Genealogia
Família Coelho Rodrigues
Genealogia
Família Coelho Rodrigues
Família Coelho Rodrigues
Descendentes de Valério Coelho Rodrigues
Descendentes de Valério Coelho Rodrigues
Notas sobre Valério Coelho Rodrigues: Da Freguesia de São Salvador do Paço de Souza, Bispado do Porto. Casou-se, no Piauí, onde teve 16 filhos. Desses filhos, 14 ficaram na região de Paulistana, Conceição do Canindé e parte do município de Jaicós - PI. Residiu em Paulistana até o dia de sua morte.
Notas sobre Domiciana Vieira de Carvalho: Segundo Abimael Ferreira de Carvalho, no livro “Família Coelho Rodrigues – Passado e Presente”, página 761, Domiciana Vieira de Carvalho, era filha de José Vieira de Carvalho e de Maria Freire da Silva, vindos de São Paulo, no ano de 1719, que se radicaram no lugar Paulista. Além de Domiciana, o autor relaciona os seguintes filhos do casal: Ana Vieira de Carvalho, c/c Manoel José dos Santos; Antônia Vieira de Carvalho, c/c Nicolau José Nogueira; José Vieira de Carvalho, c/c Maria Pereira da Silva; Hilário Vieira de Carvalho, c/c Maria do Rego; Aniceto Vieira de Carvalho, padre; Florêncio Vieira de Carvalho; Francisco Vieira de Carvalho; e Marcos Vieira de Carvalho.
Em julho de 2021, o pesquisador José Ernandes encontrou o assento de batismo adiante transcrito: “Em 18 de Mayo de 1728 no Canindé fazenda da Volta aonde disse Missa o Reverendo Antônio Rodrigues Tavares de licença minha baptizou, e pos S. Oleos a Inocente Dimiciana filha legítima de Hilario Vieyra de Carvalho, e de sua mulher Maria da Incarnação, P.P. o Capitam mor Manoel do Rego Monteiro, em verdade do que mandei fazer este assento em que me assino. Thome Carvalho e Silva – Vigário”.
Entretanto, somente em 26 de abril de 2022, foi possível confirmar que Domiciana Vieira de Carvalho era a mesma do registro acima, natural do Piauí e não de São Paulo, filha de Hilário Vieira de Carvalho e Maria da Encarnação do Rego Monteiro, portanto neta e não filha de José Vieira de Carvalho e Maria Freire da Silva. Essa importante descoberta foi feita pela genealogista Ivonete Paixão, ao pesquisar o processo de genere, de 1793, de cinco netos de Valério e Domiciana, cujo original se encontra no Arquivo Público do Maranhão. Outros dados encontrados nesse documento, serão apresentados mais adiante.
Segundo Reginaldo Miranda, “no verão de 1719, adentrou o sertão do Piauí uma última bandeira de paulistas, com o objetivo de povoar o território, estabelecendo-se no vale do rio Canindé. Entre seus integrantes estava o casal José Vieira de Carvalho, o colonizador e Maria Freire da Silva, trazendo consigo alguns filhos, entre esses Hilário Vieira de Carvalho”. Acrescenta que, “naquele mesmo ano também chegou à ribeira do Canindé, proveniente da vila de Cachoeira, na Bahia, uma família portuguesa constituída pelo capitão-mor Manoel do Rego Monteiro, sua esposa Maria da Encarnação e diversos filhos. Diz ainda que, “em pouco tempo, o paulista Hilário Vieira de Carvalho convolou núpcias com dona Maria do Rego Monteiro, filha desse último casal, unindo, assim, as duas famílias pioneiras da conquista do sertão.
Valério Coelho Rodrigues e Domiciana Vieira de Carvalho, se casaram na década de 1740. Embora não foram encontrados registros, é provável que tenha ocorrido entre 1743 e 1745, quando ele tinha de 30 a 32 anos e ela, de 15 a 17 anos de idade. Essa hipótese é reforçada pela afirmação de José Teles, de que Valério “iniciou uma fazenda de criação de gado em princípio de 1745”, bem como pelo depoimento da testemunha José Afonso do Carmo, no processo de genere, de 1793, anteriormente mencionado, onde diz que “conhece Domiciana desde o ano de 1750, já vivendo com o seu marido”. Outro indicativo, são os nomes dos filhos do casal que constam da relação dos moradores das fazendas e roças da freguesia de Oeiras, elaborada pelo vigário Dionízio José de Aguiar, em 29 de maio de 1763, onde aparecem os nomes de apenas quatro filhos, provavelmente já adultos ou próximos da maioridade. Lá consta o seguinte:
Fazenda do Paulista e Carnaíbas
Valério Coelho Rodrigues
Domiciana Vieira, mulher
Gertrudes, filha
Anna, filha
José, filho
Valério, filho”
Valério e Domiciana tiveram dezesseis filhos (oito homens e oito mulheres). Apenas um não deixou descendente, o José Teobaldo, citado como Irmão Jesuíta leigo, mas que acreditamos ter pertencido a outra ordem religiosa, pois à época os Jesuítas já haviam sido expulsos do Brasil, por ordem do Rei de Portugal.
Quanto aos demais filhos de Valério Coelho, casaram-se com pessoas de tradicionais famílias das Capitanias do Piauí, de Pernambuco e da Bahia, tais como: Sousa Martins, Araújo Costa, Mendes Vieira, Macedo, Mendes de Sousa, Freire de Andrade, Marques de Sousa, Costa Veloso, Barbosa de Carvalho, Lopes dos Reis, Ferreira de Carvalho, Machado de Sousa e Costa Mauriz.
Notas sobre Anna Rodrigues de Santana: Nascida provavelmente em 1745/1746. Posto que o seu primeiro filho Manoel de Sousa Martins consta em vários registros históricos como nascido em 08.12.1767. Portanto, ela deve ter se casado entre 1766, ou início de 1767, com aproximadamente 20 anos de idade.
Anna e Manuel viveram inicialmente na fazenda Terra Nova, propriedade de Valério Coelho, conforme o seguinte registro: "Aos vinte e cinco dias do mês de junho de mil setecentos setenta e um anos, na fazenda da Terra Nova, estando em desobriga de minha licença o Padre Manoel Nunes Teyxeira batizou e pôs os santos óleos a José nascido de quarenta e dois dias, filho legítimo de Francisco Vieira e de Antônia Coelha. Padrinhos, Manoel de Sousa Martins e sua mulher Anna Rodrigues moradores na dita Fazenda; de que para constar mandei fazer este assento, em que me assino. O Vigário Dionízio José de Aguiar".
Posteriormente passaram a viver na fazenda Serra Vermelha. De acordo com a "Relação do Possuidores de Terras no Piauí", enviada a Portugal, em 1762, a Fazenda Serra Vermelha, "na Ribeira do Itaim, com três léguas de comprimento, e cinco e meia de largura, pertencia a Marta do Rego, por falecimento do seu marido Mathias Rabello de Sepúlveda, que a tinha comprado a Antônio Vaz Sanches, seu povoador e descobridor".
Ana e seu marido Manoel já eram falecidos em 15 de fevereiro de 1784, data do casamento da filha Maria do Rosário, quando tal situação foi registrada.
Notas sobre Manuel de Souza Martins II: Primeiro neto do casal Valério e Domiciana. Barão de Oeiras, e depois Visconde da Parnaíba, Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial. Comendador da Ordem de Cristo. Dignitário da Imperial do Cruzeiro. Brigadeiro reformado dos Imperiais Exércitos. Durante 29 anos Presidente da Província do Piauí. Não deixou filhos do segundo casamento, mas teve filhos de outros relacionamentos.
Iniciou sua carreira militar com soldado e atingiu o posto de Brigadeiro (atual General de Brigada), chegando a ocupar o cargo de Comandante das Armas da Capitania do Piaui. Foi o proclamador da Independência, no Piauí, a 24-01-1823, tornando-se então, presidente da Junta do Governo Provisório. Foi presidente da Província do Piauí, nos períodos de 1824 a 1828 e de 1832 a 1843. Foi agraciado com as medalhas da Ordem de Cristo e da Imperial Ordem do Cruzeiro, e com os títulos de Barão (1825) e Visconde da Parnaíba, em 1841.
Segundo documento de 1820, era então proprietário das fazendas: Serra Vermelha, Emparedado, Tranqueira, Curral da Serra, Cacimba, Salobro, Veado, Poço Negro, Juazeiro e Pajeú.
Notas sobre Maria Benedita Dantas: Não deixou descendentes do casamento com Manoel Martins de Sousa Filho.
Notas sobre Raimundo de Sousa Martins: Foi comandante das tropas separatistas do Piauí, responsáveis pelo cerco de Fidié no Maranhão até a chagada de Caxias. Foi Presidente do Conselho de governo da província de 16/09/1824 a 13/02/1829, deputado provincial de 1835 a 1837 e Comandante de armas. Casado em primeiras núpcias com D.Maria Rodrigues de Santana(segunda), irmã caçula do Tenente Cel. Inácio Francisco de Araújo Costa, gerando deste casamento dois filhos.
Foi batizado em 31 de março de 1793, sendo padrinhos, seu tio paterno Joaquim de Sousa Martins e Maria da Purificação.
Notas sobre Maria Rodrigues de Santana: Veja família de N.6.6
Notas sobre José de Sousa Martins: Foi batizado em desobriga na fazenda Terra Nova, em 19 de agosto de 1795. Foram padrinhos, o tio paterno Joaquim de Sousa Martins e sua mulher Teresa de Jesus Maria. Tomou parte na campanha da Independência e na guerra denominada Balaiada. Proprietário da fazenda Alegrete (1820).
Notas sobre Maria Josefa de Sousa Martins: Batizada em 12.09.1797, sendo padrinhos s/ tio paterno Joaquim de Sousa Martins e Ana Joaquina Freire de Andrade. Foi sepultada na Igreja Matriz de Oeiras, hoje Catedral, no mesmo túmulo que em 1856 recebeu os restos mortais de seu pai, o Visconde da Parnaíba.
Notas sobre João de Sousa Martins: Foi vigário de Oeiras, PI e deputado provincial.
Notas sobre Jesuíno de Sousa Martins: Bacharel em direito, foi juiz de direito em Teresina e desembargador na Bahia.
Notas sobre Antônio de Souza Martins: Bacharel em direito. Foi juiz nas províncias do Piauí, São Paulo, Maranhão, Paraíba, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Desembargador, em 1878, serviu nas Relações de Cuiabá, Ouro Preto, Porto Alegre, que presidiu de 1882 a 1890, e na do então Distrito Federal. Em 1894, foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal e designado Procurador-Geral da República, cargo que exerceu até 1896, ano em que veio a falecer, no Rio de Janeiro.
Notas sobre Carlos de Sousa Martins: Bacharel em direito, advogado e funcionário público em Teresina.
Notas sobre Arnaldo José de Carvalho: Proprietário da fazenda Peixe (1820).
Notas sobre Teotônio de Sousa Mendes: Combateu durante a revolta denominada Balaiada e esteve no exercício da presidência da Província do Piauí em 1869 e em 1872, quando era vice-presidente.
Em 1856, conforme consta no Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras, possuía “na fazenda denominada Tamboril, Papagaio, ou Caldeirão, hoje conhecida por Genipapinho, huma posse de terra havida por herança de seu sogro o Coronel Raimundo de Sousa Martins, a qual fazenda extrema ao Nascente com as fazendas Limoeiro, ou Fava, e Água Verde, ao Poente com a Fazenda Ilha, ao Sul com a Fazenda Campo Largo, ao Norte com as fazendas Serra e Torta”. Possuía, da mesma forma, uma posse de terra na Fazenda Tranqueira.
Notas sobre Maria Teresa de Sousa Mendes: Batizada conforme o seguinte registro: “Aos trinta dias do mês de setembro do anno de mil oito centos e quarenta e dous, em Desobriga na fazenda Tranqueira, nesta freguesia de Nossa Senhora da Victoria de Oeiras do Piauí do Bispado de São Luís do Maranhão, baptizei solemnemente e pus os Santos Oleos a inocente Maria branca, com vinte e seis dias de nascida, filha legítima do Coronel Raimundo de Sousa Martins, e de sua mulher Dona Umbelina Maria da Conceição, forão seus padrinhos Joaquim Clementino de Sousa Martins, e sua mulher Dona Dorotheia Maria Francisca de Santa Ana; de que para constar mandei fazer este termo que assigno. João de Sousa Martins – Vigário Collado”.
Notas sobre Rosa Francisca da Conceição: Fazenda Peixe, Jaicós - PI. Rosa era conhecido como Rosa Maria, entretanto, no registro de um batismo, ocorrido em Jaicós em 1840, onde ela e seu marido foram padrinhos, tendo como procurador seu filho Claro Mendes, seu nome é citado como Rosa Francisca.
Notas sobre Francisco José de Carvalho: Foram testemunhas de seu casamento o Alferes José Ferreira de Carvalho e Marcos Francisco de Araújo Costa, conforme Livro de Registro de Casamentos dos anos de 1766 a 1788, fl. 108, da freguesia de Oeiras - PI, no qual consta que seus pais já eram falecidos, na ocasião.
Notas sobre Francisco de Sousa Mendes: Foi secretário das juntas de governo instaladas a 26-10-1821 e 07-04-1822.
Notas sobre Antônio de Sousa Mendes: Oficial do Exército, serviu com bravura, nos postos de tenente e capitão nas guerras da Independência e da Balaiada, nesta inclusive substituindo seu primo, o Major Manuel Clementino de Sousa Martins, no comando das forças combatentes, quando da morte deste, a 14 de setembro de 1839, no combate do Baixão.
Foi comandante das armas e da polícia da Província do Piauí. Era Oficial da Ordem do Cruzeiro e Comendador das de São Bento de Aviz e de Cristo.
No Livro de Registo Paroquial de Oeiras consta que, em 25 de março de 1856, Teotônio de Sousa Mendes, "na qualidade de Procurador de seu irmão o Tenente Coronel Antônio de Sousa Mendes, declara que o dito seu irmão possui na fazenda denominada Riachão desta freguesia de Nossa Senhora da Victoria três posses de terras, sendo duas havidas por herança Paterna, e Materna, e a outra por troca que fez com outro herdeiro, a qual Fazenda posto que não foi demarcada, todavia tem Sesmaria e extrema ao Nascente com a Fazenda Caximbo ou Boa Vista, ao Poente com as Fazendas Salinas e Tatú, ao Sul com as Fazendas Riacho dos bois e Sitio, e ao Norte com as Fazendas Alegre e Taboleiro ou Aldeia".
Notas sobre Feliciana de Sousa Martins d’Eça: Veja família de B.1.4.3
Notas sobre João Batista de Sousa Mendes: Foi comandante geral da Polícia do Piauí, em 1823.
Notas sobre Joaquim de Sousa Martins: Foi o comandante das armas da Província do Piauí, de 24 Jan 1823 a 23 Mar 1825. Foi membro da Junta do Governo Provisório de 24 Jan 1823 a 19 Set 1824. Em 1820 era proprietário das fazendas Terra Nova e Carnaíba.
No seu registro de batismo consta: "aos quatorze de dezembro de 1774, na fazenda Terra Nova ribeira do Itaim, batizei solenemente e pus os santos óleos a Joaquim, filho legítimo de Manoel de Sousa Martins e de Ana Rodrigues Coelho, moradores na dita fazenda, foi padrinho o mesmo batizante e Quitéria Vieira de Carvalho, solteira, moradora na fazenda da Volta ribeira do Canindé, por seu procurador Faustino Correia Jaques".
Notas sobre Maria Josefa de Sousa Martins: Veja família de B.1.1.3
Notas sobre Francisco de Sousa Martins: Bacharel pela Faculdade de Direito de Olinda e Recife, turma de 1832. Fez os seus estudos secundários no Rio de Janeiro e iniciou os Superiores na Universidade de Coimhra, Portugal, interrompendo-os quando, por motivo de ordem política, teve de regressar ao Brasil. Foi juiz de direito em Oeiras e juiz dos feitos da fazenda e chefe de polícia no Rio de Janeiro. Em 1834 é eleito deputado à Assembléia Geral pelo Piauí e depois reeleito em mais três legislaturas. Magistrado íntegro, jornalista brilhante e acatado, grande ilustração, principalmente em administração e finanças. Mais de uma vez, segundo Pereira da Costa em sua Cronologia Histórica do Estado do Piauí, recusou a pasta da Fazenda. Ainda em 1834, com apenas 29 anos, foi nomeado presidente da Província da Bahia e depois, em 1839, presidente da do Ceará, cargos em que se houve com o brilhantismo que lhe era peculiar no exercício das funções públicas. Distinguiu- se também como escritor e orador. Era membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Foi sepultado na Igreja do Coração de Jesus em Picos, PI. Não deixou descendentes.
Notas sobre Maria Raimunda de Sousa Martins: Trineta de Valério Coelho Rodrigues por parte da sua filha Ana Rodrigues de Santana.
Notas sobre Elias de Sousa Martins: Comandante Superior da Guarda Nacional. Foi sepultado na capela do Cemitério do Santíssimo Sacramento, em Oeiras.
Segundo declaração que consta na fl 117v do Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras, datada de 20 de abril de 1856, possuía uma posse de terra na fazenda das Tranqueiras, havida por herança.
Notas sobre Dorotéia Maria de Santana: Veja família de B.6.6.1
Notas sobre José de Sousa Martins: Membro das Ordens da Rosa, de Cristo e do Cruzeiro. Tomou parte nas guerras da Independência e da Balaiada, prestando relevantes serviços ao Piauí, notadamente como comandante da Coluna Oeste, na última das guerras citadas. Foi também prefeito de Pamaguá.
Notas sobre Josefa Martins de Sousa: Transcrição do registro de casamento: "Aos dez dias do mês de setembro de 1786, na fazenda Boa Esperança, desta freguesia de Nossa Senhora da Vitória, desta cidade de Oeiras do Piauí, andando eu em desobriga e feitas as denunciações, conforme o Sagrado Concílio Tridentino, por testemunhas o Capitão Marcos Francisco de Araújo Costa, casado e o Capitão José Ferreira de Carvalho, também casado, pessoas conhecidas, este morador na Ipueira, aquele na sobredita fazenda Boa Esperança ... e por palavras de presente o Clemente Manoel de Sousa D’eça, filho de Manoel Rocha, já defunto e de Dona Ângela de Menezes, com Dona Josefa de Sousa de Santana, filha legítima de Manoel de Sousa Martins e de Anna Rodrigues de Santana, já defuntos, sendo ambos os nubentes naturais e moradores nesta freguesia de Nossa Senhora da Vitória. E para constar mandei fazer este Assento que assino. O Vigário Henrique José da Silva".
Notas sobre Maria do Rozário: Registro de batismo: “Aos seiz diaz do mês de janeiro de mil sete centos e oitenta e oito na Capella de Nossa Senhora do Ó da Villa de Valensa de minha licença Baptizou Solemnemente e pos os santos óleos o Reverendo Vigário da dita villa João José de Siqueira Tavira d’Essa a inocente Maria do Rozario nascida a vinte e seis de junho do anno de oitenta e sete; filha legítima do Tenente Manoel de Souza d’Essa, e de Dona Jozefa de Souza de Santa Anna moradores na Fazenda da Terra Nova Ribeira do Itaim Parochianos desta Freguezia; Forão Padrinhos o Capitão Marcos Francisco de Araujo Costa e sua mulher Dona Maria Rodrigues de Santa Anna, por Procuração que por elles apresentarão o Reverendo João José de Siqueira Tavira d’Essa, e Dona Arcangela Maria Angelica de Menezes moradores na dita villa de Valensa; de que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Encomendado Henrique Joze da Silva”.
