util a cultura das terras; por todos estes respeitos: Hey por bem conceder ao Suplicante Padre Marcos de Araujo Costa em Nome de Sua Majestade três legoas de terra de comprido e hua de largo na dita Fazenda Taboleiro grande sem prejuízo de Terceiro com as Clausulas das Reais Ordés, e com a de não fazer traspasso por meio algú, e em nenhú tempo a Pessoa algúa, Religião, ou Communidade, sem que primeiro dê parte na Casa da Fazenda ao Juiz de Feitos dela para me fazer presente, e ver se se deve, ou não consentir no tal traspasso, sub pena de ficar nulla esta Data, e se poder novamente conceder a outrem. E nesta forma se lhe passa Carta, para que ele haja, logre, e possua as sobreditas terras para si, e seos herdeiros, sem pensão nem tributo algú mais, do que o Dizimo a Deus Nosso Senhor dos frutos, que nella tiver, ... ... ..., lhe faça não prejudicando a Terceiros digo prejudicando também a Sua Majestade, se no dito Sitio quizer fundar algúa Villa, reservando os Páos Reaes que nellas houverem para Embarcações, ficando com a obrigação rigorosa de mandar confirmar esta por sua Majestade dentro de dous annos primeiros seguintes, demarcando antes as referidas terras na forma das Reaes Ordés, devendo cultiva-las e dar caminhos públicos, e particulares onde forem necessários, para Pontes, Fontes, Portos, e Pedreiras: E havendo nas mesmas terras estrada publica, que atravesse Rio caudaloso, que necessite de Barco para se atravessar, não só ficara de ambas as bandas dele a terra que baste para uso público, mas tam bem de húa delas meia legoa de terra em quadra, para comodidades publicas, e de quem arrendar a Passagem, devendo demarca-la no tempo de sua posse, pelo rumo de cordas, e braças craveiras, como de estilo e Sua Majestade Mandou. Quando porem aconteça, que as referidas terras sejão possuídas por algúas Religiões, ou outras Pessoas Eclesiaticas, será com o encargo de pagarem Dizimos a Deos, como se fossem possuídas por Seculares. E faltando a qualquer destas clausulas, se haverão as dita terras por devolutas, e se darão a quem as denunciar conforme as Reaes Ordés. Pelo que mando ao Ouvidor Juiz dos Feitos da Real Coroa, e Fazenda, mais Ministros, e Pessoas, a que pertencer, que na forma referida e com as condições expressadas deixem ter e possuir as taes terras ao mencionado Padre Marcos de Araujo Costa, como cousa sua própria para si, e seos herdeiros, e que assim também cumprão, e guardem esta minha Carta de Data e Sesmaria tão inteiramente como nella se contem, que se registarão onde tocar, a qual lhe mandei passar por mim assignada, e selada com o signete das minhas Armas. Dada em a Cidade de Oeiras do Piauhy aos quatro dias do mez de Setembro do Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos e dez oito. Francisco de Souza Mendes Secretario do Governo a fez. Balthazar de Sousa Botelho de Vascocellos = Estava o Sello das Armas. Carta de Data e Sesmaria, porque Vossa Senhoria há por bem conceder em Nome de Sua Majestade, ao Padre Marcos de Araujo Costa, três legoas de terra de comprido, e húa de largo na Fazenda Taboleiro grande do Termo desta Cidade, na forma que pede, e com as clausulas expressadas na Reaes Ordés, como acima se declara = Para Vossa Senhoria ver = Por Despacho de Sua Senhoria de onze de Setembro de mil oitocentos e dezoito = Número mil quinhentos e oitenta. Pagou mil e seiscentos reis do Sello. Oeiras quinze de Setembro de mil oitocentos e dezoito = Lima = Campos =
Notas sobre Inácio Francisco de Araújo Costa: Dirigiu a província de Jaicós-PI como membro do governo a partir de 09/12/1828.
Notas sobre Francisco Manoel de Araújo Costa: De Boa Esperança - PI.
Notas sobre Antônia Rodrigues de Santana: Nascida em 1786 conforme o seguinte registro: “Aos oito de setembro de oitenta e seis na fazenda da Boa Esperança Ribeyra do Itaim, andando em desobriga baptizey solemnemente e puz os santos óleos a innocente Antonia nascida a dous de junho do dito anno, filha legítima do Capitão Marcos Francisco de Araújo Costa, e de Dona Maria Rodrigues de Santa Anna; forão Padrinhos o Capitão João Ferreira de Carvalho, e sua mulher Dona Gertrudez Rodrigues, de que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Encomendado Henrique José da Silva”.
Notas sobre José Rodrigues Coelho Filho: Veja família de B.3.4.1
Notas sobre Josefa Maria da Purificação: Batizada conforme o seguinte registro:
"Aos vinte e seis dias de agosto de mil sete centos e oitenta e oito na fazenda da Boa Esperança desta freguesia de Nossa Senhora da Vitoria de Oeiras do Piauhy, Bispado do Maranhão, em desobriga batizou solemnemente o Vigario Encomendado, que foi deta Igreja, o Padre Henrique Joze da Silva, e poz os santos óleos a Josefa, nascida aos vinte e cinco dias de março do mesmo anno, filho legitimo do Capitão Marcos Francisco de Araujo Costa, e Dona Maria Rodrigues de Sant-Anna, moradores na referida fazenda da Boa Esperança; foram padrinhos Manoel de Souza Martins, solteiro e sua irman Dona Jozefa de Souza de Sant-Anna, por procuração que apresentou Dona Anna Francisca de Jesus, do que para constar mandei fazer este assento, que assignei. O Coadjutor Joze Francisco Pinto da Costa."
Notas sobre Maria Rodrigues de Santana: Batizada em 10 de agosto de 1790, conforme o seguinte registro: "Aos dez dias do mês de Agosto de mil sete centos e noventa na fazenda Boa Esperança o Padre Aniceto Ribeiro de Almeida de licença minha batizou solemnemente e pos os santos óleos a Maria filha legitima do Capitam Marcos Francisco de Arahujo Costa e de sua mulher Maria Rodrigues de Santa Anna. Forão Padrinhos Joze Theobaldo e Joanna Francisca de Jesus, ambos solteiros, moradores nesta freguesia, de que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar".
Notas sobre Raimundo de Sousa Martins: Foi comandante das tropas separatistas do Piauí, responsáveis pelo cerco de Fidié no Maranhão até a chagada de Caxias. Foi Presidente do Conselho de governo da província de 16/09/1824 a 13/02/1829, deputado provincial de 1835 a 1837 e Comandante de armas. Casado em primeiras núpcias com D.Maria Rodrigues de Santana(segunda), irmã caçula do Tenente Cel. Inácio Francisco de Araújo Costa, gerando deste casamento dois filhos.
Foi batizado em 31 de março de 1793, sendo padrinhos, seu tio paterno Joaquim de Sousa Martins e Maria da Purificação.
Notas sobre Ana Rodrigues de Santana: De Coqueiro, Dormente - PE.
Notas sobre Antônio Rodrigues Coelho: Veja família de B.3.3.2
Notas sobre Josefa Rodrigues de Santana: Na maioria dos livros consta Josefa Rodrigues de Santana; no entanto, no assento de batismo, de 1788 (em que foi madrinha), seu nome foi escrito como Josefa Rodrigues do Nascimento. Ela já era casada em 10.07.1771, quando foi madrinha de batismo, com o seu esposo Martinho Lopes dos Reis. Considerando-se que as mulheres se casavam em torno dos 15 aos 18 anos, então deve ter nascida entre 1754 a 1755.
Proprietários das fazendas Mamonas e Caldeirão, ambas no riacho das Mamonas, que em 1762 pertenciam a Antônio Rabello, que foi o povoador. "A fazenda Mamonas, com quatro léguas de comprimento e três de largura, e a fazenda Caldeirão, com três léguas de comprido e três de largura". Mamonas - Jaicós-PI. Conforme registro assinado pelo padre João José Caetano, "em 10 de julho de 1771, em desobriga na fazenda das Mamonas da Ribeira do Itaim, foi batizada Maria, filha de José Pinto e de Maria Fernandes; foram padrinhos Martinho Lopes dos Reis e sua mulher Josefa Rodrigues".
Notas sobre Martinho Lopes dos Reis: Segundo com esse nome.
Notas sobre José Lopes dos Reis: Proprietário da fazenda Tanque (1820).
Notas sobre Josefa Maria da Purificação: Veja família de B.3.6.5
Notas sobre Martinho Lopes dos Reis Filho: De Fazenda Tarau, Floriano - PI.
Notas sobre Ana Maria Marques dos Reis: De Fazenda Tarau, Floriano - PI.
Notas sobre Josefa Maria de Jesus: Mamonas, Jaicós – PI.
Notas sobre Alexandre Lopes dos Reis: Poço do Boi, Jaicós - PI.
Notas sobre Maria Joaquina da Anunciação: Poço do Boi, Jaicós – PI.
Notas sobre Ana Lopes dos Reis: Batizada em 04-11-1794, na fazenda Mamonas, sendo padrinhos, Francisco Ribeiro de Almeida e Ana Joaquina de Santana.
Notas sobre Antônio Lopes dos Reis: Foi batizado na fazenda Mamonas, em 12-03-1792, sendo padrinhos, Marcos Francisco de Araújo Costa e sua mulher Maria Rodrigues.