Notas sobre Fellippe: Registro de batismo: “Aos vinte dias do mês de fevereiro de mil sete centos e noventa na fazenda da Boa esperança da Ribeira do Itaim o Padre Aniceto Ribeiro de Almeida de licença minha baptizou solemnemente, e pos os santos óleos a Fellippe filho legítimo de Manoel de Souza de Eça e de Jozefa de Souza de Santa Aana. Forão Padrinhos Manoel de Souza Martins e Anna Maria de Santa Anna, de que para constar fiz este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar”.
Notas sobre Feliciana de Sousa Martins d’Eça: Faleceu de parto, assim como a criança.
Notas sobre Antônio de Sousa Mendes: Veja família de B.1.2.6
Notas sobre Gertrudes Rodrigues de Santana: Cremos que o seu nascimento aconteceu entre 1746/1748, visto que documento de batismo do filho João Damasceno Ferreira de Carvalho aponta que ela já era casada antes de 1769; por conseguinte, dentro da faixa etária de casamentos da época.
Adiante, cópia de registros, em que foram citados:
“Aos oito de dezembro de mil sete centos e setenta e dois, na fazenda do Sobrado, e com licença do Reverendo Vigário, batizou solenemente e pos os santos óleos o Padre Joaquim José de Andrade, a Antonio, filho de Gonçalo Dias da Costa, e de sua molher Dona Maria da Conceição: P.P. João Ferreira de Carvalho, e sua molher Gertrudes Rodrigues; e por fazer as vezes de Paroco, abro este em que me assino. O P. João Cordº”.
“Aos dezenove de novembro de mil sete centos e setenta e três na fazenda da Ipueyra, fazendo as minhas vezes o Padre Francisco da Costa, baptizou solemnemente e pos os santos óleos a Luís filho legítimo de João da Silva Indio, e de Izabel escrava de João Ferreira de Carvalho; Forão padrinhos Francisco Fernandes Lima e Luciana da Costa solteiros moradores na dita fazenda, de sinco mezes de nascido; do que para constar fiz este assento que assino. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar”.
“Aos dezenove dias do mês de setembro de mil setecentos setenta e nove anos, em desobriga, o padre Custódio Vieira de Carvalho, na fazenda da Ipueira, batizou solenemente e pôs os santos óleos na inocente Bernarda, filha de Francisca, escrava de João de Almeida; foram padrinhos José Ferreira de Carvalho e sua mulher Gertrudes Rodrigues, todos desta Freguesia”.
“Aos dez dias do mês de setembro de mil sete centos e oitenta e nove na fazenda da Ipoeira fazendo as minhas vezes em desobriga o Padre Joze Francisco Pinto de Mendonça baptizou solemnemente e poz os santos óleos a Joaquina filha legítima de Joze Saboya ... e ... Maria Almeida; forão padrinhos Joze Ferreira de Carvalho, solteiro e Gertrudes Rodrigues Coelho cazada moradores na dita fazenda, de que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar”. Neste registro e em outro no mesmo dia, onde também foi madrinha, seu sobrenome foi escrito Rodrigues Coelho e não Rodrigues de Santana.
Notas sobre João Ferreira de Carvalho: Tronco da Família Ferreira de Carvalho, no Piauí. Vereador do Senado da Câmara de Oeiras e, nesta qualidade, durante a série de governos interinos da capitania - de 01 de janeiro de 1775 a 12 de dezembro de 1797 - fez parte das juntas correspondentes aos anos de 1777 e 1780.
Faleceu antes de 25-08-1796, quando ocorreu na “Capella da Ipoeira”, o batismo de “Lourença filha natural de Rozaura escrava do casal do falecido Capitam João Ferreira de Carvalho”.
Notas sobre Matilde Efigênia de Santana: Em 2 de abri de 1856, conforme o Registro Paroquial de Terras de Oeiras (fl 85v e 86), Maltide declarou que o casal possuía a fazenda Belmonte, que limita com as fazendas Campo Grande, Formiga, Riachinho ... "tem duas legoas pouco mais ou menos de extenção sobre huma pouco mais ou menos de largura". Na mesma ocasião, Matilde fez outra declaração de que possuíam uma posse de terra na fazenda Formiga.
Notas sobre José Ferreira de Carvalho: Em 1788, ainda solteiro, foi padrinho no seguinte batismo: ”Aos treze dias do mês de julho de mil sete centos oitenta e oito na fazenda da Ipoeira desta freguesia de Nossa Senhora da Vitoria de Oeiras do Piauhy, Bispado do Maranhão, em desobriga baptizou solemnemente o Vigario Encomendado, que foi desta Igreja o Padre Henrique Joze da Silva, e poz os santos óleos a Braz, nascido a trez de fevereiro do mesmo anno, filho natural de Maria escrava de Joze Ignacio: Forão padrinhos Joze Ferreira de Carvalho, solteiro, e Joanna Maria, cazada, moradora na Palmeira, e todos os mais na referida fazenda da Ipoeira; de que para constar mandei fazer este assento, que assigno. O Coadjutor Joze Francisco Pinto da Costa”.
Notas sobre Maria Ferreira: Era desconhecida até novembro de 2020, quando a pesquisadora Ivonete Paixão encontrou o seguinte Registro de Batismo:
“Aos dezoito dias do mês de agosto de mil setecentos e setenta e sete, na fazenda da Ipueira... o Reverendo Custódio Vieira de Carvalho, fazendo as minhas vezes, batizou solenemente e pôs os santos óleos em Maria, filha legítima do Alferes João Ferreira de Carvalho e de Gertrudes Rodrigues, foi padrinho o Capitão Domingos Gomes Caminha ...., do que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigário Dionísio José de Aguiar”.
Notas sobre Joaquim de Santana Ferreira: É afilhado dos seus avós Valério e Domiciana. Adiante a transcrição de seu Assento de Batismo: "Aos vinte e oito dias do mês de agosto de mil setecentos e setenta e nove anos, em desobriga, o padre Custódio Vieira de Carvalho, de minha licença, na Capela de Nossa Senhora dos Humildes, batizou solenemente e pôs os santos óleos a Joaquim, Foram seus padrinhos, Valério Coelho Rodrigues e Domiciana Vieira, todos desta Freguesia, e para constar mandei fazer este Assento que assino. O Vigário Dionísio José de Aguiar".
Foi membro da junta de governo da capitania em 1813 e fez parte do primeiro Conselho do Governo da Província do Piauí, criado por decreto de 20 de outubro de 1823, e que funcionou de 16 de agosto de 1825 até 13 de fevereiro de 1829. Malhadinha - Simplício Mendes-PI. Proprietário das fazendas Santiago, Palmeira e Ipueira (1820).
Notas sobre João Ferreira de Carvalho: Conforme o "Índice das Cartas de Sesmarias Registradas na Junta da Real Fazenda" (1819 - 1823), era possuidor das seguintes terras: "Santiago – Oeiras – Data com três léguas de comprido e uma de largo, em sobras da mesma fazenda, fazendo pião no último marco do comprimento daquela fazenda, podendo fazer comprimento e larguara como lhe convier. Concedida em 19 de Dezembro de 1818 a João Ferreira de Carvalho e registrada a fl.6".
Foi, também, proprietário da fazenda Jatobá, que vendeu em 8 de agosto de 1841, para José Marques de Sousa, por "cinco contos de réis (5.000$000), incluindo duzentos gados e miunças".
João é citado no seguinte registro: "Aos treze dias do mês de agosto de mil oitocentos e trinta e três, andando em desobriga na fazenda do Jatobá desta freguesia de Nossa Senhora da Vitória da cidade de Oeira Bispado do Maranhão, baptizei solenemente e pus os Santos Óleos a Romão preto com quatro meses de nascido, filho natural de Luíza escrava do Tenente João Ferreira; forão padrinhos Francisco escravo do dito e Simplícia de Souza, e para constar fiz este termo que assigno. O Vigário Encomendado Francisco de Paula da Silva".
Notas sobre Manoel Rodrigues de Macedo: Veja família de N.4.5
Notas sobre Benedito Ferreira de Carvalho: Bugio, São João, Piauí.
Notas sobre Raimundo Marques de Carvalho: De Palmeiras, Piauí.
Notas sobre Manoel Rodrigues de Macedo: De Imbueiras, Piauí.
Notas sobre João Ferreira de Carvalho Filho: Alegreti, Piauí.
Notas sobre Joaquim Ferreira de Santana: Malhada, Piauí.
Notas sobre José Francisco Ferreira de Carvalho: Sem descendentes.
Notas sobre Rodrigo Ferreira de Carvalho: São João, Piauí.
Notas sobre Valério Coelho Rodrigues Filho: Seu casamento, (celebrado pelo Vigário Dionísio José de Aguiar e testemunhado pelo Capitão Estevão Pinto), foi com Antonia da Silva Vieira, filha de Luís Mendes Vieira e de Clara da Silva Pinto, sendo esta filha do sargento mor Miguel de Araújo Reimão e de Antônia da Silva Pinto, ambos falecidos antes de 1762, quando Luiz Mendes Vieira era o possuidor da Fazenda Talhada, localizada próximo da então capital Oeiras, com duas léguas e meia de comprido e uma de largura, a qual pertenceu a sua mulher Clara da Silva Pinto, por falecimento de sua mãe Antônia da Silva Pinto, esta filha de Teresa de Jesus e de Antônio Fernandes de Sousa, que foram possuidores da fazenda Caraíbas, este citado no seguinte registro de 1745: "No mês de junho de mil sete centos e quarenta e cinco na Fazenda da Bocaina, batizou solemnemente, e pos os santos óleos o Reverendo Coadjutor Vigário Geral o Padre André da Silva a Antônio, nascido na dita Fazenda aos vinte e cinco de janeiro do mesmo anno, filho legítimo de Antônio Borges Martins e Maria de Souza da Conceição. Foi padrinho por procuração seu tio Antônio Fernandes de Souza, sendo Procurador João de Souza Fernandes . . .". Miguel de Araújo Reimão foi, também, possuidor das fazendas Jacaré de Baixo e Frade, e do Sítio Fradinho, este herdado pelo filho Padre Manoel Araújo Reimão, que tinha a sua posse em 1762. Em 1770, Valério Filho e Antônia, ainda moravam na fazenda Paulista, como se vê no seguinte registro: "Aos quinze de janeiro de mil sette centos e setenta, na Fazenda do Paulista, Baptizey solemnemente e pus os Santos Oleos a Lourença filha de Antônio de Povoz, e de sua molher Florencia Rodrigues: forão padrinhos Valério Coelho Rodrigues, e sua molher Antônia da Silva Vieyra, moradores na fazenda já ditta, de sette mezes de nascida; de que para constar mandey fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar".
Notas sobre Valério Coelho Rodrigues Neto: Foi proprietário da Fazenda Angico, Dormentes - PE, tendo deixado grande descendência na região.
Nascido em julho de 1773 e batizado na Igreja Matriz de Oeiras, em 28 de agosto de 1773, conforme o seguinte registro: "Aos vinte e oito de agosto de mil sete centos e setenta e três, nesta Matriz baptizei solemnemente e pus os santos óleos a Valério Coelho filho de Valério Coelho Rodrigues, e de sua mulher Antônia da Silva, moradores na fazenda das Carnaíbas da Ribeira do Canindé; forão padrinhos o mesmo baptizante; e Clara da Silva Pinto moradora na fazenda da Talhada, de hú mês de nascido; do que para constar fiz este assento que assigno. O Vigário Dionizio José de Aguiar".
Em 1855, conforme o "Livro de Registro Paroquial de Terras de Jaicós", tinha a seguinte posse:
"Número cento e dez = Eu abaixo assinado declaro que sou senhor e possuidor de uma posse de terra no valor de dezesseis mil réis na Sesmarias do Tigre, nesta Freguesia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, extremando pela parte do Nascente na divisão das agoas fluentes para Pernambuco, para o Poente de riacho abaixo entre o lugar denominado Angico torto, e Curral derribado com a Fazenda Curralinho, e para o Norte, e Sul tem uma legoa de largura = Paulista dezessete de agosto de mil oitocentos e cincoenta e cinco = Valério Coelho Rodrigues".
Notas sobre Dionísia Maria de Jesus: Veja família de N.4.11
Notas sobre João José Rodrigues Coelho: De Angico, Dormente.
Notas sobre Valério Coelho Rodrigues Bisneto: Provavelmente, foi quem fez a seguinte declaração constante do Livro de Registro Paroquial de Terras de Jaicós – 1855:
“Número cento e dez = Eu abaixo assinado declaro que sou senhor e possuidor de uma posse de terra no valor de dezesseis mil réis na Sesmaria do Tigre, nesta Freguesia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, extremando pela parte do Nascente na divisão das agoas fluentes para Pernambuco, para o Poente de riacho abaixo entre o lugar denominado Angico torto, e Curral derribado com a Fazenda Curralinho, e para o Norte, e Sul tem uma legoa de largura = Paulista dezessete de agosto de mil oitocentos e cincoenta e cinco = Valério Coelho Rodrigues”.
Notas sobre Antônio Rodrigues Coelho: De Coqueiro, Dormentes - PE.
Notas sobre Ana Rodrigues de Santana: Veja família de N.6.7
Notas sobre Isabel Maria de Santana: De Coqueiro, Dormentes - PE.
Notas sobre José Manoel Rodrigues de Santana: Veja família de B.4.3.4
Notas sobre Joaquim Rodrigues Coelho: Conforme “Assento de Batismo”, de 31 Mai 1868, foi padrinho de batismo, por procuração, de Maria, filha de José Arcanjo Rodrigues. O ato foi realizado durante uma desobriga na fazenda Travessão, freguesia de Jaicós.
Notas sobre Dionísia Maria da Conceição: Registro de óbito: “Aos vinte e quatro de junho de mil oitocentos e oitenta e seis, despois de encomendada pelo Reverendo Francisco Álvaro Ferreira Lima, sepultou-se no cymetério público da villa de Paullista o cadáver de Dionísia, casada que foi com Timóteo Rodrigues Coelho, moradora no lugar Joazeiro desta freguesia; e para constar mandei abrir este assento em que me assigno. Cônego Claro Mendes de Carvalho”.
Notas sobre Francisco Coelho Rodrigues: De Satisfeito, Rajada.
Notas sobre Carolino Rodrigues Coelho: De Brejo Alegre.
Notas sobre Maria José do Espírito Santo: "Aos dous de fevereiro de mil oitocentos setenta e um, faleceu da vida presente Maria José do Espírito Santo, casada que foi com Carolino Rodrigues Coelho, sendo encomendada pelo Reverendo Joaquim Damasceno Rodrigues e sepultada na Capela do Paulista aos três do mesmo mês; e para constar mandei fazer este assento em que me assigno. O Vigário Claro Mendes de Carvalho".
Notas sobre Lucindo Benício Rodrigues Coelho: Veja família de B.9.9.4
Notas sobre José Rodrigues Coelho Sobrinho: De Caboclo, Afrânio - PE.
Notas sobre Josefa Coelho Rodrigues: De Barreiras, Afrânio - PE.
Notas sobre Teresa Vieira de Carvalho: Veja família de B.14.1.2
Notas sobre Ana Coelho Rodrigues: Foi proprietária da Fazenda São João Velho, Dormentes - PE, tendo deixado grande descendência na região.
Notas sobre Manoel Fernandes: São João Velho, Dormentes - PE.
Notas sobre Felipe Benício Rodrigues Coelho: Veja família de N.9.9
Notas sobre Cristina Maria Rodrigues Fernandes: De São João Velho, Dormentes - PE.
Notas sobre Inácio Rodrigues de Santana: Veja família de N.4.3
Notas sobre Manoel Felipe: De Panelas-PI.
Notas sobre Valério Fernandes Coelho: De Arapuá, Dormente - PE.
Notas sobre Ana Maria Rodrigues Coelho: Veja família de N.9.8
Notas sobre Anselmo Rodrigues Fernandes: De Água Preta.
Notas sobre Teresa Coelho de Macedo: Veja família de N.4.12
Notas sobre Carolina Maria de Jesus: Veja família de B.9.8.1
Notas sobre Manoel Rodrigues da Silva: De São Bento.
Notas sobre José Rodrigues Coelho: Conforme Cartas de Data de Sesmaria, de 9 de novembro de 1798, teve confirmadas a propriedade das fazendas Chapéu, Itans e Riacho do Meio. Conforme documento de 1820, era proprietário também das fazendas Carnaíba, Pocinhos e Curral Novo. Fazenda Carnaíbas, Acauã - PI.
Estabeleceu-se em Carnaíba, Acauan, Paulistana - PE.
Notas sobre José Rodrigues Coelho Filho: Registro de batismo: “Aos dezessete de junho de mil setecentos e oitenta e três anos, na Capela de Nossa Senhora dos Humildes, pôs os santos óleos em ato de desobriga o Reverendo Padre José Caetano Pereira da Silva, ao inocente José, filho legítimo de José Rodrigues Coelho e de sua mulher Cristina Maria de Jesus ...”. O padrinho foi seu tio Valério Coelho Rodrigues Filho. Fazenda Carnaíbas, Acauã – PI.
Em 2 de maio de 1856, conforme consta no livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras (fl 189 v), declarou possuir uma posse de terra na fazenda Curralinho, havida por compra, que limita ao Nascente com as caatingas gerais, ao Norte com a fazenda Itans, ao Poente com a fazenda Jacaré e Riacho Fundo e ao Sul com a fazenda Sobrado.
Notas sobre Antônia Rodrigues de Santana: Veja família de N.6.4
Notas sobre João Leite: De Atalho.
Notas sobre Reinaldo: Boqueirão.
Notas sobre José Correa Jaques Junior: De Água Branca.
Notas sobre Vitória Coelho: De Paulista.
Notas sobre Francisco Manoel de Araújo Costa: Veja família de N.6.3
Notas sobre Manuel Francisco de Araújo Costa: Veja família de B.6.3.1
Notas sobre Brígida: De Cabrobó-PE.
Notas sobre Inácio Rodrigues de Santana: De São João Velho, Dormentes - PE.
Notas sobre Cristina Maria Rodrigues Fernandes: Veja família de B.3.5.2
Notas sobre Maria Raquelina de Macedo: Veja família de B.4.6.4
Notas sobre José Manoel Rodrigues de Santana: De Coqueiro, Dormentes - PE.
Notas sobre Isabel Maria de Santana: Veja família de B.3.2.1
Notas sobre Cristina: De Coqueiros, Pernambuco.
Notas sobre Francisco Severo de Santana: De Arapuçu, Petrolina, Pernambuco.
Notas sobre João Damaceno Rodrigues: De Curral Novo, Paulistana - PI.
Registro de batismo: “Aos doze dias do mez de Agosto de mil setecentos e noventa e hum annos em desobriga na fazenda das Carnaíbas, desta freguesia baptizou solemnemente e poz os Santos Oleos o Padre Manoel Joze Gomez Teixeira a João, filho legítimo de Joze Rodrigues Coelho e Christina Maria de Jesus moradores na referida fazenda: foi padrinho Clemente Rabelo de Sepúlveda morador no Mulungú desta mesma freguesia, de que para constar fiz este assento que assigno. Mathias de Lima Taveira”.