Notas sobre Ignácio Rodrigues Coelho: Deve ter nascido entre os anos 1755 a 1756 e se casado em 1780. Esses parâmetros têm como base o registro de batismo do seu primeiro filho Felipe Benício Rodrigues, de 1º de dezembro de 1781.
Estabeleceu-se em Brejo, Piauí. Proprietário das fazendas Sumidor e Brejo (1820). Brejo, Queimada Nova - PI.
Notas sobre Felipe Benício Rodrigues: Batizado em 1º de dezembro de 1771, conforme o seguinte registro: “Ao primeiro dia do mês de dezembro de mil setecentos setenta e um anos, na fazenda da Cachoeira, em desobriga, o padre Custódio Vieira de Carvalho batizou solenemente e pôs os santos óleos ao inocente Felipe, filho legítimo de Ignácio Coelho e de Ângela de Sousa, foram padrinhos Estevão Coelho Rodrigues e sua mulher Mariana Sousa, todos desta freguesia; e para constar mandei fazer este Assento que assigno. O Vigário Dionísio José de Aguiar”
Em 1818, recebeu as seguintes Cartas de Data e Sesmaria:
- “Fazenda Capim Grosso - Ribeira do Canindé - Data com três léguas de comprido e uma de largo, fazendo pião no corpo da dita fazenda, comprimento e largura para onde melhor convier, a qual extrema para a parte do Nascente com a fazenda do Peixe, para o Poente com a fazenda do Joazeiro, para o Norte e Sul com a fazenda Gameleira. Concedida em 2 de março de 1818 a Felippe Benício Rodrigues e a José Venancio de Carvalho e registrada a fl 124”.
- “Capim Grosso - Ribeira do Canindé - Data com três léguas de comprido e uma de largo, em sobras da referida fazenda, fazendo pião no lugar Retiro, correndo o comprimento e a largura para aquela parte. Concedida em 18 de março de 1818 a Felippe Benício Rodrigues e a José Venancio de Carvalho e registrada a fl 121 v”.
Conforme o Registro Paroquial de Terras de Jaicós (1854-1858), Felipe Benício possuía terras nas seguintes Datas:
- Arroz (livro 1, página 32, Registro nº 197)
- Boqueirão (livro 1, página 31, Registro nº 190)
- Brejo (livro 1, página 30, Registro nº 188)
- Juazeiro (livro 1, página 32, Registro nº 195)
- Peixe (livro 1, página 32, Registro nº 196).
- Serra Branca (livro 1, página 31, Registro nº 192).
- Sumidouro (livro 1, página 31, Registro nº 194).
- Tigre (livro 1, página 31, Registro nº 193).
Notas sobre Josefa Maria da Conceição: Veja família de B.3.5.8
Notas sobre Inácio Rodrigues Coelho: No Registro Paroquial de Terras de Jaicós (1854), constam as seguintes declarações:
"Numero noventa e nove: Declaro que na Fazenda do Tigre, situada na Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a fazenda do Juazeiro pelas divisões das agoas, e para o Sul com o mesmo Juazeiro, e Pracaty no poço do Curralinho, e para o Poente com a fazenda do Poço Redondo, sendo a divisão pelo riacho, e para o Norte extrema com a fazenda do Jacaré de baixo, e Serra Brana, sou senhor, e possuidor de duas posses de terras na dita fazenda e nelas não tenho situação, sendo desconhecida a extensão das mesmas posses = Baraunas vinte e seis de Agosto de mil e oitocentos e cinquenta e cinco = Ignacio Rodrigues Coelho = Foi apresentada esta declaração aos trinta de Agosto d, termo de Paulistana – PI. mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigario Claro Mendes de Carvalho = Do registro desta mil duzentos e vinte e oito reis = Carvalho".
"Numero cem: Declaro que na Fazenda Serra Branca, situada na Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a Fazenda Ingá, e Serrinha, para o Sul com a Fazenda Juazeiro, e para o Poente com o mesmo Juazeiro, e Tigre, e para o Norte com a Fazenda Caxoeira, sou senhor, e possuidor de três posses de terras na dita Fazenda, nas quais crio gado, sendo desconhecida a extensão das mesmas posses= Baraunas vinte e seis de Agosto de mil e oitocentos e cinquenta e cinco = Ignacio Rodrigues Coelho = Foi apresentada esta declaração aos trinta de Agosto de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigario Claro Mendes de Carvalho = Do registro desta mil e dezesseis reis = Carvalho".
"Numero cento e dous: Declaro que na Fazenda Joazeiro, situada na Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a Fazenda Serrinha, para o Sul com a Capim, para o Poente com a Fazenda Pracaty, e para o Norte com a Fazenda Serra Branca, e Tigre, sou senhor, e possuidor de duas posses de terra na dita Fazenda, e nelas não tenho situação, sendo desconhecida a extenção das mesmas posses = Baraunas vinte e seis de Agosto de mil e oitocentos e cinquenta e cinco = Ignacio Rodrigues Coelho = Foi apresentada esta declaração aos trinta de Agosto de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigario Claro Mendes de Carvalho = Do registro desta mil e seis reis = Carvalho".
"Numero cento e trêz: Declaro que na Fazenda Boa vista, situada na Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a Fazenda Poço redondo, e Pilões, para o Sul com a Fazenda Pracaty, para o Poente com a Fazenda Barra verde, e para o Norte com a Fazenda Buqueirão, sou senhor de uma posse na dita Fazenda, e nela não tenho situação, sendo desconhecida a extenção mesma posse = Baraunas vinte e seis de Agosto de mil e oitocentos e cinquenta e cinco = Ignacio Rodrigues Coelho = Foi apresentada esta declaração aos trinta de Agosto de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigario Claro Mendes de Carvalho = Do registro desta novecentos e noventa e seis reis = Carvalho".
"Numero cento e quatro: Declaro que na Fazenda Pracaty, situada na Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a Fazenda Joazeiro, para o Sul com a Fazenda Capim, para o Puente com a Fazenda do Buqueirão, e Pé do Morro, e para o Norte com Sussuarana e Poço redondo, e sou senhor, e possuidor de quatro posses de terras, nas quais crio gado, sendo desconhecida a extenção das mesmas posses = Baraunas vinte seis de Agosto de mil oitocentos cinquenta e cinco = Ignacio Rodrigues Coelho = Foi apresentada esta declaração aos trinta de Agosto de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigario Claro Mendes de Carvalho".
Em 27 de abril de 1856, declarou ser possuidor de posses de terras na fazenda Carnaubinha e Cumbe.
Notas sobre Nicolau Coelho: De Paulistana - PI.
Notas sobre Martinho Coelho Rodrigues: Veja família de B.3.5.2
Notas sobre Manoel Rodrigues Coelho de Sousa: Veja família de B.3.5.9
Notas sobre Manoel de Sousa Rodrigues: Em 1854, conforme o Registro Paroquial de Terras da freguesia de Jaicós, era possuidor de terras nos seguintes lugares:
– Altos (livro 1, página 8, registro nº 37).
– Barra (livro 1, página 8, registro nº 38).
– São Francisco (livro 1, página 8, registro nº 36).
Notas sobre Custódio Rodrigues de Sousa: Seus padrinhos de batismmo foram o Capitão Marcos Francisco de Araújo Costa e, provavelmente a esposa deste, sua tia paterna Maria Rodrigues.
Notas sobre José Marques de Souza: Batizado em 23-03-1790, conforme o seguinte registro: "Aos vinte e três dias do mês de março de mil sete centos e noventa na fazenda da Cachoeyra em desobriga fazendo as minhas vezes o Padre Manoel Joze Gomes Teyxeira baptizou solemnemenete e pos os santos óleos a José filho legítimo de Ignacio Coelho Rodrigues e Angella de Souza, forão padrinhos Carlos José de Carvalho e Ana Joaquina de Andrade moradores nesta freguesia, de que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar".
Casou com sua prima Maria Rodrigues do Espírito Santo. Depois de casado, morou inicialmente na fazenda Juazeiro, que pertencia ao seu sogro.
Em 08-08-1841, comprou a data Jatobá, de João Ferreira de Carvalho, "por dois contos e quinhentos réis e mais duzentos gados e miunças, pelo mesmo valor, totalizando cinco contos de réis". Veja o registro de um batismo, neste local, em 1842: "Aos deis dias do mês de agosto de mil oitocentos quarenta e dois em desobriga na fazenda Jatobá, nesta freguesia de Nossa Senhora da Vitória do Piauí, Bispado de São Luís do Maranhão, batizei solenemente e pus os santos óleos ao inocente Vital pardo com quatro meses de nascido, filho natural de Thomasia, escrava de José Marques de Sousa; foram seus padrinhos Manoel Valentim Ferreira de Carvalho e Isabel Dias Carneiro; e para constar mandei fazer este termo que assino. João de Sousa Martins - Vigário Colado".
No Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras - 2º volume (fl 45), consta o seguinte termo: "Declaro que possuo huma posse de terra na fazenda Moreira situada na Ribeira do Canindé que extrema para o Nascente com a fazenda da Volta, para o Sul com a fazenda Jatobá, para o Poente com a fazenda Formiga, para o Norte com a fazenda Possoens, sendo desconhecida a extenção das mesmas terras. Jatobá dezenove de maio de mil oito centos cinquenta e seis = José Marques de Souza = Forão me apresentados hoje este e outro exemplar. Oeiras trinta e hum de maio de mil oito centos cinquenta e seis. Padre João de Souza Martins - Vigário Collado = Pagou oito centos sicoenta réis. Martins. Está conforme o original. Era ut supra".
A fazenda Jatobá tornou-se o município de Bela Vista do Piauí, onde a maioria dos habitantes são descendentes de José Marques.
Notas sobre Maria Rodrigues do Espírito Santo: Veja família de B.3.5.6
Notas sobre Perpétua Rodrigues de Sousa: Foi batizada conforme o seguinte registro:
“Aos treze dias do mês de novembro de mil setecentos, noventa, e hum na capela de Nossa Senhora dos Humildes baptizou solemnemente, e poz os Santos Oleos o Padre Aniceto Ribeiro de Almeida a Inocente Perpetua filha legitima de Ignacio Rodrigues Coelho, e de sua mulher Angella de Souza, forão padrinhos José Theobaldo Coelho e sua mulher Maria Vitoria do Rozario, e para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Francisco Raimundo de Araujo”.
Este registro de batismo, encontrado em dezembro de 2020, além de revelar esta filha de Inácio, até então desconhecida, trouxe um outro fato surpreendente. O padrinho, José Teobaldo, filho de Valério Coelho, que em diferentes publicações era considerado “irmão jesuíta leigo”, aparece como marido de Maria Vitória, o que não seria possível, caso essa condição de religioso fosse verdadeira.
Notas sobre Vitória Maria de Jesus: Foi batizada na fazenda Paulista, conforme o seguinte registro: “Aos vinte e sete dias do mês de dezembro de mil setecentos e noventa e dois anos, em desobriga na Capella de Nossa Senhora dos Humildes da freguzia de Nossa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras do Piauhy, batizou solenemente e pôs os santos óleos o Padre Aniceto Ribeiro, a inocente Victoria, filha legítima de Ignacio Rodrigues Coelho e de sua mulher Angela de Souza; forão padrinhos Manoel Rodrigues Coelho e sua mulher Aldonça Micaela Freire de Andrade; e para constar mandei fazer este assento que assigno. Francisco Raimundo”.
Em 21/02/1856, declarou que era possuidora de uma posse de terra, onde tinha situação, na fazenda Brejo, “que extrema para o Nascente com Boa Vista, para o Poente com Gameleira, para o Norte com o Peixe, para o Sul com Sumidouro, sendo desconhecida a extensão da mesma” (INTERPI 1854, R 381).
Notas sobre Severino Coelho Rodrigues: Veja família de B.3.5.1
Notas sobre Izabel Rodrigues de Sousa: Sua data de nascimento foi deduzida a partir do seguinte registro de batismo:
“Aos trinta e um de dezembro de mil setecentos e noventa e nove anos na fazenda do Jacaré ribeira do Canindé, freguesia de Nossa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras do Piauhy, Bispado de São Luís do Maranhão, batizou solenemente com imposição dos santos óleos de licença minha o Padre Aniceto Ribeiro a párvola Izabel com dois meses de nascida, filha legítima de Ignácio Rodrigues Coelho e Dona Ângela de Soiza; foram padrinhos Estêvão Rodrigues Coelho, e sua mulher Dona Maria Mendes de Soiza, todos meus fregueses, de que para constar fiz este termo que assino. Fr Cosme Damião da Costa”.
Não se sabe se deixou descendentes.
Notas sobre Nicolau Tolentino Rodrigues: Possuía terras nos seguintes locais: São José, Brejo, Boa Vista, Peixe, Lagoa do Capim, Queimada Nova e Volta Grande.
Notas sobre Lourenço Rodrigues Coelho: Estima-se que ele nasceu entre 1756 a 1757 em Paulistana-PI. Ainda solteiro foi padrinho do seguinte batismo: "Aos quinze dias de janeiro de mil setecentos e setenta na fazenda do Paulista batizei solenemente e pus os santos óleos a Maria filha de Benta preta da Costa solteira, escrava de Valério Coelho Rodrigues, o moço; foram padrinhos Lourenço Rodrigues e sua irmã Teresa Vieira solteiros, todos moradores na dita fazenda, de três meses de nascida; de que para constar mandei fazer este Assento que assino. O Vigário Dionísio José de Aguiar".
Em 28 de maio de 1787 foi batizada a sua filha Maria do Carmo Rodrigues Coelho. Essa, consta como a segunda filha de Lourenço com a sua 1ª esposa Ana Maria de Jesus. Portanto, ele deve ter se casado entre 1784 a 1785. O ano de nascimento deve ser em torno de 1756 a 1757.
Proprietário das fazendas Cachoeira, Jacaré, Limoeiro, Morena, Pilões e Poço Redondo (1820).
Notas sobre Antônia Rodrigues Coelho: De Jaicós - PI.
Notas sobre Manoel Lourenço Rodrigues Coelho: Foi Presidente do Senado da Câmara de Oiras – PI, nos anos de 1819 e 1820.
Em 1855, conforme o Registro Paroquial de Terras de Oeiras – PI, declarou possuir “no Termo de Oeiras em terras a quantia de hum conto trinta e cinco mil réis digo mil quinhentos e cinquenta réis, sem distinção de braças na Fazenda Moreira, cujas terras extremão pelo lado do nascente com a fazenda da Volta, pelo lado do Sul com a fazenda Jatobá, pelo lado do Poente com a fazenda Formiga, e pelo lado do Norte com a fazenda Possoens de Sua Alteza Januaria”.
Notas sobre Pedro Alexandre Rodrigues Coelho: Mucambo, Piauí.
Termo do registro de batismo: “Aos dezaceis dias do mês de Abril de mil sete centos e noventa e hum anos na Cappella de Nossa Senhora dos Humildes do Paulista, filial desta Matriz de Nossa Senhora da Victoria do Piauhy Bispado do Maranhão Bpatizou solemne mente e pos os santos óleos o Padre Frei Luís de Bolonha Micionario Apostolico ao inocente Pedro filho legitimo de Lourenço Rodrigues Coelho e de sua mulher Anna Maria de JEZUS, forão padrinhos Joze Rodrigues Coelho, desta freguesia, e Crhistina Maria de Jesus, da freguesia de Conceizão do Arcebispado da Bahia, de que para constar mandei fazer este assento que assigno.”
Conforme o Registro Paroquial de Terras de Jaicós, de 28 de maio de 1856, tinha posses nas fazendas Boa Vista e Serra.
Casou-se ainda uma segunda vez.
Notas sobre Reinaldo Rodrigues Coelho: Foi batizado conforme o seguinte registro:
“Aos vinte, e dous dias do mês de abril de mil sete centos, e noventa, e dous na Capella de Nossa Senhora dos Humildes desta freguesia o Padre Aniceto Ribeiro baptizou solemnemente e pôs os Santos Oleos ao inocente Reinaldo filho legitimo de Lourenço Rodrigues Coelho e de sua mulher Ana Maria de Jezus; forão padrinhos Joze Theobaldo Coelho e sua mulher Maria Victoria do Rozario; de que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Francisco Raymundo de Araujo”.
Boa Vista, Jaicós – PI.
Proprietário da fazenda Mocambo (1820).
Notas sobre Francisco Gonçalo Rodrigues Coelho: Jacarés, Piauí.
Notas sobre Manoel Rodrigues da Silva: Veja família de B.3.3.8
Notas sobre Maria do Carmo Rodrigues Coelho: Sumidouro.
Notas sobre Ana Maria Rodrigues Coelho: De Arapuá, Dormente - PE.
Notas sobre Valério Fernandes Coelho: De Arapuá, Dormente - PE.
Notas sobre Felipe Benício Rodrigues Coelho: De Piranha, Ouricuri - PE. De acordo com relatos familiares, Felipe Benício recebeu este nome por ter nascido no dia de São Felipe Benício. Muitos de seus descendentes incorporaram o sobrenome “Benício”.
Notas sobre Tereza Oliveira Coelho: Areia Comprida.
Notas sobre Manoel Florêncio Rodrigues Coelho: De Ouricuri, PE.
Notas sobre Maria Alves de Carvalho: Poço Redondo, Paulistana – PI.
Notas sobre Águida Rodrigues de Santana: Até 1768 era solteira, quando foi madrinha de batismo, juntamente com o seu irmão José Rodrigues. Em 1777 ela já era casada. Portanto, é provável que tenha nascida entre os anos 1757 a 1758.
Registro onde consta que ela era solteira: “Aos dezenove de setembro de mil setecentos secenta e nove, digo oito, na Fazenda do Paulista batizei solemnemente, e pus os santos óleos a Romana filha de Luzia Mistissa solteira escrava de Manoel de Souza Martins. Forão padrinhos Joze Roiz Coelho e sua irmã Agueda solteiros moradores na dita fazenda; e do que para constar mandei fazer este assento que assino. O Vigário Dionizio Joze de Aguiar”.
Em 1788, já casada, morava na fazenda Boa Vista conforme o seguinte registro: “Aos dezasete dias de agosto de mil sete centos e oitenta e oito na fazenda da Boavista desta freguesia de Nossa Senhora da Vitoria de Oeiras do Piauhy, Bispado do Maranhão, em desobriga baptizou solemnemente o Vigario Encomendado que foi desta Igreja, o Padre Henrique Joze da Silva, poz os santos óleos a Maria nascida a dezaseis de agosto de mil sete centos e oitenta e sete, filha legítima de José Alvares Pereira e de Clemencia Maria do Espírito Santo; forão padrinhos Dionizio da Costa Velozo, e sua mulher Dona Aguida Rodriguez, todos moradores na referida fazenda da Boavista, do que paraconstar mandei fazer este assento que assignei. O Coadjutor Joze Francisco Pinto da Costa”.