O jornal “O Piauhy”, edição de 19 de junho de 1873, publicou a seguinte nota; “Falecimentos.--- No termo de Jaicós, onde residião, fallecerão no dia 24 de abril findo, os nossos reipeitáveis amigos capitães João Damasceno Rodrigues e Manoel Rodrigues Coelho de Sousa. Eram ambos maiore de 80 anos – e a morte de cada um deixou no partido conservador, a que sempre pertecerão, um vácuo immenso, e no coração de seus sinceros e numerosos amigos muitas saudades e uma dor bemprofunda. Á família de cada um desses dignos cidadãos enviamos nossos cordiais sentimentos e ao Eterno uma prece para que lhes dê o reino da glória. Ea terra lhes seja leve”.
Proprietário das Fazendas Carnaíba e Curral Novo (1820). Paulistana – PI.
Notas sobre Joaquina Rodrigues de Andrade: Veja família de N.15.7
Notas sobre Brígida Maria de Jesus Macedo: Veja família de B.4.6.2
Notas sobre Joaquim Damasceno Rodrigues: Chegando à idade escolar foi mandado para estudar na escola de Boa Esperança, onde fez o curso primário sob os cuidados do abnegado mestre, padre Marcos de Araújo Costa. Em seguida, ávido por conhecimento, foi mandado para a cidade da Bahia, em cujo seminário ingressou com “sumo desejo de ascender ao estado sacerdotal”, diria mais tarde em petição. Alcança as ordens menores e sacras em 1847, quando procedeu-se ao seu processo de habilitações de genere.
Pouco depois, ordenando-se sacerdote retorna ao termo de Jaicós, onde assume a freguesia de Nossa Senhora das Mercês, em sucessão ao seu preceptor, o padre Marcos, da Boa Esperança, falecido em 1850. Fixa residência em meio à extensa parentela, na fazenda Paulista, que herdara de seus progenitores. E desde então, por mais de trinta anos, foi o vigário colado daquela freguesia, conduzindo com verdadeira devoção o rebanho católico espalhado pelas diversas fazendas e povoações.
Foi também um padre fazendeiro, como a imensa maioria dos sacerdotes piauienses daquele período. Multiplicou as fazendas que herdara, construindo a maior fortuna daquela freguesia, segundo apurou a mestranda Mônica Valéria Monteiro de Carvalho, em sua dissertação de mestrado, a que denominou Senhores do Gado: relações de mandonismo no sertão do Piauí: 1874 – 1888. Depois de analisar os autos de inventários daquela comarca, ela assim concluiu:
“O Padre Joaquim Damasceno Rodrigues concentrava a maior quantidade de terras da região de Jaicós, correspondente em bens de Raiz à importância de 10 contos 631 mil 809 reis, onde pastava o maior rebanho bovino da região com 1.064 cabeças de gado de toda sorte, vigiadas por 11 escravos e muitos agregados, exercendo o maior poder econômico da região. Somando-se a isso sua posição de pároco, Padre Joaquim Damasceno Rodrigues era o homem mais ilustre e poderoso da pequena vila de Jaicós. Essa quantidade de bens de raiz equivalia a uma grande quantidade de propriedades dentre as quais estavam inclusos sítios, posses de terras e fazendas. No inventário de Pe. Joaquim Rodrigues estão relacionadas 13 fazendas de grande e médio porte, muitas dessas fazendas fracionadas em várias porções de terras”.
Em outro trecho consta referência à análise de “7 inventários, onde o de maior monte-mor é o do Padre Joaquim Damasceno Rodrigues, 43 contos 900 mil e 809 reis”.
Porém, esse dedicado sacerdote piauiense deu sequência ao trabalho do Padre Marcos, a quem tinha como referência, não somente na atividade pecuária e na condução espiritual do rebanho católico daquela freguesia, como também no campo educacional, abrindo escola em sua casa situada na fazenda Paulista. Alfabetizou uma legião de alunos, sendo o mais famoso deles, o jurista Antônio Coelho Rodrigues, seu sobrinho e afilhado, que faria carreira notável no parlamento e na cátedra. Ensinava em sua escola e às próprias custas, rudimentos das primeiras letras e alguns princípios de instrução secundária, diria em 1851, Simplício de Sousa Mendes, diretor do Liceu Piauiense. “Nos anos de 1855 e 1856 a escola do padre Joaquim Damasceno Rodrigues passou a funcionar na vila de Jaicós atendendo 31 (trinta e um) meninos que ali assistiam aulas de filosofia, francês e latim”.
Militou na política, filiando-se ao partido conservador, por cuja legenda foi eleito deputado provincial para a legislatura iniciada em 1852.
Em 1865, exortou os paroquianos e agenciou voluntários para defender a pátria na Guerra do Paraguai.
Durante sua atividade apostolar muito lutou para emancipar sua povoação de Paulista, deixando em testamento para patrimônio da capela de Nossa Senhora dos Humildes, a casa de sótão em que morava, assim permanecendo “até que se realizasse a passagem da freguesia, e dada a hipótese de passar a vila, ficará dita casa considerada como de câmara”.
Foi administrador dos bens patrimoniais da capela de N. Sra. dos Humildes, situada na povoação de Paulista.
Felizmente, mesmo depois de seu óbito foi sua luta foi coroada de êxito, alcançando a povoação os predicados de freguesia pela lei provincial n.º 1078, de 13 de julho de 1883, sendo canonicamente instituída em 14 de agosto de 1888. A emancipação política veio com a lei provincial n.º 1137, de 20 de julho de 1885, que elevou a povoação à categoria de vila e município, solenemente instalado em 25 de dezembro daquele ano. Em virtude de lei federal que vedava a existência de mais de uma municipalidade com a mesma denominação, foi promulgado o decreto-lei estadual n.º 754, que alterou a denominação para Paulistana.
Tendo adoecido gravemente de ulceração cancerosa no estômago, foi socorrido pelo médico José Ignácio da Silva, da cidade de Juazeiro, na Bahia, que fora levado às pressas para a fazenda Paulista. No entanto, dado o estado avançado da doença, não resistiu ao tratamento vindo a falecer no dia seguinte, 24 de setembro de 1882, em pleno gozo de suas faculdades mentais. Possuía 56 anos de idade. Deixou testamento que foi objeto de controvérsia por alguns familiares.
Foi o Padre Joaquim Damasceno Rodrigues um típico filho da aristocracia rural piauiense, não ficando, porém, inerte aos problemas de sua época. Soube unir espontaneamente seu destino individual ao destino da sociedade, integrando-se ao meio e o influenciando através da catequese e da educação. Sábio discípulo do benemérito de Boa Esperança, também foi protagonista de sua época com as aulas ministradas nas escolas de Paulista e Jaicós. Por essa razão, merece figurar nessa galeria de notáveis.
Por Reginaldo Miranda da Silva (#802)
Notas sobre Lucena Damaceno: De Parnaíba.
Notas sobre Hucênio Rodrigues Damasceno: De Pitomba, Paulistana - PI.
Notas sobre Vitalina Secundina de Carvalho: Veja família de B.15.8.3
Notas sobre Emericiana Joaquina Rodrigues: De Curral Novo, Paulistana - PI.
Notas sobre Francisco Raimundo Rodrigues: Veja família de B.4.13.1
Notas sobre Manoel Rodrigues de Macedo: No registro a seguir, Manoel e sua filha Cristina, foram padrinhos:
“Aos onze dias do mês de agosto de mil oitocentos e trinta e três andando em desobriga na fazenda da Palmeira desta freguesia de Nossa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras Bispado do Maranhão baptizei solenemente e pus os Santos Óleos a Ignacia com onze dias de nascida, filha legítima de Serafim Ferreira dos Santos e de Vitória Maria do Rosário; forão padrinhos o Capitão Manoel Rodrigues de Macedo e Dona Christina Rodrigues de Macedo, e para constar fiz este termo que assigno. Vigário Encomendado Francisco de Paula da Silva”.
Capitão da Guarda Nacional, em 1820, possuía as fazendas Boqueirão e Surubim.
Em 1856, conforme consta no Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras (fl. 109 e 110), fez as seguintes declarações:
– “Eu abaixo assignado declaro que sou senhor e possuidor do sitio de terras em São João de Sene, desta Freguesia de Nossa Senhora da Victoria e município de Oeiras por compra que fiz ao Doutor Rodrigo José Mouriço, e extrema para o Nascente com a mesma fazenda Genipapeiro, para o Sul com a fazenda Grande digo, com a fazenda Frade Corrente abaixo, além do olho dágua chamado Serafim, para o Poente com a chapada do finado Claudio, para o Norte com a fazenda Berlengas do Comendador Francisco José de Araújo Costa, e outros todos com as xapadas nas divisões das aguas te confinem as mesmas aguas assima do olho dagua Xamalote com o mesmo Genipapeiro = Esta nota dou em duplicata dentro do primeiro prazo para o registro das terras conforme o disposto nos artigos, noventa e dois e noventa e três do Regulamento = São João oito de fevereiro de mil oitocentos cinquenta e seis = Manoel Rodrigues de Macedo = Forão-me apresentados hoje este e outro exemplar = Oeiras dezenove de abril de mil oitocentos cinquenta e seis = Padre João de Souza Martins – Vigari Collado. Esta conforme ao original. Era ut supra”.
– “Eu abaixo assignado declaro que sou senhor e possuidor da fazenda Gameleira, desta Freguesia de Nossa Senhora da Victoria e município de Oeiras, que me houve por compra ao Doutor Rodrigo José Mouriço. A escriptura em meu puder não faz menção de extrema, e confinaçoens he porem reconhecida pelas antigas posseçoens extremando para o Nascente com a fazenda Jardim, e Estreito do Coronel Ignacio Francisco de Araujo Costa, para ahy lugar marcado e franco aqui na divisão das aguas pelas costaneiras do caxusú, assim para o Norte com a situação Bom descanso do Alferes Antonio Raimundo de Souza e outros, te as do citio Sam João de Sene, para o Poente digo ao Poente, para o Sul com a fazenda Riacho pequeno do Doutor Manoel digo do finado Doutor Manoel Pereira da Silva rio abaixo antes do curral de pedras e d’ali corta para as cabeceiras do Riacho Cumbe e para o Mucambo dos herdeiros do finado Tenente-Coronel José Nicolao da Costa Freires na movia de pedras para curral ... a xapada do mesmo ... e d’ali para ladeira do Frade na estrada que vem do mesmo Genipapeiro aonde dividem as aguas = Esta nota dou em duplicata dentro do primeiro prazo digo dentro do prazo marcado para o registro das terras conforme o disposto nos artigos, noventa e dois e noventa e três do Regulamento = São João sete de fevereiro de mil oitocentos cinquenta e seis = Manoel Rodrigues de Macedo = Forão-me apresentados hoje este e outro exemplar = Oeiras dezenove de abril de mil oitocentos cinquenta e seis = Padre João de Souza Martins – Vigari Collado. Esta conforme ao original. Era ut supra”.
Notas sobre Micaela de Sousa Machado: Veja família de N.11.10
Notas sobre Dionísia Rodrigues Coelho: Do Agreste.
Notas sobre Inés Rodrigues de Macedo: É citada no seguinte registro:
“Aos desesete dias do mês de novembro de mil oito centos e quarenta, em Desobriga na fazenda Ipoeira ... batizei solenemente e pus os Santos Oleos a inocente Joana preta com dous annos de nascida filha natural de Luisa escrava de Dona Ignes Rodrigues de Macedo, forão Padrinhos Joaquim Rodrigues, e Benedicta escrava do Capitao Manoel Rodrigues...”.
Notas sobre José Ignácio de Jesus Madeira: Possuía terras na fazenda Tatu, conforme o Registro Paroquial de Terras de Oeiras (fl 91 v e 92), adiante transcrito: "Eu abaixo assignado possuo na Fazenda do Tatu, Freguezia de Nossa Senhora da Victoria município de Oeiras, quatro posses de terras a saber uma no valor de quarenta e cinco mil reis, que me coube em meação, outra no valor de duzentos mil reis, por compra que fiz ao finado João José de Siqueira, e outra por compra feita a Donna Maria Benedicta de Castello Branco Mascarenhas no valor de duzentos mil reis, e a última por herança paterna no valor de quarenta e cinco mil reis, mantendo todas as posses o valor de quatrocentos e noventa mil reis. Esta Fazenda segundo o auto de registro feito no anno de mil sete centos sessenta e um vê-se do mesmo auto ter ella três léguas de comprimento, e duas de largura, correndo o comprimento de Norte ao Sul das extremas fazenda Porto Alegre na passagem do Riacho das Carnahibas até a fazenda do Retiro na passagem chamada o Canto, largura de Nascente ao Poente fazendo extrema nas margens do rio Canindé, pela parte do Nascente com a fazenda Gameleira, pela do Poente fazendo extrema com a fazenda Salina na passagem chamada Vacca Morta. Tatu oito de Abril de mil oitocentos e cinquenta e seis. José Ignacio de Jesus Madeira". Em 23 de janeiro de 1877, o jornal Diário de São Paulo publicou que "falecera em Oeiras o major José Ignacio de Jesus Madeira".
Notas sobre Teresa de Jesus de Macedo: Foi batizada em 27-01-1841, em desobriga na fazenda Estreito. Foram padrinhos, Manoel Inácio de Araújo Costa e Teresa Carolina da Costa e Araújo.
Notas sobre Flaviano Rodrigues de Araújo Costa: Veja família de B.9.4.1
Notas sobre José Rodrigues Coelho de Macedo: Faleceu solteiro.
Notas sobre Carlota Francisca de Macedo: Em 1856, conforme consta no Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras (fl 110 v), seu pai fez a seguinte declaração: 'Eu abaixo assignado como Tutor de minha filha Carlota Rodrigues declaro, que em consequência de partilha que fiz com ella e outros coube-lhe em quinhão, e lhe pertence hoje uma posse de terra na fazenda Genipapeiro . . . , no valor de trezentos setenta e quatro mil sete centos setenta e cinco reis'.
Notas sobre Eugênio Rodrigues de Macedo: De Carnaíba, Acauan, Paulistana - PI.
Notas sobre Brígida Maria de Jesus Macedo: Parnaíba.
Notas sobre Maria Raquelina de Macedo: Casou durante uma desobriga na fazenda Carnaíbas.
Notas sobre Clementino José Rodrigues: Foi sepultado na Capela do Paulista.
Notas sobre Querobina Maria de Jesus: Casou durante uma desobriga na fazenda Carnaíbas. Foram testemunhas: Severiano Rodrigues de Macedo e Raimundo Rodrigues Coelho.
O casal viveu inicialmente nas Carnaíbas e, em 1855, mudou-se para as terras de seu pai, na Data Jatobá. Naquele mesmo ano, ao procurar algumas de suas rezes que estavam desgarradas, encontrou um olho dágua, onde em 1856 situou a sua fazenda, a qual denominou Carnaíbas, em homenagem ao lugar de origem de sua mulher. Aproximadamente em 1882, a fazenda Carnaíbas foi comprada por seu neto José Francisco de Sousa Filho.
Notas sobre Joaquim Marques de Sousa: Veja família de B.5.6.6
Notas sobre José Severo Rodrigues de Macedo: De Feitoria, Carnaíba, Acauan, Paulistana - PI.
Notas sobre Esmeriana Maria de Jesus: De Fazenda Serrinha, Mafrense, Paulistana - PI. Foi sepultada na Capela de Paulista.
Notas sobre Francisco Manoel Rodrigues de Carvalho: De Fazenda Serrinha, Mafrense, Paulistana - PI.
Notas sobre Maria Coelho de Macedo: Residiu em Caboclos.
Notas sobre Ana Maria de Jesus: Casou com Manuel Marques dos Reis. Água Branca- Petrolina-PE.
Notas sobre Francisco Marques dos Reis: É citado no seguinte registro: "Aos vinte e cinco dias do mez de Agosto de mil oito centos trinta e quatro, andando em desobriga nesta freguesia de Nossa Senhora da Victoria da Cidade de Oeiras Bispado do Maranhão, batizei solenemente e pus os Santos Olhos a Raimunda Parda com três mezes de nascida, filha Natural de Theodoria escrava de Francisco Marques dos Reis, forão Padrinhos Manoel Pereira de Novaes e Valentina Maria, e para constar mandei fazer este Termo em que assigno. Vigário Encomendado Francisco de Paula da Silva".
Em outro registro, da mesma época, seu nome aparece como Francisco Marques de Sant’Anna: "Aos vinte e sete dias do mez de Agosto de mil oito centos trinta e quatro, andando em desobriga nesta freguesia de Nossa Senhora da Victoria da Cidade de Oeiras Bispado do Maranhão, batizei solenemente e pus os Santos Olhos a Anna branca, com quatro meses de nascida, filha legítima de Luis dos Santos Xavier e de Joaquina Theodora dos Santos, forão padrinhos Francisco Marques de Sant’Anna, e Ana Ricta Lina de Jesus; e para constar mandei fazer este Termo em que assignei. O Vigário Encomendado Francisco de Paula da Silva".
Notas sobre Joaquim Marques dos Reis: Foram padrinhos no seguinte batismo:
“Aos vinte e sete dias do mês de junho de mil oito centos quarenta e dous em Desobriga na fazenda Caxoeira nesta Freguesia de Nossa Senhora da Victoria do Piauhi Bispado de São Luis do Maranhão Baptizei Solemnemente e pus os Santos Oleos ao Innocente Gualdino pardo com dous mezes de nascido filho nactural de Juliana Maria do Nascimento, forão seos Padrinhos Joaquim Marques dos Reis, e Thereza Maria de Jesus; E para constar mandei fazer este Termo que assignei. João de Souza Martins – Vigario Collado”.
Notas sobre Maria: Registro de batismo:
“Aos dez dias do mez de setembro de mil e oito centos, na fazenda da Agoa branca desta freguesia de Nossa Senhora da Vitória, em desobriga, baptizei solenemente a Maria, filha legítima de Manoel Marques dos Reis e Anna Maria, forão padrinhos Manoel do Nascimento e sua mulher Clemencia de tal, de que para constar mandei fazer este Assento em que me assignei. Mathias Pereira da Costa – Coadjutor”.
Notas sobre Raimunda Maria: Registro de batismo:
“Aos dezesseis dias do mês de julho de mil oitocentos e nove em desobriga nesta fazenda do Sucuriú freguesia de Nossa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras, Bispado de São Luís do Maranhão, de licença minha batizou solenemente e pôs os Santos Óleos o Padre Francisco Machado de Sousa a párvola Raymunda Maria, nascida a seis de novembro do anno pretérito de mil oito centos e oito, filha legítima de Manoel Marques dos Reis e Anna Maria de Jesus, neta paterna de Miguel ... de Souza e Anna Maria da Conceição e materna de José Rodrigues Coelho e Crystina Maria de Jesus, forão padrinhos José Rodrigues Coelho seu avô, e Brizida Maria de Jesus sua tia, do que para constar mandei fazer este termo em que me assigno. Frei Cosme Damião da Costa”.
Notas sobre Josefa Rodrigues de Macedo: De Rajada, Petrolina - PE.
Notas sobre Estêvão Coelho Rodrigues Filho: Veja família de N.5.7
Notas sobre Raimundo Rodrigues Coelho: De Caraíba, Rajada, Petrolina - PE.