Conforme o “Índice das Cartas de Sesmarias Registradas na Junta da Real Fazenda” (1789 – 1809), possuía as seguintes terras:
“Boa Vista – Data com três léguas de comprido e uma de largo, extremando para o Nascente com a Fazenda da Serra, para o Poente com a Fazenda Curral dos Defuntos e Pedra Dágua, para o Norte com as do Peixe, Joazeiro e Capivara e para o Sul com a Mamonas. Concedida em 12 de Dezembro de 1798 a Dionizio da Costa Velloso e registrada a fl. 27”. Boa Vista, Jaicós-PI.
Notas sobre Dionísio da Costa Veloso Filho: Proprietário das fazendas Boa Vista dos Coelhos e Marreiros (1820).
Notas sobre Valério da Costa Veloso: Possuidor de terras, conforme a seguinte Carta de Data de Sesmaria:
“Fazenda Boa Vista – Ribeira do Itahim – Oeiras – Data com três léguas de comprido e uma de largo, extremando com as fazendas das Serras, Curral dos Defuntos, Pedra d’Agua, Peixe, Joazeiro, Capivara e Mamonas. Concedida em 14/09/1818 a Valerio da Costa Velloso e registrada a fl. 168”.
Em 1820, era o proprietário da fazenda Serrinha.
Conforme o Registro Paroquial de Terras de Jaicós, em 28/05/1856, era possuidor de terras nas Fazendas Boa Vista, Boqueirão, Carnaubinha, Palmas, Pedra Dágua, São Bento, Surubim e Várzea.
Notas sobre Ana Coelho Rodrigues: Veja família de B.3.5.4
Notas sobre Úrsula: Batizada no dia 01-10-1783. Foram seus padrinhos, seu tio materno Estevão Coelho Rodrigues e sua mulher Mariana Mendes de Sousa.
Notas sobre Ana Coelho Rodrigues da Costa Veloso: Batizada na fazenda Boa Vista, em 13-01-1787, sendo seu padrinho, Manoel de Sousa de Eça.
Notas sobre Miguel da Costa Veloso: Fazenda Caldeirão, Jaicós - PI. Foi batizado na fazenda Boa Vista, em 18-08-1788, sendo seus padrinhos, Francisco Antônio Mendes e sua mulher Maria do Rosário de Sousa.
Notas sobre Izabel Mendes de Sousa: Veja família de B.3.5.5
Notas sobre Vicente Coelho da Costa Veloso: Batizado em 01-05-1793, sendo padrinhos Manoel Rodrigues Coelho e Maria Joaquina. Ao lado deste assento, tem uma observação de que foi feita uma certidão do mesmo, em 14 de julho de 1813. Provavelmente nesse período, deve ter ocorrido o seu casamento com Ana Maria do Espírito Santo.
Notas sobre Helena Rodrigues Costa Veloso: Capivara, Jaicós-PI.
Notas sobre José Barbosa de Carvalho: Veja família de B.3.12.9
Notas sobre José Coelho Rodrigues da Costa Veloso: Proprietário da fazenda Boa Esperança (1820).
Notas sobre Antônio Coelho da Costa Veloso: Proprietário das fazendas Cocos e Tapera (1820). Juazeiro, Paulistana-PI.
Notas sobre Ângela Coelho: Veja família de B.3.5.12
Notas sobre Francisco da Costa Veloso: Morava na fazenda Joaseiro.
Notas sobre Roberto da Costa Veloso: Embora não se tenha ainda encontrado o seu assento de batismo, é possível deduzir que seja filho do casal citado, considerando o local e período em que viveu.
Notas sobre Domiciana Rodrigues de Santana: Segunda.
Na maioria dos escritos consta: Domiciana Rodrigues de Santana; no entanto está consignado em documento de registro de posse de terra de 11 de fevereiro de 1819, como: Domiciana Vieira de Carvalho.
Nascida entre 1758 e 1759, conforme o seguinte documento encontrado por Ivonete Paixão, em 26 de abril de 2022, constante do processo de Genere de seus cinco filhos, instaurado em 1793: “José João Bechiman Sacerdote secular Escrivão da Camera Eclesiastica nesta cidade do Maranhão Certifico que em cumprimento do despacho proferido nestes autos ap 5 do que da Requisitoria revendo um livro findo de assento de batizados da Freguesia de oeiras do Piauì deste Bispado, nele ap 68 achei o assento de batismo de Domiciana Vieira de Carvalho, a qual é do teor seguinte “ Aos desanove dias do mês de julho de mil setecentos e cincoenta e nove anos na fazenda do Paulista Ribeira do Canindé o Revendo Padre José de Figueredo da companhia de Jesus andando em desobriga com licença minha batizou solenemente e pós os santos oleos a Domiciana filha legitima de Valério Rodrigues Coelho e de sua mulher Domiciana Vieira: foi padrinho Ilario Vieira de Carvalho solteiro todos desta freguesia, do que para constar fiz este assento que assinei O vigário encomendado Francisco Rodrigues Fontes” e não continha mais em assento aqui fielmente copiado do próprio...”
Ainda solteira, aparece como madrinha, no seguinte registro: “Aos quatorze dias do mes de janeiro de mil sete centos e setenta, na Fazenda do Paulista, Baptizey solemnemente e pus os Santos Oleos a Germana filha de Maria pretta Angolla solteyra escrava de Valério Coelho Rodrigues; forão padrinhos Valério Coelho Rodrigues, mosso, e sua irmã Domiciana Vieyra, todos moradores na ditta fazenda, de quatro mezes de nascida; de que para constar mandey fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar”. Casou-se em 13 Fev 1777, com o Tenente Francisco Machado de Sousa, natural da Vila de São Luiz, arcebispado de Angra, em Portugal.
Conforme o “Índice das Cartas de Sesmarias Registradas na Junta da Real Fazenda” (1819 – 1823), era possuidora das seguintes terras: “Fazenda Curralino – Ribeira do Piauhy – Data com três léguas de comprido e uma de largo, correndo o comprimento de Nascente a Poente e a largura de Norte a Sul, a extremar para o Nascente com a fazenda do Sucuriú, no lugar Olho d’Agua da matolagem, para o Poente com a fazenda do Papagaio, para o Norte com a fazenda do Olho d’Agua do Real Fisco e para o Sul com a fazenda do Mocaitá. Concedida em 11 de fevereiro de 1819 a Domiciana Vieira de Carvalho e registrada a fl.12” (Carta de Data e Sesmaria Nº 17, fls 37v a 39).
Viveu, com Francisco Machado, na freguesia de Senhor do Bonfim da Mata, atual município de Mata de São João – BA.
Registro de óbito: “Aos 24 de 7br.º de 1833 faleceu Domiciana Vieira de Carvalho viúva com idade de 70 anos foi sepultada em terra solene desta Matriz do Senhor do Bomfim da Matta de São João; do que para constar mandei fazer este, e assignei. O Vigº Luiz Antonio dos Santos”. Com base na data de seu batismo (19/07/1759), Domiciana teria falecido com 74 anos de idade e não 70, como consta neste registro.
Notas sobre Francisco Machado de Souza: Registro de óbito: “Aos três dias do mês de fevereiro de mil oito centos e cinco annos, nesta Freguesia do Bomfim da Matta faleceu com todos os Sacramentos, e com o seu testamento o Alferes Francisco Machado de Souza casado com D. Domiciana Vieira de Carvalho em hábito de São Francisco, foi sepultado das grades para cima. O Vigário Firmiano José Morais de Souza”.
Notas sobre Anna de Sousa Machado: Terceira.
Batizada conforme o seguinte Assento de Batismo: “Aos vinte e sete dias do mês de dezembro de mil sete centos e setenta e sete anos, de licença minha, na Capella de Nossa Senhora da Boa Viagem filial desta freguesia, pôs o Padre João Ferreira os Santos Óleos a Anna parva, baptizada por necessidade em casa pelo Padre Balthazar Fernandes, filha legítima de Francisco Machado e de Domiciana Vieira, fregueses desta freguesia . O Vigário Veríssimo José Rodrigues”.
Notas sobre Maria de Sousa Machado: Mata de São João – BA.
Notas sobre Valério de Sousa Machado: Foi citado nos seguintes assentos de batismos:
“Aos vinte e três dias do mês de janeiro de mil sete centos e noventa e seis anos, nesta freguesia do Bonfim da Matta, baptizei solemnemente e puz os santos óleos a Maria, filha legítima de Manoel Barbosa e de Martinha das Virgens; foi padrinho Valério de Sousa Machado solteiro, morador nesta freguesia”.
“Aos oito dias do mez de julho de mil oito centos e cinco annos, nesta freguesia de Bonfim da Matta, puz os Santos óleos a Jozefa filha legítima de Jozé Bento e de Anna Francisca, a qual foi baptizada em caza por nascer doente por Valério de Sousa Machado, morador na freguesia de Santo Amaro de Ipitanga, e os mais desta freguesia”.
“Aos cinco dias do mês de fevereiro de mil oito cento e oito anos, nesta freguesia de Bonfim da Mata, baptizei e puz os Santos óleos a Francisca, com sete dias de nascida, filha natural de Maria Escrava de Valério de Sousa Machado”.
Notas sobre Francisco de Sousa Machado: Já era padre em 1809, quando fez o seguinte batismo:
“Aos dezesseis dias do mês de julho de mil oitocentos e nove em desobriga nesta fazenda do Sucuriú freguesia de Nossa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras, Bispado de São Luís do Maranhão, de licença minha batizou solenemente e pôs os Santos Óleos o Padre Francisco Machado de Sousa a párvola Raymunda Maria, nascida a seis de novembro do anno pretérito de mil oito centos e oito, filha legítima de Manoel Marques dos Reis e Anna Maria de Jesus, neta paterna de Miguel ... de Souza e Anna Maria da Conceição e materna de José Rodrigues Coelho e Crystina Maria de Jesus, forão padrinhos José Rodrigues Coelho seu avô, e Brizida Maria de Jesus sua tia, do que para constar mandei fazer este termo em que me assigno. Frei Cosme Damião da Costa”.
Foi Vigário da Freguesia de Mata de São João, na Bahia, nas décadas de 1820 e 1830.
Notas sobre José de Sousa Machado: Em 27-12-1830, na freguesia de Senhor do Bonfim da Mata, foi padrinho de batismo de João, filho de sua sobrinha Luzia Maria Machado. Foi oficiante o seu irmão, o vigário Francisco de Sousa Machado. Mata de São João – BA.
Notas sobre Antônio de Sousa Machado: Em 08/05/1831, na freguesia do Senhor do Bomfim da Mata, foi padrinho de batismo de Joana, filha de José Rodrigues Pereira e de Cecília Maria. Foi oficiante o seu irmão, o vigário Francisco de Sousa Machado.
Notas sobre Francisca de Sousa Machado: Registro de batismo: “Aos seis dias do mês de abril de mil sete centos e noventa, baptizou, de licença minha, o Padre Balthazar Fernandes, na capella de Nossa Senhora da Boa Viagem, filial desta freguesia a Francisca, parva, filha legítima de Francisco Machado e de Domiciana Vieira; foi padrinho Antônio da Silva Mattos, viúvo, e morador nesta freguesia. O Vigário Verissimo José Rodrigues”.
Notas sobre Anna Machado: Assento de Batismo: “Aos vinte e quatro dias do mês de maio de mil sete centos e noventa e um, baptizou de licença minha o Padre Balthazar Fernandes, a Anna, parva, filha de Francisco Machado e de Domiciana Vieira; foi padrinho Antônio da Silva Mattos, viúvo morador nesta freguesia. O Vigário Verissimo José Rodrigues”.
Ascendente dos Silveiras da Bahia. Camisão – BA.
Notas sobre Micaela de Sousa Machado: Registro de batismo: "Aos dezasete dias do mês de janeiro de mil sete centos e noventa e sete anos, nesta freguesia de Bomfim da Matta baptizei e pus os santos óleos a Micaela filha legítima do Alferes Francisco Machado de Souza e de Dona Domiciana Vieira de Carvalho, nascida de quinze dias; foi padrinho o Padre Balthazar Fernandes Seixas, todos moradores nesta freguesia. O Vigário Firmiano José Morais de Souza".
Notas sobre Manoel Rodrigues de Macedo: Veja família de B.3.4.5
Notas sobre Anna: Assento de batismo: “Aos sete dias do mês de fevereiro de mil oito centos anos, nesta freguesia do Bomfim da Matta o Padre Balthazar Fernandes Seixas baptizou em casa por necessidade por nascer doente a Anna, filha legítima do Alferes Francisco Machado de Souza e Dona Domiciana Vieira, e no dia quatorze do dito mês acima nomeado de manhã o mesmo padre lhe pôs os santos óleos, na Capella de Nossa Senhora da Boa Viagem, todos desta freguesia. O Vigário Firmiano José Morais de Souza”.
Notas sobre Tereza Rodrigues de Jesus: Nascida provavelmente entre os anos de 1759 ou 1760. Em 15.01.1770 ainda era solteira, quando foi madrinha de filha de uma escrava do seu irmão Valério Filho.
O casamento ocorreu em 01/11/1776, dentro da faixa etária de casamento entre 15 a 18 anos.
Em 1770, seu nome aparece como Teresa Vieira, no seguinte registro: “Aos quinze dias de janeiro de mil setecentos e setenta na fazenda do Paulista batizei solenemente e pus os santos óleos a Maria filha de Benta preta da Costa solteira, escrava de Valério Coelho Rodrigues, o moço; foram padrinhos Lourenço Rodrigues e sua irmã Teresa Vieira solteiros, todos moradores na dita fazenda, de três meses de nascida; de que para constar mandei fazer este Assento que assino. O Vigário Dionísio José de Aguiar”.
O seguinte documento, de 1798, traz a alforria de Anacleto, filho de Cosma, escrava do casal: “Aos dez dias do mês de agosto de mil setecentos noventa e oito anos, na fazenda da Boa Esperança da freguesia de Nossa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras Bispado de São Luís do Maranhão, em desobriga batizei solenemente e pus os santos óleos a Anacleto filho natural de Cosma escrava do Capitão João Barbosa de Carvalho o qual estando presente e juntamente com sua mulher D. Thereza Rodrigues de Jesus, com as testemunhas abaixo assignadas disse que de sua livre vontade forriava o dito párvolo Anacleto, e que ficará gozando da sua liberdade como se nascesse forro e livre do ventre de sua mãe, e para constar fiz este assento em que assignarão a sua mulher D. Thereza Rodrigues de Jesus, por não saber escrever pediu ao Sr Capitão Marcos Francisco por ela assignasse: foram padrinhos D. Anna Francisca e Antão Barbosa, do que tudo para constar fiz este termo que assignarão; Mathias Barbosa da Costa – Coadjutor; João Barbosa de Carvalho; Assino a rogo de D. Thereza Roiz de Jesus e como testemunha Marcos Francisco de Araújo Costa; como testemunha Dionízio da Costa Vellozo”. (FamilySearch: Batismos – Paróquia de Nossa Senhora da Vitória, Oeiras – PI, livro 08, 11 Jul 1796 – 9 Dez 1801).
Viveu em Serra, Jaicós-PI.
Notas sobre João Barbosa de Carvalho: (terceiro).
Antes de casar-se com Teresa, João Barbosa morava na fazenda dos Jacus, como se vê no seguinte registro: “Aos doze de setembro de mil setecentos e secenta e sete na fazenda da Talhada, batizei solenemente e pus os santos óleos a João Índio Timbira, de seis para sete anos apanhado em conquista. Foi padrinho João Barbosa de Carvalho solteiro morador na fazenda dos Jacus, e para constar mandei fazer este assento que assina. O Vigário Dionizio José de Aguiar”.
Conforme o “Índice das Cartas de Sesmarias Registradas na Junta da Real Fazenda” (1819 – 1823), João Barbosa era possuidor das seguintes terras: “Cocos – Oeiras – Data com três léguas de comprido e uma de largo, extremando ao Nascente com as fazendas Furta-lhe a volta e Currais Velhos, ao Poente com a do Corrente, ao Norte com Tapera e ao Sul com as fazendas Talhada e Tabuleiro, podendo fazer do comprimento largura e vice-versa. Concedida em 22 de Julho de 1819 a João Barbosa de Carvalho e registrada a fl.62”. Em 1820, também era proprietário das fazendas Sete Serras e Salgadinho. Serra, Jaicós-PI.
Notas sobre Maria Barbosa de Carvalho: Nasceu em outubro de 1777, batizada, com um mês de nascida, pelo padre Francisco da Costa Veloso. Foram padrinhos, sua tia materna Maria Rodrigues de Santana e o seu marido Marcos Francisco de Araújo Costa.
Notas sobre Domiciana Damazia de Carvalho: Seu nome completo só foi conhecido em julho de 2021, quando foram encontrados os registros de batismos de seus filhos, nascidos entre 1803 e 1811.
É provável que esta seja a Domiciana, nascida em janeiro de 1779 e batizada em 13 de julho de 1779, na fazenda Itaim, tendo como padrinhos, o seu avô Sargento Mor João Barbosa de Carvalho e a sua tia paterna, Perpétua Barbosa de Carvalho. Neste caso, resta saber se a Domiciana Maria de Jesus (G.II.10.2), c/c Manoel Rodrigues da Silva, também é filha de Tereza e João Barbosa.
Notas sobre Alexandre Bartolomeu de Carvalho: Batizado durante uma desobriga na fazenda Serra, no dia 2 de outubro de 1783. Foram padrinhos o Alferes Marcos Francisco de Araújo Costa e sua mulher Maria Rodrigues de Santana, filha de Valério Coelho. Serra, Jaicós - PI.
Notas sobre Josefa Barbosa de Carvalho: Registro de batismo:
“Aos vinte e seis dias de agosto de mil sete centos e oitenta e oito na fazenda da Serra, freguesia de Nossa Senhora da Vitoria de Oeiras do Piauhy, Bispado do Maranhão, em desobriga baptizou solemnemente e poz os santos óleos, o Vigario Encomendado, que foi desta Igreja, o Padre Henrique Joze da Silva a Josefa, nascida aos treze de março do mesmo anno, filha legitima do Alferes João Barbosa de Carvalho, e de Dona Thereza Rodriguez de Jesus, moradores na referida fazenda da Serra: forão padrinhos Francisco Barbosa Dantas, cazado, morador na fazenda do Jacus e Dona Joanna Thomazia de Carvalho, solteira, por procuração que apresentou Afonso Joze Antonio Ferreira, morador nas Varjotas, do que para constar mandei fazer este assento que assignei. O Coadjutor Joze Francisco Pinto da Costa”.