Notas sobre Francisco Coelho Rodrigues: Veja família de B.3.2.9
Notas sobre José Rodrigues Coelho Neto: De Poços Velhos (atualmente Baixas), Rajada - PE.
Notas sobre Clementina do Arapuá: Veja família de B.9.8.2
Notas sobre Estêvão Rodrigues Júnior: De Juá Velho, Rajada, Petrolina - PE.
Notas sobre Angelina Conceição de Jesus: De Garça, Rajada.
Notas sobre João Rodrigues Coelho: Veja família de B.5.3.1
Notas sobre Antonio Rodrigues Coelho: De Baraúna, Rajada - PE.
Notas sobre Tereza: Veja família de B.9.8.6
Notas sobre João Rodrigues de Macedo: De Rajada, Petrolina - PE.
Notas sobre Raimunda Maria da Conceição: De Rajada, Petrolina - PE.
Notas sobre Raimundo Marques de Sousa: É possível que fosse irmão ou parente próximo de Ângela de Sousa.
Notas sobre José Francisco de Sousa: Em 22/08/1872, no Sítio Buritizinho, freguesia de Valença, foi testemunha do casamento de Raimundo Matias de Sousa com Izabel Francisca de Sousa, filha de Aureliano Pereira de Magalhães e Joana Francisca de Sousa, esta possivelmente sua irmã.
Notas sobre Cristina Maria de Jesus: Veja a seguir um registro, no qual Cristina e seu esposo foram padrinhos: “Aos sete dias do mês de junho do ano de mil oitocentos quarenta e dois em Desobriga na fazenda Água Branca nesta freguesia de Nossa Senhora da Vitória do Piauí, Bispado do Maranhão, batizei solenemente e pus os santos óleos a inocente Margarida com dois anos de nascida, filha legítima de João Rodrigues de Santa Ana, e de sua mulher Maria Clara, foram seus padrinhos Martinho Vicente Barbosa e Christina Maria de Jesus. E para constar mandei fazer este Termo que assino. João de Sousa Martins – Vigário Colado”.
Notas sobre Martinho Vicente Barbosa: Veredão, Pedro Laurentino – PI.
Em 12/04/1856, conforme consta no Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras (fl 113), fez o seguinte registro: “Eu abaixo assignado declaro que sou Senhor e Possuidor da fazenda Salinas da Freguesia de Nossa Senhora da Victoria de Oeiras do Piauhy, em comum com outros donos, havida por herança, a qual extrema com as fazendas, para o Nascente com o Sitio, para o Sul com a Serrinha, para o Poente com a Cantarens, para o Norte com a Tatú = Salinas douze de abril de mil oito centos cinquenta e seis = Martinho Vicente Barbosa = Forão me apresentados hoje este e outro exemplar = Oeiras dezenove de abril de mil oito centos cinquenta e seis = Padre João de Souza Martins – Vigário Collado – Esta conforme ao original – Era ut supra”.
Foi Delegado de Polícia de São João do Piauí, sendo exonerado desse cargo, em 28/02/1878.
Em 14/04/1856, conforme consta no Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras (fl 108), fez o seguinte registro: “Eu abaixo assignado declaro que sou Senhor e Possuidor da fazenda Água Branca da Freguesia de Nossa Senhora da Victoria de Oeiras do Piauhy, em comum com outros donos, havida por herança, a qual extrema com as fazendas, para o Nascente com as Itans, para o Sul com a Sucuriú, para o Poente com os Algodões, para o Norte com a fazenda de Baixo = Água Branca quatorze de abril de mil oito centos cinquenta e seis = Martinho Vicente Barbosa = Foram apresentados hoje este e outro exemplar = Oeiras dezenove de abril de mil oito centos cinquenta e seis = Padre João de Souza Martins – Vigário Collado – Esta conforme ao original – Era ut supra”.
Conforme os Registros Paroquiais de São João do Piauí (1854 – 1858), livro 1, página 84, Registro nº 456, era possuidor de terras no lugar Deserto.
Em 20/03/1879, o jornal “A IMPRENSA”, de Teresina – PI, em meio a grande seca de 1877 – 1879, publicou a seguinte matéria, onde seu nome é citado: “Nº 257 – Á comissão de socorro da villa de São João do Piauhy – Dizendo em resposta ao ofício datado de 2 de janeiro último, acompanhado da conta de duplicata da quantia de 480$000 reis, proveniente de 20 bois que comprou para supprimento aos emigrantes e indigentes n’aquele município, que n’esta data expedia ordem á tesouraria da fazenda, mandando pagar dita importância ao major Martinho Vicente Barbosa, conforme pedia, por conta da quota mensal que dispunha a mesma comissão para taes despesas; e que não obstante já ter em ofício de 11 de janeiro passado declarado-lhe não ser possível aumentar a quota que dispunha, todavia, em vista de suas ponderações, tinha resolvido elevar a dita quota a 400$000 reis, que seria igualmente aplicada á compra de medicamentos, os quaes não podião ser remetidos d’esta capital por falta de transporte.”
Na Base de Dados do Instituto de Terras do Piauí – 1898, constam as seguintes terras, em nome de Martinho Vicente Barbosa: 6 posses na Data Terra Nova, 3 posses na Data Mocambo, 1 posse na Data Boa Vista e 1 posse na Data Gameleira.
Em 1881, conforme o “Alistamento dos Eleitores da comarca de São João do Piauhy”, publicado no suplemento do jornal “A Imprensa”, em 14 de setembro daquele ano, Martinho Vicente era eleitor no “1º Distrito de Paz – 3º Quarteirão”.
Notas sobre Joaquina Jesuína de Sousa: Nota publicada no jornal “A Época”, de 20 de abril de 1884: “Fallecimentos – Temos a lamentar o da exmª srª Joaquina Jesuina de Souza, no dia 15 de fevereiro último, em seu sítio Burtyzinho, no município de Valença. A ilustre finada era maior de 60 annos, e conservou-se donzela por toda a vida. Dotada de excelente natureza e de um grande coração, reunia todos os mais distinctos predicados de uma senhora, e era o prototypo de todas as virtudes christans. Contituiu-se a mãe carinhosa de seus irmãos e irmans, a alguns dos quaes creou desde a infância, e era o anjo tutelar de numerosa pobreza, que a procurava, cujas lagrimas sempre enxugou, e cuja miséria socorreu e aliviou. Dirigimos nossas supplicas ao Eterno pelo merecido descanso de sua alma junto aos bem-aventurados, e nossos pezames a toda a sua exmª família, com especialidade aos nossos importantes amigos Major Martinho Vicente Barbosa, seu cunhado, e capitão Joaquim Francisco de Souza e José Francisco de Souza, seus dignos irmãos”.
Notas sobre Martinho Vicente Barbosa: Veredão, Pedro Laurentino – PI.
Em 12/04/1856, conforme consta no Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras (fl 113), fez o seguinte registro: “Eu abaixo assignado declaro que sou Senhor e Possuidor da fazenda Salinas da Freguesia de Nossa Senhora da Victoria de Oeiras do Piauhy, em comum com outros donos, havida por herança, a qual extrema com as fazendas, para o Nascente com o Sitio, para o Sul com a Serrinha, para o Poente com a Cantarens, para o Norte com a Tatú = Salinas douze de abril de mil oito centos cinquenta e seis = Martinho Vicente Barbosa = Forão me apresentados hoje este e outro exemplar = Oeiras dezenove de abril de mil oito centos cinquenta e seis = Padre João de Souza Martins – Vigário Collado – Esta conforme ao original – Era ut supra”.
Foi Delegado de Polícia de São João do Piauí, sendo exonerado desse cargo, em 28/02/1878.
Em 14/04/1856, conforme consta no Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras (fl 108), fez o seguinte registro: “Eu abaixo assignado declaro que sou Senhor e Possuidor da fazenda Água Branca da Freguesia de Nossa Senhora da Victoria de Oeiras do Piauhy, em comum com outros donos, havida por herança, a qual extrema com as fazendas, para o Nascente com as Itans, para o Sul com a Sucuriú, para o Poente com os Algodões, para o Norte com a fazenda de Baixo = Água Branca quatorze de abril de mil oito centos cinquenta e seis = Martinho Vicente Barbosa = Foram apresentados hoje este e outro exemplar = Oeiras dezenove de abril de mil oito centos cinquenta e seis = Padre João de Souza Martins – Vigário Collado – Esta conforme ao original – Era ut supra”.
Conforme os Registros Paroquiais de São João do Piauí (1854 – 1858), livro 1, página 84, Registro nº 456, era possuidor de terras no lugar Deserto.
Em 20/03/1879, o jornal “A IMPRENSA”, de Teresina – PI, em meio a grande seca de 1877 – 1879, publicou a seguinte matéria, onde seu nome é citado: “Nº 257 – Á comissão de socorro da villa de São João do Piauhy – Dizendo em resposta ao ofício datado de 2 de janeiro último, acompanhado da conta de duplicata da quantia de 480$000 reis, proveniente de 20 bois que comprou para supprimento aos emigrantes e indigentes n’aquele município, que n’esta data expedia ordem á tesouraria da fazenda, mandando pagar dita importância ao major Martinho Vicente Barbosa, conforme pedia, por conta da quota mensal que dispunha a mesma comissão para taes despesas; e que não obstante já ter em ofício de 11 de janeiro passado declarado-lhe não ser possível aumentar a quota que dispunha, todavia, em vista de suas ponderações, tinha resolvido elevar a dita quota a 400$000 reis, que seria igualmente aplicada á compra de medicamentos, os quaes não podião ser remetidos d’esta capital por falta de transporte.”
Na Base de Dados do Instituto de Terras do Piauí – 1898, constam as seguintes terras, em nome de Martinho Vicente Barbosa: 6 posses na Data Terra Nova, 3 posses na Data Mocambo, 1 posse na Data Boa Vista e 1 posse na Data Gameleira.
Em 1881, conforme o “Alistamento dos Eleitores da comarca de São João do Piauhy”, publicado no suplemento do jornal “A Imprensa”, em 14 de setembro daquele ano, Martinho Vicente era eleitor no “1º Distrito de Paz – 3º Quarteirão”.
Notas sobre Dionísia Maria de Jesus: De Angico, Dormentes - PE.
Notas sobre Valério Coelho Rodrigues Neto: Veja família de N.3.1
Notas sobre Teresa Coelho de Macedo: De Água Preta.
Notas sobre Anselmo Rodrigues Fernandes: Veja família de B.3.5.7
Notas sobre Gonçalo José Rodrigues Fernandes: De Barra Bonita, Petrolina - PE.
Notas sobre Raimunda Fernandes Coelho: Veja família de B.9.8.5
Notas sobre Felipe Fernando Rodrigues: Alagoinha.
Notas sobre João Rodrigues Coelho Damasceno: Água Preta, Ouricuri.
Notas sobre José Fernandes Rodrigues Coelho: Trindade-ES.
Notas sobre Manoel Rodrigues de Souza: De São Gonçalo, Ouricuri - PE.
Notas sobre Clarinda Maria dos Humildes: De São Gonçalo, Ouricuri - PE.
Notas sobre Inácio Francisco da Purificação: De Pedra Comprida, Afrânio - PE.
Notas sobre Maria Joaquina da Purificação: De Pedra Comprida, Afrânio - PE.
Notas sobre Cândido José Rodrigues: Poções.
Notas sobre Jesuíno Rodrigues Coelho: Alagoas, Ouricuri.
Notas sobre Francisco Manoel Rodrigues: Paulistana.
Notas sobre Cristina Rodrigues: Café, Alagoas.
Notas sobre Valério Rodrigues Coelho Neto: Seus padrinhos de batismo foram seu tio Estevão Rodrigues Coelho e Anna Maria de Jesus.
Notas sobre Francisco Raimundo Rodrigues: De Curral Novo, Paulistana - PI.
Notas sobre Emericiana Joaquina Rodrigues: Veja família de B.4.4.6
Notas sobre Clara Maria de Jesus: Registro de batismo: “Aos três dias do mês de Setembro de mil oito centos e hum anos na Fazenda das Carnaíbas termo desta Freguezia de Nossa Senhora da Victória da Cidade de Oeiras do Piauhy Bispado de S. Luis do Maranhão em Desobriga fiz as preces da Igreja e pus os Santos Oleos a parvola Clara filha legítima de Joze Rodrigues Coelho e D. Christina Maria de Jezus, nascida a onze de fevereiro do mesmo anno moradores nesta Freguezia batizada em perigo de vida por Manoel Rodrigues Coelho homem instruído, do q para constar mandei fazer este assento que assigno. Mathias Pereira da Costa – Coadjutor”.
Registro de óbito: “Aos vinte e um dias do mês de novembro de mil oitocentos e sessenta e cinco, faleceu da vida presente Clara Maria de Jesus, casada que foi com Francisco José Rodrigues. Foi sepultada na Capella do Paulista desta Freguesia, do que para constar mandei fazer este assento em que assigno. O Vigário Claro Mendes de Carvalho”.
Notas sobre Antônio Rodrigues da Costa: Veja família de B.10.6.4
Notas sobre José Francisco Rodrigues: Casou-se com Maria Madalena durante uma desobriga.
Notas sobre Francisca de Sousa Machado: Veja família de N.11.8
Notas sobre Inés Rodrigues de Macedo: Veja família de B.4.5.3
Notas sobre Estêvão Coelho Rodrigues: Deve ter nascido em torno dos anos 1751/1754 e se casado entre 1780 a 1781, pois o seu primeiro filho Severino Coelho Rodrigues foi batizado em 1º de dezembro de 1781.
Conforme o “Índice das Cartas de Sesmarias Registradas na Junta da Real Fazenda” (1789 – 1823), era possuidor das seguintes terras:
“Riacho dos Bois e Cabeça – Sobras da Fazenda Serra Branca. Data com três léguas de comprido e uma de largo, correndo o seu comprimento da Nascente a Poente e a largura de Norte a Sul a extremar para o Nascente com a Fazenda Ingá e para o Poente com a da Serra Branca, para o Sul com a do Joazeiro e para o Norte ainda com a da Serra Branca. Concedida em 6 de dezembro de 1798 a Estevam Rodrigues Coelho e registrada a fl 18”.
“Fazenda Pedra Dágua – Ribeira do Itahim – Data com três léguas de comprido e uma de largo, extremando com a fazenda da Maria Preta na cerca onde sempre confinou com os Patos pelo rio acima até as extremas do Sobrado com o Poço do Boi ou Curral dos Defuntos no marco da Laranja, com a Boa Vista no marco da Malhada d’Areia, e com a Peixe encima da Serra. Concedida em 9 de Fevereiro de 1819 a Estevão Coelho Rodrigues e registrada a fl.185 v”.
Também, era proprietário das fazendas Ingá, Juazeiro, Serra Branca, e Jacaré, nesta onde morava e tinha escravos, conforme os registros abaixo:
“Aos dois dias do mês de setembro de mil oito centos e hum anos na Fazenda do Jacaré termo desta freguesia de Nossa Senhora da Victória da Cidade de Oeiras do Piauhy Bispado de S. Luís do Maranhão em Desobriga batizei solenemente ao parvolo Joze filho natural de Maria escrava de Estevão Rodrigues desta Freguezia; forão padrinhos Manoel e Laureana tãobem escravos do dito, do que para constar mandei fazer este Assento que assigno. Mathias Pereira da Costa – Coadjutor”.
“Aos dois dias do mês de setembro de mil oito centos e hum anos na Fazenda do Jacaré termo desta freguesia de Nossa Senhora da Victória da Cidade de Oeiras do Piauhy Bispado de S. Luís do Maranhão em Desobriga batizei solenemente a parvola Liuria filha natural de Jozefa escrava de Estevão Rodrigues Coelho desta Freguezia, forão padrinhos Lourenço e Maria também escravos do mesmo, do que para consta mandei fazer este assento que assigno”.
Notas sobre Mariana Mendes de Sousa: Estabeleceu-se em Jacarés, Paulistana - PI.
Notas sobre Severino Coelho Rodrigues: Batizado conforme o seguinte registro: "No primeiro de dezembro de mil setecentos e oitenta e um anos na fazenda da Cachoeira em desobriga o Padre Custódio Vieira de Carvalho batizou solenemente e pôs os santos óleos o inocente Severino filho de Estevão Coelho Rodrigues e de Mariana de Sousa, foram padrinhos Inácio Coelho Rodrigues e sua mulher Ângela de Sousa todos desta freguesia e para constar mandei fazer este assento que assino, O Vigário Dionizio José de Aguiar" (livro de batismo de Oeiras, ano de 1775 a 1782, imagem nº 8629). Pedra D'água, Petrolina-PE.
Notas sobre Vitória Maria de Jesus: Veja família de N.8.13
Notas sobre Inácio Rodrigues Coelho dos Santos: Baraúnas, Paulistana – PI.
No Registro Paroquial de Terras de Jaicós (1854), constam as seguintes declarações: “Número noventa e nove: Declaro que na Fazenda do Tigre, situada na Freguesia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a fazenda do Juazeiro pelas divisões das agoas, e para o Sul com o mesmo Juazeiro, e Pracaty no poço do Curralinho, e para o Poente com a fazenda do Poço Redondo, sendo a divisão pelo riacho, e para o Norte extrema com a fazenda do Jacaré de baixo, e Serra Branca, sou senhor, e possuidor de duas posses de terras na dita fazenda e nelas não tenho situação, sendo desconhecida a extensão das mesmas posses = Baraúnas vinte e seis de agosto de mil e oitocentos e cinquenta e cinco = Ignácio Rodrigues Coelho = Foi apresentada esta declaração aos trinta de agosto d, termo de Paulistana – PI. Mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigário Claro Mendes de Carvalho = Do registro desta mil duzentos e vinte e oito reis = Carvalho”.
“Número cem: Declaro que na Fazenda Serra Branca, situada na Freguesia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a Fazenda Ingá, e Serrinha, para o Sul com a Fazenda Juazeiro, e para o Poente com o mesmo Juazeiro, e Tigre, e para o Norte com a Fazenda Cachoeira, sou senhor, e possuidor de três posses de terras na dita Fazenda, nas quais crio gado, sendo desconhecida a extensão das mesmas posses= Baraúnas vinte e seis de agosto de mil e oitocentos e cinquenta e cinco = Ignácio Rodrigues Coelho = Foi apresentada esta declaração aos trinta de agosto de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigário Claro Mendes de Carvalho = Do registro desta mil e dezesseis reis = Carvalho”.
“Número cento e dos: Declaro que na Fazenda Juazeiro, situada na Freguesia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a Fazenda Serrinha, para o Sul com a Capim, para o Poente com a Fazenda Pracaty, e para o Norte com a Fazenda Serra Branca, e Tigre, sou senhor, e possuidor de duas posses de terra na dita Fazenda, e nelas não tenho situação, sendo desconhecida a extensão das mesmas posses = Baraúnas vinte e seis de agosto de mil e oitocentos e cinquenta e cinco = Ignácio Rodrigues Coelho = Foi apresentada esta declaração aos trinta de agosto de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigário Claro Mendes de Carvalho = Do registro desta mil e seis reis = Carvalho”.
“Número cento e três: Declaro que na Fazenda Boa vista, situada na Freguesia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a Fazenda Poço Redondo, e Pilões, para o Sul com a Fazenda Pracaty, para o Poente com a Fazenda Barra verde, e para o Norte com a Fazenda Boqueirão, sou senhor de uma posse na dita Fazenda, e nela não tenho situação, sendo desconhecida a extensão mesma posse = Baraúnas vinte e seis de agosto de mil e oitocentos e cinquenta e cinco = Ignácio Rodrigues Coelho = Foi apresentada esta declaração aos trinta de agosto de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigário Claro Mendes de Carvalho = Do registro desta novecentos e noventa e seis reis = Carvalho”.
“Número cento e quatro: Declaro que na Fazenda Pracaty, situada na Freguesia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a Fazenda Juazeiro, para o Sul com a Fazenda Capim, para o Puente com a Fazenda do Boqueirão, e Pé do Morro, e para o Norte com Suçuarana e Poço Redondo, e sou senhor, e possuidor de quatro posses de terras, nas quais crio gado, sendo desconhecida a extensão das mesmas posses = Baraúnas vinte seis de agosto de mil oitocentos cinquenta e cinco = Ignácio Rodrigues Coelho = Foi apresentada esta declaração aos trinta de agosto de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigário Claro Mendes de Carvalho”.
No Registro Paroquial de Terras de Picos, de 1856, consta a seguinte declaração:
“Nº 190 – Declaro que possuo três posses na fazenda Rodeador Freguesia dos Picos, cuja fazenda extrema ao nascente com a fazenda Genipapeiro, ao poente com a Fazenda Bocaina, ao sul com a chapada, ao norte com a chapada, cujas extremas são bem conhecidas, e ignoro a extensão de minhas posses = Cumbe dois de abril de mil oito centos cincoenta e seis = Ignácio Rodrigues Coelho ...”.
Em 27/04/1856, declarou ser possuidor de posses de terras na fazenda Carnaubinha e Cumbe.
Notas sobre Martinho Coelho Rodrigues: Sumidouro, Piauí.
Registro de batismo: “Aos onze dias do mês de setembro de mil setecentos oitenta e três na capela de Nossa Senhora dos Humildes fazenda do Paulista batizou solenemente e pôs os santos óleos em desobriga o reverendo adjunto João José Caetano Pereira da Silva ao inocente Martinho filho legitimo do Estevão Coelho Rodrigues e da sua mulher Mariana de Sousa foram padrinhos Manoel Rodrigues Coelho solteiro e Ângela de Sousa todos moradores na mesma fazenda com cinco meses e meio de nascido do que para constar mandei fazer esse assento que assino, O Vigário Dionizio José de Aguiar” (livro de batismo de Oeiras, Ano de 1783, imagem nº4459).
Conforme o Registro Paroquial de Terras de Jaicós – 1854, era possuidor da Fazenda Sumidouro (livro 1, página 36, registro nº 223). Sumidouro, Queimada Nova – PI.
Notas sobre Adão Coelho Rodrigues: Batizado conforme o seguinte registro: “Aos dous de fevereyro de mil sete centos oitenta e sete na Capela de Nossa Senhora dos Humildes Ribeira do Canindé, baptizou e poz os santos óleos o Padre Aniceto Ribeiro de Almeyda, a Adão, filho legítimo de Estevão Coelho Rodrigues, e de Mariana de Souza: foi Padrinho Francisco Vieira de Carvalho, de que para constar mandey fazer este assento que assigno. O Vigario Encomendado Henrique José da Silva”.
Foi proprietário da Fazenda Garça, uma das 20 fazendas originadas da Fazenda Cruz do Valério, tendo deixado grande descendência na região.
Notas sobre João Rodrigues Coelho: De Garça, Rajada.
Notas sobre Angelina Conceição de Jesus: Veja família de B.4.9.5
Notas sobre Ana Coelho Rodrigues: Jaicós, Piauí.
Seu padrinho de batismo foi Francisco Vieira de Carvalho, já viúvo naquela ocasião. Casou-se, provavelmente em julho de 1804.
Notas sobre Valério da Costa Veloso: Veja família de N.10.2
Notas sobre Domiciana Maria de Jesus: Foi testemunha de seu casamento: Francisco Manoel de Araújo Costa.
Notas sobre Estêvão da Costa Veloso: Em 28/05/1856, fez nove declarações, constantes do Registro Paroquial de terras de Jaicós, onde tinha as seguintes posses: seis na fazenda Boa Vista, limitando-se com as fazendas, Serra ao Nascente, Peixe ao Poente, Juazeiro ao Norte e Mamonas ao Sul; cinco na fazenda Boqueirão; quatro na fazenda Pedra Dágua; e uma posse nas fazendas Carnaubinha, Palmas, Patos, São Bento, Surubim e Várzea.
Notas sobre Izabel Mendes de Sousa: Jaicós, Piauí.
Informações contidas no Assento do Registro de Bstismo: “Aos dez dias do mez de Agosto de mil setecentos e noventa e hum anos, em desobriga na fazenda da Cachoeira desta freguesia Ribeira do Canindé baptizou solemnemente e pos os Santos Oleos o Padre Manoel Joze Gomez Teixeira a Izabel filha legitima de Estevão Coelho Roiz e Mariana de Souza, moradores na Serra Branca deta mesma freguesia: Forão padrinhos Manoel Joze Soares, e sua mulher Maria da Purificação moradores nos Posoens de Sima, doque para constar fiz este assento que assigno. Mathiaz de Lima Tavira”.
Casou-se com seu primo paterno Miguel Coelho da Costa Veloso, filho de sua tia Águeda Rodrigues de Santana e de Dionísio da Costa Veloso. Faleceu viúva, em 15 de janeiro de 1884, conforme a seguinte nota de falecimento publicada no jornal “A Época”, de Teresina, em 15 de fevereiro de 1884: “Na idade avançada de 98 anos, faleceu no dia 15 do mês passado, no município de Jaicós, a exma srª d. Izabel Mendes de Sousa, senhora estimada pelas raras virtudes de seu bem formado coração, pertencente a uma das famílias mais distintas do lugar. A todos seus parentes, com especialidade ao nosso digno amigo capitão Ignácio da Costa Velloso, enviamos nossos pêsames por esse golpe que sofreram”. Fazenda Caldeirãozinho, Jaicós – PI.
Notas sobre Miguel da Costa Veloso: Veja família de N.10.5
Notas sobre Raimundo da Costa Veloso: Possuidor de terras nas Fazendas Abóbora, Boqueirão, Palmas, Pedra Dágua e Serra, segundo declarações feitas em 13 e 29/05/1856 (Registro Paroquial de Terras de Jaicós).
Notas sobre Domiciana Maria de Jesus: Veja família de B.5.4.1
Notas sobre Maria Mendes de Sousa: Já era viúva em 1867.
Notas sobre Maria Rodrigues do Espírito Santo: São João, Piauí.
Batizada na fazenda Paulista, em 27-12-1792, conforme o seguinte registro: "Aos vinte e sete dias do mês de dezembro de mil setecentos e noventa e dois, em desobriga na Capela de Nossa Senhora dos Humildes da freguesia de Nossa Senhora da Vitória, batizou solenemente e pôs os santos óleos o Padre Aniceto Afonso Ribeiro, a inocente Maria, filha legítima de Estevão Coelho Rodrigues e de sua mulher Mariana de Sousa; foram padrinhos Carlos José de Carvalho e sua mulher Ana Joaquina Freire de Andrade; e para constar mandei fazer este assento que assino. Francisco Raimundo".
Notas sobre José Marques de Souza: Veja família de N.8.11
Notas sobre Valério Rodrigues de Sousa: Veja família de B.5.8.15
Notas sobre Raimunda Maria da Conceição: Veja família de B.5.8.12
Notas sobre Raimundo José de Sousa: Fazenda Lealdade, São Francisco de Assis do Piauí-PI.
Notas sobre Ângela Mendes de Sousa: É citada como madrinha, no seguinte registro: "Aos deis dias do mês de Agosto do anno de mil oito centos quarenta e dous em Desobriga na fazenda do Jatobá nesta Freguesia de Nossa Senhora da Victoria do Piauhi Bispado de São Luis do Maranhão Baptizei Solemnemente e pus os Santos Oleos ao Innocente Antonio pardo com cinco mezes de nascido filho legítimo de João Ferreira da Silva e de sua mulher Maria Romana do Espírito Santo; forão seus padrinhos Prudente José de Sousa e Angela Mendes de Sousa. E para constar mandei fazer este Termo que assigno. João de Souza Martins - Vigário Collado".
Notas sobre Thomaz Rodrigues de Sousa: Veja família de B.5.8.21
Notas sobre Antônia Maria da Conceição: Veja família de B.5.8.11
Notas sobre Joaquim Marques de Sousa: Em 1881, conforme o “Alistamento dos Eleitores da comarca de São João do Piauhy”, publicado no suplemento do jornal “A Imprensa”, em 14 de setembro daquele ano, era eleitor no “1º Distrito de Paz – 7º Quarteirão”.
Notas sobre Querobina Maria de Jesus: Veja família de B.4.6.8
Notas sobre Maria José Barbosa de Jesus: Em 1856, conforme declaração assinada por seu pai, constante do Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras, Maria José tinha a seguinte posse de terra na fazenda Boqueirão: “O abaixo assinado pai, e tutor de sua filha Maria declara que ela possue uma posse de terras na fazenda Boqueirão, situada nesta Ribeira do Fidalgo, Freguesia de São João do Piahuy, Termo de Oeiras, que houve por herança de sua finada Mae, cuja fazenda extrema para o nascente com ..., para o poente com Agrestão, para o norte com ..., e para o sul com Alagoa do boi, deixando de mencionar sua extenção por ser desconhecida , esta nota dou em duplicata dentro do primeiro prazo para o registro de terras conforme a lei, sendo somente por mim assignada. Tanque novo vinte e sete de maio de mil oito centos, e cincoenta e seis = Martinho Vicente Barbosa= Pe. Manoel Florencio dos Santos= Vigario Encomendado”.
Após o casamento foi morar na fazenda Aracati, na então Data Terra Nova, no atual município de Pedro Laurentino – PI.
Joaquim Marques e Maria José Barbosa, aparecem como padrinhos, em livros de assentos de batismos da freguesia de Oeiras, realizados nos seguintes locais e datas: Formiga, em 20/09/1873; Fazenda Lagoas, em 06/10/1874, sendo madrinha Eulália de Jesus Barbosa; Barreiro Branco, em 09/11/1875; Formiga, em 21/07/1877; Ponta do Morro, em 22/07/1877; Jatobá, em 19/09/1884, sendo madrinha Francisca Izabel de Carvalho.
Maria José já era falecida em 19/11/1894, quando casou o seu filho Manoel.
Notas sobre Valéria: Oriunda do riacho da Gameleira, no atual município de Lagoa do Barro do Piauí.
Notas sobre Estêvão Coelho Rodrigues Filho: Foi proprietário da Fazenda Rajada - PE, tendo deixado grande descendência na região.
Notas sobre Josefa Rodrigues de Macedo: Veja família de N.4.9
Notas sobre Francisco Rodrigues de Souza: De Barra França, Rajada - PE.
Notas sobre Lormina Maria das Neves: De Barra França, Rajada - PE.
Notas sobre Josefa Maria da Conceição: Peixe, Paulistana, Piauí.
Foi batizada na fazenda Paulista, em 28 de outubro de 1790, conforme o seguinte registro: “Aos vinte e oito dias do mês de outubro de mil sete centos e noventa na Cappella de Nossa Senhora dos Humildes do Paulista o Padre Aniceto Ribeiro de licença minha batizou solemnemente e pos os santos óleos a Jozepha filha legitima de Estêvão Coelho Rodrigues e de sua mulher Mariana de Souza. Forão padrinhos o Reverendo Aniceto Ribeiro de Almeida e Micaella Freire de Andrade, moradores nesta Freguezia. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar”.
Notas sobre Felipe Benício Rodrigues: Veja família de N.8.1
Notas sobre Daniel: Carnaíba, Paulistana/PI.
Notas sobre Antonio: Peixe, Queimada Nova/PI.
Notas sobre José Rodrigues de Sousa: Peixe, Queimada Nova/PI.
Notas sobre José Rodrigues dos Santos: José e Laurinda casaram durante uma desobriga, na Fazenda Cachoeira, Jaicós-PI.
Notas sobre Higina Maria dos Anjos: Foram testemunhas do casamento: Manoel Dias Gomes e Francisco José Gomes. Arroz, Queimada Nova - PI.
Notas sobre Felipe Rodrigues Coelho: Veja família de B.8.2.2
Notas sobre Antônia Maria da Conceição: Casou durante uma desobriga na fazenda Peixe, freguesia de Jaicós-PI, com Antônia Maria da Conceição.. Foram testemunhas: Henrique de Sousa Rodrigues e Marcos Rodrigues dos Reis.
Notas sobre Raimunda Maria da Conceição: Jatobá, atual Bela Vista do Piauí.
Notas sobre Inácio Rodrigues de Sousa: Em 2023, seu nome foi encontrado na Lista de Eleitores de Jaicós – 1876, onde constava o nome de seu pai. Em 15/05/1856, declarou que possuía uma posse de terra na fazenda Mucambo (Base de Dados do INTER[1]PI).
Notas sobre Manoel Joaquim Rodrigues: Em 2023, seu nome foi encontrado na Lista de Eleitores de Jaicós – 1876, onde constava o nome de seu pai.
Em 11/11/1855, no lugar Angical, assinou declarações de que era possuidor de terras nos seguintes locais: três posses na fazenda Serra Branca, onde tinha uma situação (R 273); três posses na fazenda Juazeiro (R 274); quatro posses, na fazenda Pracaty (R 275); três posses, na fazenda Tigre (R 276).
Notas sobre Valério Rodrigues de Sousa: Combateu durante a Guerra da Tríplice Aliança, conhecida como "Guerra do Paraguai".
Notas sobre Marcos Rodrigues dos Reis: Foi identificado como filho de Felipe Benício, somente em 2023, quando seu nome foi encontrado na Lista de Eleitores de Jaicós – 1876, onde constava o nome de seu pai.
Em 02/02/1856, na fazenda Juazeiro, assinou declarações de que era possuidor de terras nos seguintes locais: duas posses na fazenda Tigre (R 309); duas posses na fazenda Juazeiro (R 310); quatro posses na fazenda Pracatys (R 311); três posses na fazenda Serra Branca, onde criava e tinha situação (R 312). Sua mulher era possuidora de terras nos seguintes locais, conforme registros do Interpi – 1898:
- Juazeiro e Arroz: havidas por herança do pai.
- Boqueirão: havida por herança da mãe.
Notas sobre Alexandre Rodrigues de Sousa: Foi identificado como filho de Felipe Benício, somente em 2024, quando seu nome foi encontrado na Lista de Eleitores de Jaicós – 1876, onde constava o nome de seu pai, que tinha 56 anos de idade e residia na fazenda Peixe. Em 14/10/1855, em Queimada Grande, assinou declarações de que era possuidor de terras nos seguintes locais: três posses na fazenda Serra Branca (R 183); duas posses na fazenda Juazeiro (R 184); uma posse na fazenda Ingá (R 185); três posses na fazenda Pracaty (R 186); uma posse na fazenda Tigre (R 187).
Notas sobre Henrique de Sousa Rodrigues: Seu nome consta na Lista de Eleitores de Jaicós – 1876.
Brejo, Queimada Nova – PI.
Notas sobre Vitória Maria de Jesus: Brejo, Queimada Nova/PI.
Notas sobre Felipe Rodrigues de Sousa: Já era falecido em 12/12/1893, por ocasião do casamento de sua filha Maria José.
Em 19/04/1856, no lugar Serrinha, assinou declarações de que era possuidor de terras nos seguintes locais: uma posse na Sesmaria do Tigre (R 1064); uma posse na Sesmaria dos Campos (R 1065); uma posse na Fazenda Serrinha (R 1066).
Notas sobre Thereza Maria de Jesus: Peixe, Queimada Nova/PI.
Notas sobre Norberto Rodrigues de Sousa: Constava da Lista de Eleitores de Jaicós – 1876, quando estava com 51 anos de idade. Em 17/02/1856, no lugar Arroz, assinou declarações de que era possuidor de terras nos seguintes locais: uma posse na fazenda Serra Branca (R 334); uma posse na Fazenda Tigre (R 335); uma posse na fazenda Sumidouro (R 337); uma posse na fazenda Juazeiro (R 338); duas posses na Tapagem (R 357 e 359); e uma posse na fazenda Cacimbas (R 358).
Notas sobre Thomaz Rodrigues de Sousa: Morava no Jatobá, atual Bela Vista do Piauí.
Notas sobre Ângela Mendes de Sousa: Veja família de B.5.6.4
Notas sobre Manoel Rodrigues Coelho de Sousa: Paulistana, Piauí.
Foram padrinhos de batismo, seu tio Lourenço Rodrigues Coelho e a mulher deste, Ana Maria de Jesus.
No Registro Paroquial de Terras de Jaicós (1854), Manoel fez as seguintes declarações:
“Número oitenta e seis: “ Declaro que na Fazenda Poço Redondo, situada nesta Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com o Tigre no marco do Caititú, para o Sul entre uma casa, e outra em um Riachinho, com o Marcos Torres, para o Poente na ponta da serra, e Boqueirão, vizinho com a fazenda Pilões, para o Norte pela divisão das agoas com a fazenda Jacaré de baixo, sou senhor e possuidor de sete posses de terras sendo desconhecidas a extenção das mesmas posses = Terra Dura dezesseis de Julho de mil oitocentos e cinquenta e cinco = Manoel Rodrigues Coelho de Souza. Foi apresentada esta declaração aos vinte e seis de julhos de de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigário Olavo Mendes de Carvalho. Do registro desta mil cento e vinte e oito reis = Carvalho”.
“Número oitenta e sete: “ Declaro que na Fazenda Brejo, situada nesta Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a fazenda da Boa vista em São José, para o Sul na saída do travessão com a fazenda Sumidouro, para o Poente nas divisões das agoas com a fazenda Gameleira, para o Norte abaixo com a machada da Pedra com a fazenda Peixe, sou senhor e possuidor de dus posses de terras, nas quais crio gado, sendo desconhecidas as estensões das mesmas posses = Terra Dura dezesseis de Julho de mil oitocentos e cinquenta e cinco = Manoel Rodrigues Coelho de Souza. Foi apresentada esta declaração aos vinte e seis de julhos de de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigário Olavo Mendes de Carvalho. Do registro desta mil cento e dez reis = Carvalho”.
“Número oitenta e oito: “ Declaro que na Fazenda Serra Branca, situada nesta Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente na Toupa com a fazenda da Ingá, nas divisões das agoas na Lagoinha com a Fazenda Serrinha, para o Sul com a fazenda Juazeiro na Barra do Cabeça e no Angico torto, para o Poente pelas divisões das agoas com o Tigre e no curral da carapuça com a fazenda do Jacaré de baixo, para o Norte com a Fazenda ..., sou senhor, e possuidor de quatro posses de terras, sendo desconhecida a extensão das mesmas posses = Terra Dura dezesseis de Julho de mil oitocentos e cinquenta e cinco = Manoel Rodrigues Coelho de Souza. Foi apresentada esta declaração aos vinte e seis de julhos de de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigário Olavo Mendes de Carvalho.