Notas sobre Raimunda Barbosa de Carvalho: Foram padrinhos de batismo: Francisco Ribeiro de Almeida e Maria Joaquina Barbosa. Era desconhecida até dezembro de 2020, quando este registro foi encontrado.
Notas sobre José Barbosa de Carvalho: Registro de batismo: "Aos doze dias do mês de agosto de mil setecentos e noventa e oito anos, na fazenda da Serra da freguesia de Nossa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras-PI Bispado do Maranhão em desobriga batizei solenemente, e pus os santos óleos a José que nasceu a vinte nove de maio do dito ano, filho legítimo do Capitão João Barbosa de Carvalho e D. Thereza Rodrigues de Jesus; foram padrinhos Bartolomeu Barbosa de Carvalho e Domiciana Damázia de Carvalho, todos desta freguesia de Oeiras do que para constar fiz este assento em que assigno. Mathias Barbosa da Costa - Coadjutor". Proprietário das fazendas Tapera e Cocos (1820). Fazenda Capivara, Jaicós - PI.
Notas sobre Helena Rodrigues Costa Veloso: Veja família de B.3.10.7
Notas sobre João Barbosa de Carvalho III: Foi batizado em 27.07.1791, sendo padrinhos Carlos José de Carvalho e Ana Joaquina Freire de Andrade, c/c Maria Benedita Dantas, primeiras núpcias desta.
Notas sobre Maria Benedita Dantas: Não deixou descendentes do casamento com Manoel Martins de Sousa Filho.
Notas sobre José Teobaldo Coelho Rodrigues: Apesar dos livros sempre apontarem como o caçula dos filhos de Valério e Domiciana, ele não deve ter sido o último deles, tendo em vista que o seu irmão José Florêncio nasceu em outubro de 1769, quando Domiciana já tinha mais de 41 anos de idade (dificilmente uma mulher teria condições de gerar filhos acima dessa idade, naquela época).
Estima-se que José Teobaldo tenha nascido entre 1760 (após o nascimento de Teresa Rodrigues de Jesus) a 1766 (antes do nascimento de Manoel Rodrigues Coelho, em março de 1767).
Casou-se com Maria Vitória do Rosário. Seu nome consta no livro de Abimael como Teobaldo Coelho Rodrigues e no de José Teles, como José Teobaldo Rodrigues Coelho. Entretanto, no Assento de Batismo de José, filho de seu irmão Florêncio, no qual foi padrinho, que ocorreu em 20 de março de 1790, na fazenda Carnaíbas, seu nome está escrito “José Theobaldo Coelho Rodrigues”. No mencionado registro, não há qualquer referência ao seu estado civil ou que fosse religioso, embora, diferentes publicações informem que era “jesuíta leigo”. Entretanto, considerando que à época os jesuítas já haviam sido expulsos do Brasil, é possível que tenha pertencido a outra ordem religiosa.
Os registros adiante transcritos, de 1791, onde aparecem os nomes de Teobaldo e de sua mulher, contradizem a narrativa de que teria sido religioso:
“Aos dez dias do mês de novembro de mil setecentos, noventa, e hum na capela de N.S.dos Humildes baptizou solemnemente, e poz os Santos Oleos a Inocente Maria filha legitima de Manoel Rodrigues Coelho, e de sua mulher Aldonsa Freire de Andrade, o Padre Aniceto Ribeiro de Almeida, forão padrinhos Joze Theobaldo Coelho e sua mulher Maria Vitoria do Rozario, e para constar mandei fazer este assento que assignei. O Vigario Francisco Raimundo de Araujo”.
“Aos treze dias do mez de novembro de mil setecentos, noventa, e hum na capela de Nossa Senhora dos Humildes baptizou solemnemente, e poz os Santos Oleos o Padre Aniceto Ribeiro de Almeida a Inocente Perpetua filha legitima de Ignacio Rodrigues Coelho, e de sua mulher Angella de Souza, forão padrinhos José Theobaldo Coelho e sua mulher Maria Vitoria do Rozario, e para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Francisco Raimundo de Araujo”.
Adiante, registro de batismo de seu escravo Antônio: “Aos onze dias do mez de Agosto de mil setecentos, e noventa e hum anos em desobriga na Cappella do Paulista desta freguesia baptizou solemnemente e poz os Santos Oleos o Padre Manoel Joze Gomes Teixeira a Antonio, adulto de nassão Rebolo de idade pouco mais ou menos de dez anos, escravo de Joze Theobaldo Coelho Rodrigues morador no referido lugar: forão padrinhos Luis Maria ..., e Barbara, forra, de que para constar fiz este assento que assigno. Mathiaz de Lima Taveira”.
Notas sobre Dionísia Rodrigues de Santana: Quanto ao período estimado de nascimento, segue a mesma linha de raciocínio do seu irmão José Teobaldo Coelho Rodrigues, ou seja, entre os anos de 1760 a 1766, podendo inclusive haver uma inversão de ordem, ou seja, ela ser a 13ª filha e o José Teobaldo o décimo quarto.
Casou-se em 1781 conforme o seguinte registro:
“Aos dezenove dias do mês de agosto de mil sete centos e oitenta e hum annos, na Capella de Nossa Senhora dos Humildes da Fazenda do Paulista nas Cabeceiras do Canindé, feitas as denunciasoens na forma do Concílio Tridentino, nesta freguesia onde os contraentes são moradores e fregueses, sem descobrir impedimento algum, por mandado do Reverendo Vigário Geral o padre André da Silva perante quem desmonstraram livres e desimpedidos, demonstrando o contraente ser solteiro livre desimpedido e mostrando os banhos e certidão do batismo do seu natural e apresentando ambos os banhos correntes desta freguesia onde a contraente he natural moradora e freguesa, em presença do Reverendo Padre Custódio de Carvalho, digo Custódio Vieira de Carvalho, de licença minha, sendo presentes por testemunhas o Alferes Marcos Francisco de Araújo Costa e o Alferes José Ferreira de Carvalho, se receberam por palavras de presente José da Costa Maurisio, filho de Marcos da Costa Mauricio e de sua mulher Thereza Maria de Jesus, natural e batizado na freguesia de São Pedro de Muritiba, Arcebispado da Bahia, com Dionizia Rodrigues, filha de Valério Coelho Rodrigues e de Domiciana Vieira moradores na dita fazenda e logo lhes deu as bensoens conforme os ritos e cerimõnias da Santa Madre Igreja, do que para consta mandei fazer este assento que assino. O Vigário Dionizio José de Aguiar”.
Constam como padrinhos, no seguinte assento: “ Aos trinta e um dias do mês de maio de mil oitocentos e três, nesta Matriz de Nossa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras, bispado de São Luís do Maranhão, o Reverendo Coadjutor Mathias Pereira da Costa baptizou solenemente e pôs os santos óleos ao párvolo José, com um mês de nascido, filho legítimo de Manoel da Cunha Simões e de Dona Thereza da Silva; forão padrinhos José da Costa Mauriz e Dionízia Rodrigues Coelho, todos meus fregueses; do que para constar fiz este termo que assino. Damião da Costa Medeiros”.
Em documento de 1820, constava como proprietária da fazenda Sucuruiu. Moreira, Simplício Mendes-PI.
Notas sobre Marcos Coelho da Costa Mauriz: Viveram no lugar "MOREIRA" em Simplício Mendes-PI.
Notas sobre Umbelina: Essa Umbelina possivelmente seria a mesma mencionada como sua escrava, nesse registro de 1834:
“Aos vinte e cinco dias do mez de julho de mil oito centos e trinta e quatro, andando em desobriga nesta Freguezia de Nossa Senhora da Vitória da Cidade de Oeiras Bispado do Maranhão, batizei solenemente e pus os Santos Óleos a Maria, parda, com quatro mezes de nascida, filha natural de Umbelina escrava de Marcos da Costa Mauris, forão padrinhos Euzébio de Souza e Rufa Gomes, e para constar mandei fazer este Termo em que assigno. O Vigário Encomendado Francisco de Paula da Silva”.
O seguinte assento de batismo de uma filha de Marcos e Umbelina, * 1840, reforça essa possibilidade:
“Aos sete dias do mês de novembro de mil oito centos e quarenta em Desobriga na fazenda Sucuriú nesta Freguesia de Nossa Senhora da Victoria do Piauhy Bispado do Maranhão Baptizei Solemnemente e pus os Santos Olleos a Inocente Maria parda com vinte e quatro dias de nascida, filha legítima de Marcos da Costa Mauris e sua mulher Umbelina, forão Padrinhos Benedicto José, e Matildes, digo e Maria Victhoria. E para constar mandei fazer este assento em que assignei. João de Souza Martins – Vigario Encomendado”.
Em 22/02/1856, conforme o Registro Paroquial de Terras de Oeiras (fl 104), por meio de seu procurador Carlos Mendes de Carvalho, declarou possuir três posses de terras na fazenda Curralinho, havidas por herança paterna e materna, que limita “ao Nascente com as catingas gerais, ao Norte com a fazenda Pobre ou Itans, ao Poente com a fazenda Jacaré e Riacho Fundo que antigamente fez parte da fazenda Sucuriú, ao Sul com a fazenda Sobrado ...”.
Na mesma data, declarou possuir outras duas terras, naquela área:
– a primeira, “meia legoa de terra na fazenda do Sucuriú na qual tem uma situação ..., havida por compra ..., limita ao Nascente com o Riacho Fundo ..., ao Norte com a fazenda da Água Branca, ao Poente com as fazendas Curralinho e Mucaitá; e ao Sul com a fazenda Jacaré ...”.
– a segunda, uma posse de terra na fazenda Riacho Fundo, “havida por doação, limita ao Nascente com a fazenda Itans, ao Norte com a mesma fazenda Itans, ao Poente com a fazenda Sucuriú, e ao Sul com a fazenda Curralinho, ...”.
Notas sobre Manoel Rodrigues Coelho: De Paulistana - PI. Assento de Batismo: "Aos três dias de agosto de mil setecentos e sessenta e sete, nesta fazenda do Paulista, batizei solenemente e pus os santos óleos a Manoel, filho de Valério Coelho Rodrigues e de sua mulher Domiciana Vieira. Foram padrinhos José Coelho Rodrigues e sua irmã Anna Rodrigues, casados, todos moradores nesta fazenda, com quatro meses de nascido; e para constar mandei fazer este assento o qual assino. O Vigário Dionízio José de Aguiar".
Ano presumível do casamento: 1794, tendo em vista o batismo do seu primeiro filho Francisco José Rodrigues, ocorrido em 19-06-1795.
Casou-se com Aldonça Micaela Freire de Andrade, nascida em 31 de maio de 1775, filha de Diogo Antônio Freire de Andrade e de Thomazia da Silva, conforme o seguinte assento de batismo: “Aos oito de junho de mil sete centos e setenta e sinco nesta Matriz de Nosa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras Baptizei Solemnemente e pus os Santos Óleos a inocente Aldonça filha legítima de Diogo Freire de Andrade e de sua mulher Thomasia da Silva. Foram padrinhos o Sargento Mor Manoel Pinheyro Ozorio e sua mulher Dona Joanna Thomazia Clara, de oito dias de nascida de que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar”.
Antes de casar-se com Thomasia da Silva, mãe de Aldonça, seu pai, Diogo Freire de Andrade, foi casado com Francisca da Silva Moreira, conforme se vê no seguinte registro: “Aos dezoito de dezembro de mil sete centos e secenta e oito, nesta Matriz de N. Senhora da Vitória batizou solenemente e pos os santos óleos de licença do parocho, o Fr Francisco da Costa, a inocente Anna Joaquina filha legítima de Diogo Antônio Freire de Andrade, e de Francisca da Silva Moreira; forão padrinhos o Capitam Mor Domingos Barreiros e Coleta da Silva solteiros e tem de nascida hú anno e dous mezes, do que fiz este assento que asignei. O Coadjutor Antônio Gonçalves Neves”.
Conforme o “Índice das Cartas de Sesmarias Registradas na Junta da Real Fazenda (1789 – 1809)”, Manoel era possuidor das seguintes terras junto a Fazenda Paulista, no lugar Cracoyá (?): “Data com três léguas de comprido e uma de largo, extremando para o nascente com a Fazenda do Mulungú, para o Norte com a Serra Vermelha e Ithainzinho, para o Poente com o Sítio da Aldeia e para o Sul com a dita sua Fazenda Paulista e Carnahíbas de José Rodrigues. Concedida em 26 de novembro de 1798 a Manoel Rodrigues Coelho e registrada as fls 2”.
Notas sobre Aldonça Micaela Freire de Andrade: De Paulistana - PI.
Notas sobre Vitória Coelho: De Paulista.
Notas sobre Clara Maria de Jesus: Veja família de B.3.4.15
Notas sobre Ana Joaquina dos Humildes: Sua tia Anna Joaquina da Conceição deixou em testamento: “...instituo meus herdeiros os meus sobrinhos ..., e Anna Joaquina dos Humildes, filha de minha finada irmã Leocadia, que terão iguaes quinhões”.
Notas sobre Arnaldo José Rodrigues: De Barreiro, São Bento, Rajada.
Notas sobre Anna Francisca de Jesus: Segundo relatos orais, era uma índia que “foi pega a dente de cachorro”, levada para a fazenda e vindo depois a constituir família com Arnaldo Bravo.
Faleceu viúva, na Fazenda Maravilha conforme o seguinte assento de Óbito feito no Cartório de Caboclo, Afrânio-PE:
Aos três dias do mês de abril de mil oito centos noventa e nove nesta Povoação de Caboclo terceiro districto do Município de Petrolina do Estado de Pernambuco, compareceu no meu cartório Francisco José Reges declarou que ontem, dois deste corrente, de noite, na Fazenda Maravilha, Parochia de Santa Maria Rainha dos Anjos, no segundo districto deste mesmo Município, faleceu sua May Anna Francisca de Jesus, do sexo Feminino, com oitenta e um anos de idade, viúva por falecimento de Arnaldo José Rodrigues, natural e residente neste Município, não deixou testamento, deixou oito filhos legítimos, morreu de morte natural, foi sepultada no semitério desta Povoação, e para constar lavrei este termo, que assigno com o declarante. Eu Francisco Matias Rodrigues escrivão do Juiz deste distrito que o escrevi.
Assinado por Francisco José Reges.
Notas sobre Reinaldo Rodrigues Coelho: Veja família de B.3.9.3
Notas sobre Joaquina Rodrigues de Andrade: De Curral Novo, Paulistana - PI.
Notas sobre João Damaceno Rodrigues: Veja família de B.3.4.4
Notas sobre Antônia Jezuína Rodrigues: Antônia Joaquina faleceu em 19 de junho de 1887, conforme o seguinte registro: “Aos dezenove de junho de mil oitocentos e oitenta e sete, faleceu da vida presente Antônia Joaquina Rodrigues, com noventa anos de idade, viúva de Gabriel José de Carvalho, moradora na freguesia do Paulista, cujo cadáver, envolto em hábito branco, depois de encomendado pelo Capellão Francisco Álvares Teixeira Lima, sepultou-se no cymitério da villa, aos vinte dias do mesmo mês; e para constar mandei abrir este assento em que me assigno. Cônego Claro Mendes de Carvalho”. Alegria. Paulistana – PI.
Notas sobre Gabriel José de Carvalho: Em 28 de maio de 1856, conforme o Registro Paroquial de Terras de Jaicós, Gabriel José de Carvalho tinha as seguintes posses:
– 1 na fazenda Feramenta, extremando com as fazendas, Curralinho ao Nascente, Volta ao Poente, Poções e Saco ao Norte, Pilões e Boqueirão ao Sul.
– 3 na fazenda Poções, extremando com as fazendas Jacobina ao Nascente, Saco ao Poente, Sobrado e Bom Jardim ao Norte, Jacaré e Curralinho ao Sul.
– 1 na fazenda Saco, extremando com as fazendas, Poções ao Nascente, Volta ao Poente, Bom Jardim ao Norte e Ferramenta ao Sul.
– 1 na fazenda Volta, extremando com as fazendas, Saco ao Nascente, Mucambo ao Poente, Bom Jardim ao Norte, Ferramenta e Boqueirão ao Sul.
Notas sobre Valério Rodrigues Coelho Neto: Veja família de B.3.4.13
Notas sobre Domingos: Nas anotações antigas de Aarão Madeira Reis, consta o seguinte: "Domingos (assassinado p/ cabra)".
Notas sobre Antônia: Era desconhecida até julho de 2021, quando foi encontrado o seguinte registro de batismo:
“Aos dezoito dias do mês de maio de mil oito centos e cinco annos nesta Fazenda do Paulista Freguesia de Nossa Senhora da Vitória da Cidade de Oeiras Bispado de São Luís do Maranhão em desobriga Batizou solenemente e pôs os Santos Olhos o Reverendo Coadjutor Padre Mathias Pereira da Costa a parvola Antonia, filha legítima de Manoel Rodrigues Coelho e sua mulher Dona Aldonça Micaela Freire de Andrade, nascida a treze deste mês – foram padrinhos Loques Gomes não teve madrinha – para constar mandei fazer este termo em que me assigno. Fr Cosme Damião da Costa”.
Notas sobre Florêncio Coelho Rodrigues: Deve ter sido o filho caçula de Valério Coelho e Domiciana, pois ela já tinha mais de 41 anos de idade quando do seu nascimento em outubro de 1769, conforme assento de batismo de 14/01/1770. O seu casamento com Bernarda Maria deve ter ocorrido no ano de 1789, considerando-se o registro de batismo do seu filho José Rodrigues Coelho, em 20/03/1790.
Era o proprietário da Fazenda Santa Clara, Petrolina - PE. Registro de Batismo: "Aos quatorze de janeiro de mil setecentos e setenta na fazenda do Paulista da Ribeira do Canindé batizei solenemente e pus os santos óleos a Florêncio, filho de Valério Coelho Rodrigues e de sua mulher Domiciana Vieira; foram padrinhos Manoel de Sousa Martins, casado morador na dita fazenda e Maria do Rego, viúva moradora na fazenda dos Poções de Cima, de três meses de nascido; de que para constar mandei fazer este assento que assino. O Vigário Dionísio José de Aguiar". Cabe lembrar que Manoel de Sousa Martins era casado com Ana Rodrigues, filha de Valério Coelho e Maria do Rego era viúva de Hilário Vieira de Carvalho, irmão de Domiciana.