“Número oitenta e nove: “ Declaro que na Fazenda Juazeiro, situada nesta Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com as divisões da agoas com a Fazenda Serrinha, para o Sul no Poço da Ingá com a Fazenda Capim, para o Poente servindo o rio de extrema com a Fazenda Pracaty, para o Norte no Poço do Curralinho com a Tigre, no Angico Torto com a Fazenda da Serra Branca, sou senhor, e possuidor de três posses de terras, na qual cria gados, sendo desconhecida a extensão das mesmas posses = Terra Dura dezesseis de Julho de mil oitocentos e cinquenta e cinco = Manoel Rodrigues Coelho de Souza. Foi apresentada esta declaração aos vinte e seis de julhos de de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigário Olavo Mendes de Carvalho. Do registro desta mil cento e setenta e oito reis = Carvalho”.
“Número noventa: “Declaro que na Fazenda Jacaré de baixo, situada nesta Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente no Poço das Piranhas com a Fazenda Caxoeira, para o Norte com as divisões das agoas com a Fazenda Jacobina, para o Poente na Lagoa Pajehú com a Fazenda Poções, com o Curralinho na Barra, para o Sul no curral das queimadas com a Fazenda dos Pilões, e no curral da Carapuça com a Fazenda Serra branca, sou senhor, e possuidor de uma posse de terra, sendo desconhecida a extensão da mesma posse = Terra Dura dezesseis de Julho de mil oitocentos e cinquenta e cinco = Manoel Rodrigues Coelho de Souza. Foi apresentada esta declaração aos vinte e seis de julhos de de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigário Olavo Mendes de Carvalho. Do registro desta, mil duzentos e vinte reis = Carvalho”.
O jornal “O Piauhy”, edição de 19 de junho de 1873, publicou a seguinte nota; “Falecimentos.-- No termo de Jaicós, onde residião, fallecerão no dia 24 de abril findo, os nossos reipeitáveis amigos capitães João Damasceno Rodrigues e Manoel Rodrigues Coelho de Sousa. Eram ambos maiore de 80 anos – e a morte de cada um deixou no partido conservador, a que sempre pertecerão, um vácuo immenso, e no coração de seus sinceros e numerosos amigos muitas saudades e uma dor bem profunda. Á família de cada um desses dignos cidadãos enviamos nossos cordiais sentimentos e ao Eterno uma prece para que lhes dê o reino da glória. Ea terra lhes seja leve”.
Notas sobre Norberto Rodrigues Coelho de Sousa: Suspirante / Acauã-PI.
Notas sobre Josefa Maria do Espírito Santo: Casou durante uma desobriga na fazenda Serrinha. Foram testemunhas de seu casamento: Francisco Raimundo Rodrigues e Timóteo Rodrigues Coelho.
Notas sobre Clementino Rodrigues de Sousa: Boa Vista / Jaicós-PI.
Em 26 de maio de 1856, conforme o livro do Registro Paroquial de Terras de Jaicós – PI, declarou que possuía posses de terras nas seguintes fazendas: Boa Vista, Boqueirão, Juazeiro. Palmas, Patos, Pedra Dágua, Serra Branca e Tigre.
Notas sobre Francisco Rodrigues Coelho: Fazenda Favo.
Notas sobre Martinho Rodrigues da Paixão: Faz Pau Ferro, Paulistana-PI. Foram testemunhas do primeiro casamento: Inácio José Rodrigues e Antônio Rodrigues de Carvalho.
Notas sobre Joaquim Rodrigues de Sousa: Faz Cacimbinha / Casa Nova-BA.
Notas sobre Marcos Rodrigues de Sousa: Faz Fortaleza / Paulistana-PI.
Marcos e Mariana foram padrinhos, no seguinte batizado: “Aos vinte e seis de outubro de mil oitocentos e setenta e cinco, em desobriga na fazenda Fortaleza desta freguesia, baptizei solenemente a José, nascido a vinte e um de março deste anno, filho legítimo de Raimundo José Veloso e Bernardina Mendes de Sousa: foram padrinhos, Marcos Rodrigues de Sousa e Mariana Mendes de Sousa; e para constar mandei fazer este assento em que me assigno. Cônego Claro Mendes de Carvalho”. Faz Fortaleza, Paulistana-PI.
Notas sobre Ângela Rodrigues de Sousa: Faz Aroeiras / Betânia-PI
Notas sobre Antônio Rodrigues da Costa: Veja família de B.10.6.4
Notas sobre Marcolino Rodrigues Coelho: Veja família de B.15.3.2
Notas sobre José Francisco Rodrigues: Veja família de B.4.15.4
Notas sobre Bernardina Maria da Conceição: Poço do Arroz
Notas sobre Francisco José Gomes: Sítio Alto Alegre - Paulistana - PI.
Possuía terras na Fazenda Poções, em São Raimundo Nonato (INTERPI, Base de Dados – 1854).
Notas sobre Ângela Maria de Jesus: Veja família de B.8.8.5
Notas sobre Astifania: Era desconhecida até dezembro de 2020, quando foi encontrado o seguinte registro de batismo:
“Aos vinte e quatro dias do mês de outubro de mil setecentos noventa e quatro anos na Fazenda da Serra Branca Freguesia de Nossa Senhora da Vitória cidade de Oeiras do Piauhy, Bispado de São Luís do Maranhão, o Reverendo Padre Antônio Vaz de Carvalho batizou solenemente com imposição dos santos óleos a párvola Astifania, filha legítima de Estêvão Rodrigues Coelho e Mariana de Sousa, fora padrinho Ignácio Rodrigues Coelho todos desta freguesia do que para constar mandei fazer este termo que assigno, Fr Cosme Damião da Costa”.
Não existem outros registros que permitam confirmar se chegou a casar e ter descendentes.
Notas sobre Ângela Coelho: Registro de batismo: “Aos trinta e um de dezembro de mil setecentos e noventa e nove anos na fazenda do Jacaré ribeira do Canindé, freguesia de Nossa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras do Piauhy, Bispado de São Luís do Maranhão, batizou solenemente com imposição dos santos óleos de licença minha o Padre Aniceto Ribeiro a párvola Ângela com quatro meses de nascida, filha legítima de Estêvão Rodrigues Coelho e Dona Maria Mendes de Soiza; foram padrinhos Ignácio Rodrigues Coelho e Dona Ângela de Soiza, todos meus fregueses, de que para constar fiz este termo que assino. Fr. Cosme Damião da Costa”.
Notas sobre Antônio Coelho da Costa Veloso: Veja família de N.10.10
Notas sobre Antônio da Costa Veloso: Em 1856, conforme o livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras, declarou:
“Eu abaixo assignado possuo uma posse de terra na fazenda dos Cocos sita na Freguezia de Nossa Senhora da Victoria de Oeiras havida por herança paterna e materna, como consta dos títulos que existem em meu poder; limita a fazenda Cocos ao Nascente com a fazenda Curral Velho, ao Norte com a fazenda Tapera, ao Poente com a fazenda Tabuleiro Grande, e ao Sul com a fazenda Talhada, ... Unha de Gato seis de maio de mil oitocentos e cinquenta e seis. Antônio da Costa Velloso”.
Na mesma ocasião, declarou que também possuía uma posse de terra na fazenda Tapera, havida por herança paterna e materna.
Notas sobre Maria Rodrigues de Santana: Apontada em praticamente todos os livros como a segunda filha de Valério e Domiciana; ela na verdade deve ter sido a sexta dos filhos. É presumível que tenha nascido entre os anos 1753 a 1755. considerando que se casou em 08.09.1772; em torno de 16 a 19 anos (idade muito comum para se casar na época).
Conforme registro assinado pelo padre João José Caetano, "em 20 de julho de 1781, em desobriga na fazenda dos Jacus, foi batizado Amador, filho de João Antônio Ferreira e de Ignácia Ferreira; foram padrinhos o Alferes Marcos Francisco de Araújo Costa e sua mulher Maria Rodrigues, todos moradores nesta freguesia". Em outro registro, de 13 de novembro de 1777, consta que foram padrinhos de Manoel, filho de Tomás Pereira e Rosa Maria. Além destes, foram encontrados, posteriormente, vários outros registros onde aparecem como padrinhos, talvez porque a fazenda Boa Esperança, onde moravam, era um dos locais onde ocorriam as "desobrigas".
Em 1820, Maria era proprietária das fazendas Boa Esperança, Canabrava, Curimatá e Alegrete. Conforme documento de 1762, as três primeiras fazendas pertenceram a Antônio Rabello de Sepúlveda e foram descritas, à época, da seguinte forma:
- Fazenda Curimatá, no Riacho do Gentio, com três léguas de comprimento e duas de largura, da qual dizem que tem data, mas sem confirmação.
- Fazenda Canabrava. O mesmo Antônio Rabello de Sepúlveda, possui esta fazenda como testamenteiro de seu tio Alexandre Rabello de Sepúlveda, no mesmo riacho, com três léguas de comprimento, outro tanto de largura, a qual descobriu e povoou o dito seu tio.
- Fazenda Boa Esperança, também como testamenteiro do dito seu tio, com três léguas de comprimento, e outro tanto de largo, a qual também foi descoberta e povoada pelo dito Alexandre Rabello.
De Boa Esperança - PI.
Notas sobre Marcos Francisco de Araújo Costa: Estabeleceu-se em Esperança, município de Jaicós, Piauí. Foi eleito deputado e membro de uma junta do Governo da Província. Não aceitou os postos, sendo posteriormente agraciado com hábito de Comendador da Ordem de Cristo.
Notas sobre Marcos de Araújo Costa: Nasceu em 1778, na casa de seus avós Valério e Domiciana, em Paulistana – PI. Estudou no Seminário de Olinda. Ocupou cargos importantes no governo da Província do Piauí, nas décadas de 1820 e 1830, exercendo também, por dois mandatos, o cargo de deputado à Assembleia Provincial. Fundou em sua fazenda Boa Esperança, atual município de Padre Marcos, uma das primeiras escolas do Piauí.
Possuia outras terras, nas fazendas Corrente e Tabuleiro Grande, cuja Carta de Data e Sesmaria, desta última, se transcreve: "Balthasar de Sousa Botelho de Vasconcellos, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, Comendador da Ordem de Christo, Coronel Governador da Capitania de São José do Piauhy. Faço saber aos que esta Carta de Data e Sesmaria virem: Que o Padre Marcos de Araujo Costa, morador no Termo desta Cidade me apresentou, que ele possue neste mesmo Termo a Fazenda Taboleiro grande, que lhe veio por herança de seo Pai, e onde foi feito o seo Patrimonio, a qual Fazenda o dito seo Pai o falecido Capitão Marcos Francisco de Araujo Costa obtivera por Sesmaria como sobras da do Corrente do mesmo; e porque erão passados muitos annos, sem que se pudesse ter conseguido a Confirmação desta Sesmaria, o Suplicante, que se acha de posse daquela Fazenda, a tem em Cultura, e povoada com gados vacum e cavallar, me requeriu, que lhe concedesse nova Data em suplemento: atendendo eu portanto ao seo Requerimento, e a ter se procedido antes da anterior Sesmaria .... .... .... ... do Juiz dos Feitos da Real Coroa, e Fazenda, que informara depois de ouvir o Procurador da mesma, e a Camara do competente Districto; assim como por ser util a cultura das terras; por todos estes respeitos: Hey por bem conceder ao Suplicante Padre Marcos de Araujo Costa em Nome de Sua Majestade três legoas de terra de comprido e hua de largo na dita Fazenda Taboleiro grande sem prejuízo de Terceiro com as Clausulas das Reais Ordés, e com a de não fazer traspasso por meio algú, e em nenhú tempo a Pessoa algúa, Religião, ou Communidade, sem que primeiro dê parte na Casa da Fazenda ao Juiz de Feitos dela para me fazer presente, e ver se se deve, ou não consentir no tal traspasso, sub pena de ficar nulla esta Data, e se poder novamente conceder a outrem. E nesta forma se lhe passa Carta, para que ele haja, logre, e possua as sobreditas terras para si, e seos herdeiros, sem pensão nem tributo algú mais, do que o Dizimo a Deus Nosso Senhor dos frutos, que nella tiver, ... ... ..., lhe faça não prejudicando a Terceiros digo prejudicando também a Sua Majestade, se no dito Sitio quizer fundar algúa Villa, reservando os Páos Reaes que nellas houverem para Embarcações, ficando com a obrigação rigorosa de mandar confirmar esta por sua Majestade dentro de dous annos primeiros seguintes, demarcando antes as referidas terras na forma das Reaes Ordés, devendo cultiva-las e dar caminhos públicos, e particulares onde forem necessários, para Pontes, Fontes, Portos, e Pedreiras: E havendo nas mesmas terras estrada publica, que atravesse Rio caudaloso, que necessite de Barco para se atravessar, não só ficara de ambas as bandas dele a terra que baste para uso público, mas tam bem de húa delas meia legoa de terra em quadra, para comodidades publicas, e de quem arrendar a Passagem, devendo demarca-la no tempo de sua posse, pelo rumo de cordas, e braças craveiras, como de estilo e Sua Majestade Mandou. Quando porem aconteça, que as referidas terras sejão possuídas por algúas Religiões, ou outras Pessoas Eclesiaticas, será com o encargo de pagarem Dizimos a Deos, como se fossem possuídas por Seculares. E faltando a qualquer destas clausulas, se haverão as dita terras por devolutas, e se darão a quem as denunciar conforme as Reaes Ordés. Pelo que mando ao Ouvidor Juiz dos Feitos da Real Coroa, e Fazenda, mais Ministros, e Pessoas, a que pertencer, que na forma referida e com as condições expressadas deixem ter e possuir as taes terras ao mencionado Padre Marcos de Araujo Costa, como cousa sua própria para si, e seos herdeiros, e que assim também cumprão, e guardem esta minha Carta de Data e Sesmaria tão inteiramente como nella se contem, que se registarão onde tocar, a qual lhe mandei passar por mim assignada, e selada com o signete das minhas Armas. Dada em a Cidade de Oeiras do Piauhy aos quatro dias do mez de Setembro do Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos e dez oito. Francisco de Souza Mendes Secretario do Governo a fez. Balthazar de Sousa Botelho de Vascocellos = Estava o Sello das Armas. Carta de Data e Sesmaria, porque Vossa Senhoria há por bem conceder em Nome de Sua Majestade, ao Padre Marcos de Araujo Costa, três legoas de terra de comprido, e húa de largo na Fazenda Taboleiro grande do Termo desta Cidade, na forma que pede, e com as clausulas expressadas na Reaes Ordés, como acima se declara = Para Vossa Senhoria ver = Por Despacho de Sua Senhoria de onze de Setembro de mil oitocentos e dezoito = Número mil quinhentos e oitenta. Pagou mil e seiscentos reis do Sello. Oeiras quinze de Setembro de mil oitocentos e dezoito = Lima = Campos =
Notas sobre Inácio Francisco de Araújo Costa: Dirigiu a província de Jaicós-PI como membro do governo a partir de 09/12/1828.
Notas sobre Raimundo de Sousa Martins: Veja família de B.1.1.1
Notas sobre Francisco José de Araújo Costa: Comendador da órdem de cristo e vice governador do Piauí em 1878.
Notas sobre Manoel Rodrigues de Macedo: Veja família de N.4.5
Notas sobre Francisco Manoel de Araújo Costa: De Boa Esperança - PI.
Notas sobre Manuel Francisco de Araújo Costa: Nascido e criado na Boa Esperança, então termo de Oeiras, depois de Jaicós. Depois de casado e com família constituída mudou-se para a fazenda Alagoa Grande, no vale do rio Gurgueia, então pertencente ao termo de Jerumenha, depois de Bertolínia, hoje de Manuel Emídio, onde deixou numerosa descendência.
Notas sobre Maria: Tapera, Jaicós - PI.
Notas sobre Antônia Rodrigues de Santana: Nascida em 1786 conforme o seguinte registro: “Aos oito de setembro de oitenta e seis na fazenda da Boa Esperança Ribeyra do Itaim, andando em desobriga baptizey solemnemente e puz os santos óleos a innocente Antonia nascida a dous de junho do dito anno, filha legítima do Capitão Marcos Francisco de Araújo Costa, e de Dona Maria Rodrigues de Santa Anna; forão Padrinhos o Capitão João Ferreira de Carvalho, e sua mulher Dona Gertrudez Rodrigues, de que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Encomendado Henrique José da Silva”.
Notas sobre José Rodrigues Coelho Filho: Veja família de N.4.1
Notas sobre Josefa Maria da Purificação: Batizada conforme o seguinte registro:
"Aos vinte e seis dias de agosto de mil sete centos e oitenta e oito na fazenda da Boa Esperança desta freguesia de Nossa Senhora da Vitoria de Oeiras do Piauhy, Bispado do Maranhão, em desobriga batizou solemnemente o Vigario Encomendado, que foi deta Igreja, o Padre Henrique Joze da Silva, e poz os santos óleos a Josefa, nascida aos vinte e cinco dias de março do mesmo anno, filho legitimo do Capitão Marcos Francisco de Araujo Costa, e Dona Maria Rodrigues de Sant-Anna, moradores na referida fazenda da Boa Esperança; foram padrinhos Manoel de Souza Martins, solteiro e sua irman Dona Jozefa de Souza de Sant-Anna, por procuração que apresentou Dona Anna Francisca de Jesus, do que para constar mandei fazer este assento, que assignei. O Coadjutor Joze Francisco Pinto da Costa."
Notas sobre Maria Rodrigues de Santana: Batizada em 10 de agosto de 1790, conforme o seguinte registro: "Aos dez dias do mês de Agosto de mil sete centos e noventa na fazenda Boa Esperança o Padre Aniceto Ribeiro de Almeida de licença minha batizou solemnemente e pos os santos óleos a Maria filha legitima do Capitam Marcos Francisco de Arahujo Costa e de sua mulher Maria Rodrigues de Santa Anna. Forão Padrinhos Joze Theobaldo e Joanna Francisca de Jesus, ambos solteiros, moradores nesta freguesia, de que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar".
Notas sobre Raimundo de Sousa Martins: Veja família de B.1.1.1
Notas sobre Dorotéia Maria de Santana: Não deixou descendentes.
Notas sobre Elias de Sousa Martins: Veja família de B.1.3.10
Notas sobre Marcos de Sousa Martins: Conforme o Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeira (fl 137), em 23 de abril de 1856, Manoel Inácio de Araújo Costa fez a seguinte declaração: “O órfão meu tutelado Marcos de Sousa Martins possue nesta Freguesia de Nossa Senhora da Victoria de Oeiras huma posse de terra na fazenda Tranqueira, havida por herança paterna ...”.
Notas sobre Ana Rodrigues de Santana: De Coqueiro, Dormente - PE.
Notas sobre Antônio Rodrigues Coelho: Veja família de N.3.2
Notas sobre Antonio Manoel Rodrigues: De Palácio, Afrânio - PE.
Notas sobre Josefa Rodrigues de Santana: Na maioria dos livros consta Josefa Rodrigues de Santana; no entanto, no assento de batismo, de 1788 (em que foi madrinha), seu nome foi escrito como Josefa Rodrigues do Nascimento. Ela já era casada em 10.07.1771, quando foi madrinha de batismo, com o seu esposo Martinho Lopes dos Reis. Considerando-se que as mulheres se casavam em torno dos 15 aos 18 anos, então deve ter nascida entre 1754 a 1755.
Proprietários das fazendas Mamonas e Caldeirão, ambas no riacho das Mamonas, que em 1762 pertenciam a Antônio Rabello, que foi o povoador. "A fazenda Mamonas, com quatro léguas de comprimento e três de largura, e a fazenda Caldeirão, com três léguas de comprido e três de largura". Mamonas - Jaicós-PI. Conforme registro assinado pelo padre João José Caetano, "em 10 de julho de 1771, em desobriga na fazenda das Mamonas da Ribeira do Itaim, foi batizada Maria, filha de José Pinto e de Maria Fernandes; foram padrinhos Martinho Lopes dos Reis e sua mulher Josefa Rodrigues".
Notas sobre Martinho Lopes dos Reis: Segundo com esse nome.
Notas sobre José Lopes dos Reis: Proprietário da fazenda Tanque (1820).
Notas sobre Ana Maria de Jesus: Sepultada no Cemitério particular dos Simões.
Notas sobre Josefa Maria da Purificação: Veja família de N.6.5
Notas sobre Ana Maria do Rosário e Souza: (ou Ana Teresa de Jesus).
Notas sobre Florêncio Lopes dos Reis: Foi identificado por meio da Lista de Eleitores de Jaicós – 1876, onde está como filho de Joaquim Lopes dos Reis e “Ana Florência”, residente no lugar Ararype.
Notas sobre Joaquim Lopes dos Reis: (segundo).
Notas sobre Clementino Lopes dos Reis: Em 1854, tinha posse de terra na fazenda Tanque, conforme o Registro Paroquial de Terras de Jaicós, onde também consta que, em 12/05/1856, declarou, “como administrador de seus filhos Joaquim, Felipe, Josefa, Angelina, Antônia, Ana, Izabel e Maria”, que cada um deles possuía uma posse de terra na fazenda Curralinho.
Notas sobre Maria Higina de Jesus: Foram testemunhas do seu casamento, Fulgêncio Lopes dos Reis e José Rodrigues da Paixão. Na ocasião, os pais de Higina já haviam falecido.
Notas sobre Martinho Lopes dos Reis Filho: De Fazenda Tarau, Floriano - PI.
Notas sobre Ana Maria Marques dos Reis: De Fazenda Tarau, Floriano - PI.
Notas sobre Ana Maria de Jesus: Veja família de N.4.8
Notas sobre Josefa Maria de Jesus: Mamonas, Jaicós – PI.
Notas sobre Elias de Sousa Martins: Veja família de B.1.3.10
Notas sobre Alexandre Lopes dos Reis: Poço do Boi, Jaicós - PI.
Notas sobre Maria Joaquina da Anunciação: Poço do Boi, Jaicós – PI.
Notas sobre Manoel Lopes dos Reis: Faleceu solteiro.
Notas sobre Belizia: Assento de óbito: “Belizia, filha de Alexandre Lopes dos Reis, e de sua mulher Maria Joaquina falliceo de sezões na tenra idade de três anos, e foi sepultado o seo cadáver envolto com hábito branco nesta Matriz do arco para cima aos vinte, e cinco de março de mil e oito centos, e trinta, e cinco, e por mim encomendado; e para constar fiz este assento, que assignei. O Vigario Antônio da Silva Pereira Camêllo Pessôa”.
Notas sobre Arnaldo Mendes de Carvalho: Em 31 de maio de 1856, possuía oito posses de terras, segundo declarações constantes do Livro de Registro Paroquial de Terras de Jaicós–PI, sendo:
– Uma na fazenda Boa Esperança, limitando-se com as fazendas, ao Nascente com a Canabrava, ao Poente com a Capivara, ao Norte com a São João e ao Sul com a Serra;
– Uma na fazenda Caldeirão, limitando-se ao Nascente com a Serra Grande, ao Poente com a Mamonas, ao Norte com a Serra e ao Sul com a do Salgado.
– Uma na fazenda Jatobá, limitando-se com as fazendas, ao Nascente com a São Bento, ao Poente com Ambrósio, ao Norte com as Gerais e ao Sul com a Vila.
– Cinco na fazenda São Bento, limitando-se com as fazendas, ao Nascente com a São João, ao Poente com Jatobá, ao Norte com Cocos e ao Sul com Sítio.
Notas sobre Ana Lopes dos Reis: Batizada em 04-11-1794, na fazenda Mamonas, sendo padrinhos, Francisco Ribeiro de Almeida e Ana Joaquina de Santana.
Notas sobre Antônio Lopes dos Reis: Foi batizado na fazenda Mamonas, em 12-03-1792, sendo padrinhos, Marcos Francisco de Araújo Costa e sua mulher Maria Rodrigues.
Notas sobre Ignácio Rodrigues Coelho: Deve ter nascido entre os anos 1755 a 1756 e se casado em 1780. Esses parâmetros têm como base o registro de batismo do seu primeiro filho Felipe Benício Rodrigues, de 1º de dezembro de 1781.
Estabeleceu-se em Brejo, Piauí. Proprietário das fazendas Sumidor e Brejo (1820). Brejo, Queimada Nova - PI.
Notas sobre Felipe Benício Rodrigues: Batizado em 1º de dezembro de 1771, conforme o seguinte registro: “Ao primeiro dia do mês de dezembro de mil setecentos setenta e um anos, na fazenda da Cachoeira, em desobriga, o padre Custódio Vieira de Carvalho batizou solenemente e pôs os santos óleos ao inocente Felipe, filho legítimo de Ignácio Coelho e de Ângela de Sousa, foram padrinhos Estevão Coelho Rodrigues e sua mulher Mariana Sousa, todos desta freguesia; e para constar mandei fazer este Assento que assigno. O Vigário Dionísio José de Aguiar”
Em 1818, recebeu as seguintes Cartas de Data e Sesmaria:
- “Fazenda Capim Grosso - Ribeira do Canindé - Data com três léguas de comprido e uma de largo, fazendo pião no corpo da dita fazenda, comprimento e largura para onde melhor convier, a qual extrema para a parte do Nascente com a fazenda do Peixe, para o Poente com a fazenda do Joazeiro, para o Norte e Sul com a fazenda Gameleira. Concedida em 2 de março de 1818 a Felippe Benício Rodrigues e a José Venancio de Carvalho e registrada a fl 124”.
- “Capim Grosso - Ribeira do Canindé - Data com três léguas de comprido e uma de largo, em sobras da referida fazenda, fazendo pião no lugar Retiro, correndo o comprimento e a largura para aquela parte. Concedida em 18 de março de 1818 a Felippe Benício Rodrigues e a José Venancio de Carvalho e registrada a fl 121 v”.
Conforme o Registro Paroquial de Terras de Jaicós (1854-1858), Felipe Benício possuía terras nas seguintes Datas:
- Arroz (livro 1, página 32, Registro nº 197)
- Boqueirão (livro 1, página 31, Registro nº 190)
- Brejo (livro 1, página 30, Registro nº 188)
- Juazeiro (livro 1, página 32, Registro nº 195)
- Peixe (livro 1, página 32, Registro nº 196).
- Serra Branca (livro 1, página 31, Registro nº 192).
- Sumidouro (livro 1, página 31, Registro nº 194).
- Tigre (livro 1, página 31, Registro nº 193).
Notas sobre Josefa Maria da Conceição: Veja família de N.5.8
Notas sobre Inácio Rodrigues Coelho: No Registro Paroquial de Terras de Jaicós (1854), constam as seguintes declarações:
"Numero noventa e nove: Declaro que na Fazenda do Tigre, situada na Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a fazenda do Juazeiro pelas divisões das agoas, e para o Sul com o mesmo Juazeiro, e Pracaty no poço do Curralinho, e para o Poente com a fazenda do Poço Redondo, sendo a divisão pelo riacho, e para o Norte extrema com a fazenda do Jacaré de baixo, e Serra Brana, sou senhor, e possuidor de duas posses de terras na dita fazenda e nelas não tenho situação, sendo desconhecida a extensão das mesmas posses = Baraunas vinte e seis de Agosto de mil e oitocentos e cinquenta e cinco = Ignacio Rodrigues Coelho = Foi apresentada esta declaração aos trinta de Agosto d, termo de Paulistana – PI. mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigario Claro Mendes de Carvalho = Do registro desta mil duzentos e vinte e oito reis = Carvalho".
"Numero cem: Declaro que na Fazenda Serra Branca, situada na Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a Fazenda Ingá, e Serrinha, para o Sul com a Fazenda Juazeiro, e para o Poente com o mesmo Juazeiro, e Tigre, e para o Norte com a Fazenda Caxoeira, sou senhor, e possuidor de três posses de terras na dita Fazenda, nas quais crio gado, sendo desconhecida a extensão das mesmas posses= Baraunas vinte e seis de Agosto de mil e oitocentos e cinquenta e cinco = Ignacio Rodrigues Coelho = Foi apresentada esta declaração aos trinta de Agosto de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigario Claro Mendes de Carvalho = Do registro desta mil e dezesseis reis = Carvalho".
"Numero cento e dous: Declaro que na Fazenda Joazeiro, situada na Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a Fazenda Serrinha, para o Sul com a Capim, para o Poente com a Fazenda Pracaty, e para o Norte com a Fazenda Serra Branca, e Tigre, sou senhor, e possuidor de duas posses de terra na dita Fazenda, e nelas não tenho situação, sendo desconhecida a extenção das mesmas posses = Baraunas vinte e seis de Agosto de mil e oitocentos e cinquenta e cinco = Ignacio Rodrigues Coelho = Foi apresentada esta declaração aos trinta de Agosto de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigario Claro Mendes de Carvalho = Do registro desta mil e seis reis = Carvalho".
"Numero cento e trêz: Declaro que na Fazenda Boa vista, situada na Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a Fazenda Poço redondo, e Pilões, para o Sul com a Fazenda Pracaty, para o Poente com a Fazenda Barra verde, e para o Norte com a Fazenda Buqueirão, sou senhor de uma posse na dita Fazenda, e nela não tenho situação, sendo desconhecida a extenção mesma posse = Baraunas vinte e seis de Agosto de mil e oitocentos e cinquenta e cinco = Ignacio Rodrigues Coelho = Foi apresentada esta declaração aos trinta de Agosto de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigario Claro Mendes de Carvalho = Do registro desta novecentos e noventa e seis reis = Carvalho".
"Numero cento e quatro: Declaro que na Fazenda Pracaty, situada na Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a Fazenda Joazeiro, para o Sul com a Fazenda Capim, para o Puente com a Fazenda do Buqueirão, e Pé do Morro, e para o Norte com Sussuarana e Poço redondo, e sou senhor, e possuidor de quatro posses de terras, nas quais crio gado, sendo desconhecida a extenção das mesmas posses = Baraunas vinte seis de Agosto de mil oitocentos cinquenta e cinco = Ignacio Rodrigues Coelho = Foi apresentada esta declaração aos trinta de Agosto de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigario Claro Mendes de Carvalho".
Em 27 de abril de 1856, declarou ser possuidor de posses de terras na fazenda Carnaubinha e Cumbe.
Notas sobre Felipe Rodrigues Coelho: É citado no seguinte registro: “Aos vinte oito de outubro de mil oitocento e setenta e seis, na fazenda Queimada nova, desta freguesia, o Reverendo Francisco Casimiro de Souza, baptizou solenemente a Pedro, nascido no primeiro de agosto do ano passado, filho legítimo, digo, natural de Raimunda Maria da Conceição; forão padrinhos, Felippe Rodrigues Coêlho e Domiciana Mendes de Sousa; e para constar mandei abrir este assento em que me assigno. Cônego Claro Mendes de Carvalho”.
Em 1854, era possuidor de terras na fazenda Pilões, conforme o Registro Paroquial de Terras de Jaicós (Registro nº 220, página 36).
Notas sobre Manoel Marques de Sousa: Casou com Raimunda durante uma desobriga na fazenda Gavião. Foram testemunhas de seu casamento: Manoel Tolentino Rodrigues e Gonçalo Rodrigues Coelho. Juazeiro, Paulistana - PI.
Notas sobre Nicolau Coelho: De Paulistana - PI.
Notas sobre Frutuoso da Cacimbinha: Da Bahia.
Notas sobre Martinho Coelho Rodrigues: Veja família de N.5.2
Notas sobre Mathias Gomes Ferreira: Matias do Sumidouro - Queimada Nova/PI.
Notas sobre Marcos Rodrigues de Sousa: Veja família de B.5.9.6
Notas sobre Manoel Rodrigues Coelho de Sousa: Veja família de N.5.9
Notas sobre Ângela Maria de Jesus: Casou-se durante uma desobriga na Fazenda Tabuleiro. Foram testemunhas: Francisco Tolentino Rodrigues e Martinho Rodrigues de Sousa.
Notas sobre Martinho Rodrigues Coelho: É citado como padrinho, no seguinte registro:
“Aos vinte e quatro de junho de mil oitocentos e oitenta e um, nesta Capela do Paulista, desta freguesia, o Reverendo Joaquim Damasceno Rodrigues baptizou solenemente a Eva, nascida a vinte de fevereiro deste ano, filha legítima de Joaquim Manoel da Silveira e ... Maria; foram padrinhos, Martinho Rodrigues Coelho e Maria Magdalena; e para constar, mandei abrir este assento em que me assigno. Cônego Claro Mendes de Carvalho”.
Em 1859, possuía posses de terras na fazenda Tapagem, então freguesia de São Raimundo Nonato, havidas por compra e herança.
Notas sobre Manoel de Sousa Rodrigues: Em 1854, conforme o Registro Paroquial de Terras da freguesia de Jaicós, era possuidor de terras nos seguintes lugares:
– Altos (livro 1, página 8, registro nº 37).
– Barra (livro 1, página 8, registro nº 38).
– São Francisco (livro 1, página 8, registro nº 36).
Notas sobre Maria da Colocação do Carmo: Foram testemunhas de seu casamento com Francisco: Felipe José Rodrigues e Manoel Tolentino Rodrigues.
Notas sobre Custódio Rodrigues de Sousa: Seus padrinhos de batismmo foram o Capitão Marcos Francisco de Araújo Costa e, provavelmente a esposa deste, sua tia paterna Maria Rodrigues.
Notas sobre José Marques de Souza: Batizado em 23-03-1790, conforme o seguinte registro: "Aos vinte e três dias do mês de março de mil sete centos e noventa na fazenda da Cachoeyra em desobriga fazendo as minhas vezes o Padre Manoel Joze Gomes Teyxeira baptizou solemnemenete e pos os santos óleos a José filho legítimo de Ignacio Coelho Rodrigues e Angella de Souza, forão padrinhos Carlos José de Carvalho e Ana Joaquina de Andrade moradores nesta freguesia, de que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar".
Casou com sua prima Maria Rodrigues do Espírito Santo. Depois de casado, morou inicialmente na fazenda Juazeiro, que pertencia ao seu sogro.
Em 08-08-1841, comprou a data Jatobá, de João Ferreira de Carvalho, "por dois contos e quinhentos réis e mais duzentos gados e miunças, pelo mesmo valor, totalizando cinco contos de réis". Veja o registro de um batismo, neste local, em 1842: "Aos deis dias do mês de agosto de mil oitocentos quarenta e dois em desobriga na fazenda Jatobá, nesta freguesia de Nossa Senhora da Vitória do Piauí, Bispado de São Luís do Maranhão, batizei solenemente e pus os santos óleos ao inocente Vital pardo com quatro meses de nascido, filho natural de Thomasia, escrava de José Marques de Sousa; foram seus padrinhos Manoel Valentim Ferreira de Carvalho e Isabel Dias Carneiro; e para constar mandei fazer este termo que assino. João de Sousa Martins - Vigário Colado".
No Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras - 2º volume (fl 45), consta o seguinte termo: "Declaro que possuo huma posse de terra na fazenda Moreira situada na Ribeira do Canindé que extrema para o Nascente com a fazenda da Volta, para o Sul com a fazenda Jatobá, para o Poente com a fazenda Formiga, para o Norte com a fazenda Possoens, sendo desconhecida a extenção das mesmas terras. Jatobá dezenove de maio de mil oito centos cinquenta e seis = José Marques de Souza = Forão me apresentados hoje este e outro exemplar. Oeiras trinta e hum de maio de mil oito centos cinquenta e seis. Padre João de Souza Martins - Vigário Collado = Pagou oito centos sicoenta réis. Martins. Está conforme o original. Era ut supra".
A fazenda Jatobá tornou-se o município de Bela Vista do Piauí, onde a maioria dos habitantes são descendentes de José Marques.
Notas sobre Maria Rodrigues do Espírito Santo: Veja família de N.5.6
Notas sobre Perpétua Rodrigues de Sousa: Foi batizada conforme o seguinte registro:
“Aos treze dias do mês de novembro de mil setecentos, noventa, e hum na capela de Nossa Senhora dos Humildes baptizou solemnemente, e poz os Santos Oleos o Padre Aniceto Ribeiro de Almeida a Inocente Perpetua filha legitima de Ignacio Rodrigues Coelho, e de sua mulher Angella de Souza, forão padrinhos José Theobaldo Coelho e sua mulher Maria Vitoria do Rozario, e para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Francisco Raimundo de Araujo”.
Este registro de batismo, encontrado em dezembro de 2020, além de revelar esta filha de Inácio, até então desconhecida, trouxe um outro fato surpreendente. O padrinho, José Teobaldo, filho de Valério Coelho, que em diferentes publicações era considerado “irmão jesuíta leigo”, aparece como marido de Maria Vitória, o que não seria possível, caso essa condição de religioso fosse verdadeira.
Notas sobre Vitória Maria de Jesus: Foi batizada na fazenda Paulista, conforme o seguinte registro: “Aos vinte e sete dias do mês de dezembro de mil setecentos e noventa e dois anos, em desobriga na Capella de Nossa Senhora dos Humildes da freguzia de Nossa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras do Piauhy, batizou solenemente e pôs os santos óleos o Padre Aniceto Ribeiro, a inocente Victoria, filha legítima de Ignacio Rodrigues Coelho e de sua mulher Angela de Souza; forão padrinhos Manoel Rodrigues Coelho e sua mulher Aldonça Micaela Freire de Andrade; e para constar mandei fazer este assento que assigno. Francisco Raimundo”.
Em 21/02/1856, declarou que era possuidora de uma posse de terra, onde tinha situação, na fazenda Brejo, “que extrema para o Nascente com Boa Vista, para o Poente com Gameleira, para o Norte com o Peixe, para o Sul com Sumidouro, sendo desconhecida a extensão da mesma” (INTERPI 1854, R 381).
Notas sobre Severino Coelho Rodrigues: Veja família de N.5.1
Notas sobre Izabel Rodrigues de Sousa: Sua data de nascimento foi deduzida a partir do seguinte registro de batismo:
“Aos trinta e um de dezembro de mil setecentos e noventa e nove anos na fazenda do Jacaré ribeira do Canindé, freguesia de Nossa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras do Piauhy, Bispado de São Luís do Maranhão, batizou solenemente com imposição dos santos óleos de licença minha o Padre Aniceto Ribeiro a párvola Izabel com dois meses de nascida, filha legítima de Ignácio Rodrigues Coelho e Dona Ângela de Soiza; foram padrinhos Estêvão Rodrigues Coelho, e sua mulher Dona Maria Mendes de Soiza, todos meus fregueses, de que para constar fiz este termo que assino. Fr Cosme Damião da Costa”.
Não se sabe se deixou descendentes.
Notas sobre Nicolau Tolentino Rodrigues: Possuía terras nos seguintes locais: São José, Brejo, Boa Vista, Peixe, Lagoa do Capim, Queimada Nova e Volta Grande.
Notas sobre Gonçalo Ferreira Gomes: Sítio São José, Paulistana - PI.