Outro registro, encontrado por José Ernandes, em dezembro de 2020, nos trouxe duas certezas. A primeira, a confirmação de que o nome deste filho de Valério, era Florêncio e não José Florêncio, como constava em diferentes publicações. A segunda, que o nome de sua mulher era Bernarda Maria. Trata-se do "Assento de Batismo de José, em 20 de março de 1790, na fazenda Carnaíbas, filho legítimo de Florêncio Coelho Rodrigues e de Bernarda Maria; foram padrinhos José Teobaldo Coelho Rodrigues e Cristina Maria de Jesus".
Este último registro, também, nos traz algumas dúvidas. Seria este José, o chamado José Florêncio, que era considerado filho de Valério? Seria a Joana Calisto mulher deste José e não a segunda esposa do Florêncio?
Com base nessas duas hipóteses, os nomes citados abaixo como sendo do "primeiro consórcio", poderiam ser irmãos do José, filhos de Florêncio e Bernarda Maria, enquanto os do "segundo consórcio", seriam filhos de José e Joana Calisto. Reforça esta suposição o fato de que José era certamente o primeiro filho de Florêncio e não consta na relação. Esperamos que novas descobertas nos permitam, em breve, responder a essas questões.
Notas sobre Joana Calixta: De Fazenda Santa Clara, Petrolina - PE.
Notas sobre Maximiano Rodrigues: De Sítio Lagoas e Atalho, Petrolina - PE.
Notas sobre José Rodrigues Coelho: Batizado conforme o seguinte registro:
“Aos vinte dias do mês de março de mil sete centos e noventa na fazenda das Carnahibas em desobriga fazendo as minhas vezes o Padre Manoel Joze Gomes Teixeira batizou solemnemente e pos os santos óleos a Joze filho legítimo de Florêncio Coelho Rodrigues e Bernarda Maria, foram padrinhos José Teobaldo Coelho Rodrigues e Cristina Maria de Jesus” moradores nesta freguezia. E para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar”.
Notas sobre Benedito Rodrigues Coelho: De Icó de Né Gomes, Petrolina - PE.
Notas sobre Inácia Pereira Coelho Araújo: De Icó de Né Gomes, Petrolina - PE.
Notas sobre Antônio Rodrigues Coelho: De Sítio Boa Esperança, Petrolina - PE.
Notas sobre Ana Coelho Rodrigues: Foi batizada no dia 01-08-1716 pelo padre Manuel Pinto Rebêllo. Foram padrinhos Antônio e Thereza, filhos de Manuel de Souza e de sua mulher Maria Nunes, fregueses da mesma Igreja e moradores na Junqueira. Testemunhas: Manuel Rodrigues e sua mulher Catharina Coelho.
Notas sobre Manoel Coelho Rodrigues: Nasceu quando o seu pai já havia falecido. Foi batizado no dia 11-05-1721 na Igreja de São Salvador de Paço de Sousa, pelo padre Domingos Rodrigues, Coadjutor da Igreja. Foram padrinhos Manoel filho de Manoel Rodrigues, da Cavada e Margarida, filha de Maria Nogueira, do Covello. Testemunhas: Manoel Rodrigues e sua mulher Catharina, fregueses da mesma Igreja.
Gerações | Pessoas | Casamentos | Pessoas c.c/outros Descendentes |
---|---|---|---|
Filhos | 5 | 1 | 0 |
Netos | 16 | 18 | 0 |
Bisnetos | 155 | 140 | 22 |
Trinetos | 502 | - | - |
Totais | 678 | 159 | 22 |
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Evento reúne descendentes de Valério Coelho
Uma missa campal, seguida de cerimônias de entrega de medalhas,
marcou a celebração dos 310 anos do colonizador português Valério Coelho Rodrigues,
um dos principais patriarcas do Nordeste.
As comemorações ocorreram durante o 2º Encontro Nacional dos Descendentes de Valério Coelho,
realizado sábado (2/9), no município de Paulistana – a 450 quilômetros de Teresina.
O evento relembrou fatos históricos do início da povoação de Paulistana,
há cerca de 300 anos, comandada pelo Capitão da Coroa Portuguesa Valério Coelho Rodrigues,
“Patriarca do Sertão”.
Foi o segundo encontro da família Coelho Rodrigues. O primeiro ocorreu em 2013,
por ocasião dos 300 anos de nascimento do colonizador lusitano. ...
Felipe Mendes recebe Título de Cidadania em Piracuruca
O professor e acadêmico
Felipe Mendes
recebeu o título de Cidadão Honorário de Piracuruca em sessão solene da Câmara Municipal
realizada na noite desta sexta-feira (28/07), no Auditório Lourdinha Brandão.
Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente da Câmara, vereador José Cardoso, o Zé Batata.
O título de cidadania para Felipe Mendes foi aprovado em 1991,
por proposição do vereador Clidenor Cerqueira, já falecido.
O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, participou da cerimônia.
Também prestigiaram a sessão o cirurgião dentista e professor universitário Gilberto Mendes,
o engenheiro civil e professor Paulo de Tarso Cronemberger e o juiz Marco Antônio Mendes Moura,
respectivamente irmão e sobrinhos do homenageado.
Vários outros amigos de Felipe Mendes, entre eles o ex-vereador Manoel Divino, participaram da homenagem. ...
Juiz João Gabriel Baptista é eleito novo desembargador do TJ
João Gabriel Furtado Baptista
se emocionou e agradeceu ao pleno pela votação que obteve.
O desembargador destacou que irá buscar agir com equilíbrio
O juiz João Gabriel Furtado Baptista foi eleito na manhã desta segunda-feira (3)
o novo desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI).
Ele o obteve a maior avaliação entre os nove inscritos na disputa.
A sessão no pleno do TJ durou cerca de três horas.
O novo desembargador ocupava atualmente a 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública.
A data da posse ainda vai ser marcada pela presidência do TJ.
Resultado final:
João Gabriel Furtado Baptista – 192 pontos
Lucicleide Pereira Belo – 186 pontos
José Vidal de Freitas Filho – 181 pontos
...
Fonte: Cidade Verde
Acadêmico lança no Salipi o livro mais pesquisado sobre o Piauí
O livro “Economia e Desenvolvimento do Piauí”, lançado em segunda edição no 20º Salão do Livro do Piauí (Salipi),
é o mais citado nas pesquisas bibliográficas sobre o Estado.
O autor da obra é o economista, professor e acadêmico Felipe Mendes,
que fez a apresentação do livro no Bate-Papo Literário do Salipi, seguida de debate.
O livro foi publicado pela Editora da Universidade Federal do Piauí (EDUFPI),
através de convênio com a Academia Piauiense de Letras.
A primeira edição saiu em 2003 e foi publicada pela Fundação Cultural Monsenhor Chaves.
A nova edição é revista e atualizada....
Pesquisadora brasileira residente na Itália descobre os verdadeiros pais da esposa de Valério Coelho
Por José Carmoberto Costa
26 de abril de 2022, foi um dia especial para os descendentes de Valério Coelho Rodrigues,
com a descoberta feita pela genealogista Ivonete da Paixão Sousa, de um documento existente
no Arquivo Histórico do Maranhão, onde consta que Domiciana Vieira de Carvalho era filha de
Hilário Vieira de Carvalho e de Maria do Rego Monteiro. Até então, ela era considerada
filha de José Vieira de Carvalho e de Maria Freire da Silva...
Luiz Ayrton toma posse na Academia de Medicina do Rio
O médico, professor e escritor
Luiz Ayrton Santos Júnior,
tomou posse ontem (07/04), à noite, como membro honorário da Academia de Medicina do Rio de Janeiro.
A sessão solene de posse dos novos membros titulares e honorários da Academia foi realizada no Palácio da Cidade, em Botafogo.
Os convites para a cerimônia foram assinados pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, e pelo presidente da Academia de Medicina do Rio de Janeiro,
acadêmico Euderson Kong Tourinho.
Luiz Ayrton integra a Academia Piauiense de Letras, onde ocupa a Cadeira 16, e a Academia de Medicina do Piauí, da qual já foi presidente.
Descendentes de Valério Coelho criam associação e site
A partir de agora, informações sobre um dos troncos mais antigos das famílias do Piauí podem ser acessadas
através de um site recém-criado pela Associação dos Descentes de Valério Coelho - ADVC.
A associação foi fundada no início deste ano, com o objetivo de cuidar da preservação
da história do português Valério Coelho Rodrigues e de seus descendentes.
O seu primeiro presidente da entidade é
Josinaldo Miguel de Sousa.
São considerados sócios-fundados todos que se cadastraram até 31 de maio...
307 anos do Capitão Valério Coelho Rodrigues
Por José Jivonildo Damasceno
Em 03 de setembro de 1713, na Freguesia de São Salvador do Paço de Sousa,
cidade do Porto, Portugal, nascia Valério Coelho Rodrigues, filho de Domingues Coelho e de Águeda Rodrigues,
Neto de Francisco Coelho com Maria Ferreira pelo lado paterno e de Bento Rodrigues com Isabel Antônia pelo lado materno.
Valério Coelho tinha três irmãs e um irmão...