Notas sobre Joaquim Rodrigues de Sousa: Veja família de B.5.9.5
Notas sobre Josefa Vieira de Carvalho: Sítio Capim, Paulistana - PI.
Notas sobre Antônia Maria da Conceição: Veja família de B.5.8.11
Notas sobre Nicolau Tolentino Rodrigues: (segundo).
Notas sobre José Antonio Gomes: Sítio Desejo - Paulistana.
Notas sobre Lourenço Rodrigues Coelho: Estima-se que ele nasceu entre 1756 a 1757 em Paulistana-PI. Ainda solteiro foi padrinho do seguinte batismo: "Aos quinze dias de janeiro de mil setecentos e setenta na fazenda do Paulista batizei solenemente e pus os santos óleos a Maria filha de Benta preta da Costa solteira, escrava de Valério Coelho Rodrigues, o moço; foram padrinhos Lourenço Rodrigues e sua irmã Teresa Vieira solteiros, todos moradores na dita fazenda, de três meses de nascida; de que para constar mandei fazer este Assento que assino. O Vigário Dionísio José de Aguiar".
Em 28 de maio de 1787 foi batizada a sua filha Maria do Carmo Rodrigues Coelho. Essa, consta como a segunda filha de Lourenço com a sua 1ª esposa Ana Maria de Jesus. Portanto, ele deve ter se casado entre 1784 a 1785. O ano de nascimento deve ser em torno de 1756 a 1757.
Proprietário das fazendas Cachoeira, Jacaré, Limoeiro, Morena, Pilões e Poço Redondo (1820).
Notas sobre Antônia Rodrigues Coelho: De Jaicós - PI.
Notas sobre Manoel Lourenço Rodrigues Coelho: Foi Presidente do Senado da Câmara de Oiras – PI, nos anos de 1819 e 1820.
Em 1855, conforme o Registro Paroquial de Terras de Oeiras – PI, declarou possuir “no Termo de Oeiras em terras a quantia de hum conto trinta e cinco mil réis digo mil quinhentos e cinquenta réis, sem distinção de braças na Fazenda Moreira, cujas terras extremão pelo lado do nascente com a fazenda da Volta, pelo lado do Sul com a fazenda Jatobá, pelo lado do Poente com a fazenda Formiga, e pelo lado do Norte com a fazenda Possoens de Sua Alteza Januaria”.
Notas sobre Raimundo Rodrigues de Carvalho: Foi citado, como padrinho, no seguinte registro: “Aos vinte cinco dias do mês de novembro de mil oito centos e quarenta em Desobriga na fazenda Campo Grande nesta Freguesia de Nossa Senhora da Victoria do Piauhi Bispado do Maranhão Baptizei Solennemente e pus os Santos Olhos o Innocente Firmino pardo com um anno de nascido filho natural de Clara escrava da Nação, forão seos Padrinhos Raimundo Rodrigues de Carvalho e Catharina Maria da Silva. E para constar mandei fazer este assento que assignei. João de Souza Martins – Vigário Encomendado”.
Notas sobre João Rodrigues de Carvalho: Em 1840, foi citado como padrinho no seguinte registro: “Aos vinte e cinco dias do mês de Novembro de mil oito centos e quarenta em Desobriga na fazenda Campo Grande nesta Freguesia de Nossa Senhora da Victhoria do Piauhi Bispado do Maranhão Baptizei Solennemente e puis os Santos Olhos o Innocente Vicente pardo com dous annos de nascido filha natural de Rita Quiteria, forão seos Padrinhos o Alferes João Rodrigues de Carvalho, e Dona Maria do Rosario e Sousa. E para constar mandei fazer este assento que assignei. João de Souza Martins – Vigario Encomendado”.
João faleceu antes de dezembro de 1855, quando seu pai Manoel Lourenço aparece como tutor dos seus três filhos, no Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras – PI.
Notas sobre Carlos Rodrigues de Carvalho: Em 1855, conforme o Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras – PI, tinha uma posse de terra na Fazenda Moreira, havida por herança de sua mãe.
Notas sobre José Rodrigues de Carvalho: Em 1855, conforme o Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras – PI, tinha uma posse de terra na fazenda Moreira, havida por herança de sua mãe.
Notas sobre Carolina: Sua tia, Anna Joaquina da Conceição deixou em testamento: “duzentos mil réis a minha sobrinha Carolina, filha de minha irmã Leocádia”.
Notas sobre Ana Joaquina dos Humildes: Sua tia Anna Joaquina da Conceição deixou em testamento: “...instituo meus herdeiros os meus sobrinhos ..., e Anna Joaquina dos Humildes, filha de minha finada irmã Leocadia, que terão iguaes quinhões”.
Notas sobre Pedro Alexandre Rodrigues Coelho: Mucambo, Piauí.
Termo do registro de batismo: “Aos dezaceis dias do mês de Abril de mil sete centos e noventa e hum anos na Cappella de Nossa Senhora dos Humildes do Paulista, filial desta Matriz de Nossa Senhora da Victoria do Piauhy Bispado do Maranhão Bpatizou solemne mente e pos os santos óleos o Padre Frei Luís de Bolonha Micionario Apostolico ao inocente Pedro filho legitimo de Lourenço Rodrigues Coelho e de sua mulher Anna Maria de JEZUS, forão padrinhos Joze Rodrigues Coelho, desta freguesia, e Crhistina Maria de Jesus, da freguesia de Conceizão do Arcebispado da Bahia, de que para constar mandei fazer este assento que assigno.”
Conforme o Registro Paroquial de Terras de Jaicós, de 28 de maio de 1856, tinha posses nas fazendas Boa Vista e Serra.
Casou-se ainda uma segunda vez.
Notas sobre Florêncio Rodrigues Coelho Alencar: De Paulistana.
Notas sobre Alexandrino Alexandre Rodrigues Coelho: Correntes.
Notas sobre Bernardino José Rodrigues: Mocambo.
Em 31 de maio de 1856, possuía duas posses de terras, segundo declarações constantes do Livro de Registro Paroquial de Terras de Jaicos – PI, sendo:
- uma na fazenda Jacaré, limitando-se com as fazendas, ao Nascente com a Cachoeira, ao Poente com a Curralinho, ao Norte com a Jacobina e ao Sul com a dos Pilões
- uma na fazenda dos Pilões, limitando-se com as fazendas, ao Nascente com a Serra Branca, ao Poente com a Boqueirão, ao Norte com a Curralinho e ao Sul com o Poço Redondo.
Notas sobre José Manoel: De Campo Alegre.
Notas sobre João Severo Alves: De Volta Redonda.
Notas sobre Reinaldo Rodrigues Coelho: Foi batizado conforme o seguinte registro:
“Aos vinte, e dous dias do mês de abril de mil sete centos, e noventa, e dous na Capella de Nossa Senhora dos Humildes desta freguesia o Padre Aniceto Ribeiro baptizou solemnemente e pôs os Santos Oleos ao inocente Reinaldo filho legitimo de Lourenço Rodrigues Coelho e de sua mulher Ana Maria de Jezus; forão padrinhos Joze Theobaldo Coelho e sua mulher Maria Victoria do Rozario; de que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Francisco Raymundo de Araujo”.
Boa Vista, Jaicós – PI.
Proprietário da fazenda Mocambo (1820).
Notas sobre Raimundo Rodrigues Coelho: Possuidor de terras nas fazendas Cachoeira, Jacaré, Paulista, Tanque e Várzea, conforme declarações de 27/05/1856, do Registro Paroquial de Terras de Jaicós.
No livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras (fl 161), consta o seguinte:
“Declaro que tenho duas posses de terras na Fazenda do Limoeiro Termo da cidade de Oeiras Província do Piauhy – Extrema para o Nascente com as Fazendas Poçoens e Sítio, para o Poente com a fazenda Campo Largo, para o Norte com a Fazenda Agoa Verde e para o Sul com geraez = Boa Vista vinte e três de abril de mil oito centos cinquenta e seis=Raimundo Rodrigues Coelho”.
Notas sobre Francisco Gonçalo Rodrigues Coelho: Jacarés, Piauí.
Notas sobre Flaviano Rodrigues de Araújo Costa: Jenipapo-Floriano-PI.
Notas sobre Antônio Rodrigues Coelho: São Francisco.
Notas sobre Teresa de Jesus de Macedo: Veja família de B.4.5.5
Notas sobre Martinho: De Poços, Paulistana.
Notas sobre Manoel Rodrigues da Silva: Veja família de N.3.8
Notas sobre Maria do Carmo Rodrigues Coelho: Sumidouro.
Notas sobre Ana Maria Rodrigues Coelho: De Arapuá, Dormente - PE.
Notas sobre Valério Fernandes Coelho: Veja família de B.3.5.6
Notas sobre Carolina Maria de Jesus: De Petrolina-PE.
Notas sobre Clementina do Arapuá: De Poços Velhos (atualmente Baixas), Rajada - PE.
Notas sobre José Rodrigues Coelho Neto: Veja família de B.4.9.3
Notas sobre Raimundo Rodrigues Coelho: Veja família de B.4.9.1
Notas sobre João Rodrigues Coelho Damasceno: Veja família de B.4.12.3
Notas sobre Raimunda Fernandes Coelho: De Barra Bonita, Petrolina - PE.
Notas sobre Gonçalo José Rodrigues Fernandes: Veja família de B.4.12.1
Notas sobre Tereza: De Baraúna, Rajada - PE.
Notas sobre Antonio Rodrigues Coelho: Veja família de B.4.9.6
Notas sobre Felipe Benício Rodrigues Coelho: De Piranha, Ouricuri - PE. De acordo com relatos familiares, Felipe Benício recebeu este nome por ter nascido no dia de São Felipe Benício. Muitos de seus descendentes incorporaram o sobrenome “Benício”.
Notas sobre Amâncio Benício Rodrigues Coelho: Ouricuri.
Notas sobre José Benício Rodrigues Coelho: Araripina.
Notas sobre João Benício Rodrigues Coelho: De Minador, Araripina - PE.
O seu falecimento foi informado ao Cartório de Registros de Araripina-PE em 05/05/1918 pelo seu filho João Benício Coelho Filho.
Notas sobre Bernardina Rodrigues Coelho: Veja família de B.9.10.2
Notas sobre Lucindo Benício Rodrigues Coelho: Sítio Novo. Foi o 3º Prefeito de Petrolina-PE (1898-1901).
Notas sobre Tereza Oliveira Coelho: Areia Comprida.
Notas sobre Bernardina Rodrigues Coelho: De Minador, Araripina - PE.
Notas sobre João Benício Rodrigues Coelho: Veja família de B.9.9.3
Notas sobre Alvino Rodrigues dos Reis: De Ipueira, Santa Filomena - PE.
Notas sobre Eva Maria dos Humildes: De Ipueira, Santa Filomena - PE.
Notas sobre Abel Rodrigues de Oliveira: Areia Comprida.
Notas sobre Lourenço Rodrigues Coelho Neto: Sem descendentes.
Notas sobre José Benício Rodrigues Coelho: Veja família de B.9.9.2
Notas sobre Manoel Florêncio Rodrigues Coelho: De Ouricuri, PE.
Notas sobre Felipe Rodrigues Coelho: Coronel Felipe Rodrigues Coelho, combateu na Guerra do Paraguai (dez/1864 a mar/1870), no posto de Coronel, comandando o 7º Batalhão de Voluntários da Pátria, organizado em Ouricuri.
Proprietário e fazendeiro. Casado em primeiras núpcias, em 1849, com Maria Vitória Rodrigues, em segundas, com Raimunda Petronila, e em terceiras, com Zulmira Gouveia. Ouricuri-PE.
Notas sobre José Herculano Rodrigues: José Herculano Rodrigues aparece no Livro "Família Coelho, Passado e Presente", com o nome de José Rodrigues da Paixão. O primeiro nome (José Herculano Rodrigues) é o correto, pois aparece na Certidão de Casamento de todos os seus filhos.
Notas sobre Maria Alves de Carvalho: Poço Redondo, Paulistana – PI.
Notas sobre Maria: Registro de batismo:
“Aos dezoito dias do mês de outubro de mil oito centos e trinta e cinco Baptizou o Reverendo Visitador Solemnemente e pos os Santos Oleos a parvola Maria, filha legítima de Egino Rodrigues Coelho e Maria Alves de Carvalho nasceo a vinte e três de janeiro do mesmo anno forão Padrinhos Thomé Pereira de Carvalho e Germana Maria de Barros. E para constar mandei fazer este assento em que me assigno. Pe João Cardozo Sampaio – Vigário Encomendado”.
Notas sobre Águida Rodrigues de Santana: Até 1768 era solteira, quando foi madrinha de batismo, juntamente com o seu irmão José Rodrigues. Em 1777 ela já era casada. Portanto, é provável que tenha nascida entre os anos 1757 a 1758.
Registro onde consta que ela era solteira: “Aos dezenove de setembro de mil setecentos secenta e nove, digo oito, na Fazenda do Paulista batizei solemnemente, e pus os santos óleos a Romana filha de Luzia Mistissa solteira escrava de Manoel de Souza Martins. Forão padrinhos Joze Roiz Coelho e sua irmã Agueda solteiros moradores na dita fazenda; e do que para constar mandei fazer este assento que assino. O Vigário Dionizio Joze de Aguiar”.
Em 1788, já casada, morava na fazenda Boa Vista conforme o seguinte registro: “Aos dezasete dias de agosto de mil sete centos e oitenta e oito na fazenda da Boavista desta freguesia de Nossa Senhora da Vitoria de Oeiras do Piauhy, Bispado do Maranhão, em desobriga baptizou solemnemente o Vigario Encomendado que foi desta Igreja, o Padre Henrique Joze da Silva, poz os santos óleos a Maria nascida a dezaseis de agosto de mil sete centos e oitenta e sete, filha legítima de José Alvares Pereira e de Clemencia Maria do Espírito Santo; forão padrinhos Dionizio da Costa Velozo, e sua mulher Dona Aguida Rodriguez, todos moradores na referida fazenda da Boavista, do que paraconstar mandei fazer este assento que assignei. O Coadjutor Joze Francisco Pinto da Costa”.
Conforme o “Índice das Cartas de Sesmarias Registradas na Junta da Real Fazenda” (1789 – 1809), possuía as seguintes terras:
“Boa Vista – Data com três léguas de comprido e uma de largo, extremando para o Nascente com a Fazenda da Serra, para o Poente com a Fazenda Curral dos Defuntos e Pedra Dágua, para o Norte com as do Peixe, Joazeiro e Capivara e para o Sul com a Mamonas. Concedida em 12 de Dezembro de 1798 a Dionizio da Costa Velloso e registrada a fl. 27”. Boa Vista, Jaicós-PI.
Notas sobre Dionísio da Costa Veloso Filho: Proprietário das fazendas Boa Vista dos Coelhos e Marreiros (1820).
Notas sobre Raimundo da Costa Veloso: Veja família de B.5.5.6
Notas sobre Joaquim da Costa Veloso: Casou, durante uma desobriga na fazenda Pedra D'Água, Jaicós-PI com Domiciana Maria de Jesus. Foram testemunhas do casamento: Vicente Veloso da Costa e e Clementino Rodrigues de Sousa.
Notas sobre Joaquina Maria do Espírito Santo: O casamento ocorreu em desobriga na fazenda Alto Alegre.
Notas sobre Valério da Costa Veloso: Possuidor de terras, conforme a seguinte Carta de Data de Sesmaria:
“Fazenda Boa Vista – Ribeira do Itahim – Oeiras – Data com três léguas de comprido e uma de largo, extremando com as fazendas das Serras, Curral dos Defuntos, Pedra d’Agua, Peixe, Joazeiro, Capivara e Mamonas. Concedida em 14/09/1818 a Valerio da Costa Velloso e registrada a fl. 168”.
Em 1820, era o proprietário da fazenda Serrinha.
Conforme o Registro Paroquial de Terras de Jaicós, em 28/05/1856, era possuidor de terras nas Fazendas Boa Vista, Boqueirão, Carnaubinha, Palmas, Pedra Dágua, São Bento, Surubim e Várzea.
Notas sobre Ana Coelho Rodrigues: Veja família de N.5.4
Notas sobre Úrsula: Batizada no dia 01-10-1783. Foram seus padrinhos, seu tio materno Estevão Coelho Rodrigues e sua mulher Mariana Mendes de Sousa.
Notas sobre Ana Coelho Rodrigues da Costa Veloso: Batizada na fazenda Boa Vista, em 13-01-1787, sendo seu padrinho, Manoel de Sousa de Eça.
Notas sobre Miguel da Costa Veloso: Fazenda Caldeirão, Jaicós - PI. Foi batizado na fazenda Boa Vista, em 18-08-1788, sendo seus padrinhos, Francisco Antônio Mendes e sua mulher Maria do Rosário de Sousa.
Notas sobre Izabel Mendes de Sousa: Veja família de N.5.5
Notas sobre Vicente Coelho da Costa Veloso: Batizado em 01-05-1793, sendo padrinhos Manoel Rodrigues Coelho e Maria Joaquina. Ao lado deste assento, tem uma observação de que foi feita uma certidão do mesmo, em 14 de julho de 1813. Provavelmente nesse período, deve ter ocorrido o seu casamento com Ana Maria do Espírito Santo.
Notas sobre Joaquim da Costa Veloso: Veja família de B.10.1.3
Notas sobre Antônio Rodrigues da Costa: Quando casou com Cristina, era viúvo por falecimento de Ângela, irmã de seu primeiro esposo.
Notas sobre Ângela Rodrigues de Sousa: Veja família de B.5.9.8
Notas sobre Helena Rodrigues Costa Veloso: Capivara, Jaicós-PI.
Notas sobre José Barbosa de Carvalho: Veja família de N.12.9
Notas sobre João Barbosa da Costa: Foi sepultado na Capela do Paulista, da freguesia de Jaicós.
Notas sobre José Coelho Rodrigues da Costa Veloso: Proprietário da fazenda Boa Esperança (1820).
Notas sobre Josefa Maria da Conceição: (ou Josefa Jerusa de Azevedo).
Notas sobre Raimunda Vitória do Nascimento: (ou Raimunda Vitória da Conceição).
Notas sobre Ângelo José Veloso: Foi sepultado no cemitério público de Jaicós-PI.
Notas sobre Antônio Coelho da Costa Veloso: Proprietário das fazendas Cocos e Tapera (1820). Juazeiro, Paulistana-PI.
Notas sobre Ângela Coelho: Veja família de N.5.12
Notas sobre Francisco da Costa Veloso: Morava na fazenda Joaseiro.
Notas sobre Manoel José de Carvalho: Veja família de B.12.9.3
Notas sobre Roberto da Costa Veloso: Embora não se tenha ainda encontrado o seu assento de batismo, é possível deduzir que seja filho do casal citado, considerando o local e período em que viveu.
Notas sobre Mariana Maria da Conceição: Fazenda Santana, Jaicós – PI.
Notas sobre Martinho da Costa Veloso: Em 26-05-1856, conforme o Registro Paroquial de Terras de Jaicós, era possuidor de terras, nas fazendas Boa Vista e Santa Ana.
Notas sobre Domiciana Rodrigues de Santana: Segunda.
Na maioria dos escritos consta: Domiciana Rodrigues de Santana; no entanto está consignado em documento de registro de posse de terra de 11 de fevereiro de 1819, como: Domiciana Vieira de Carvalho.
Nascida entre 1758 e 1759, conforme o seguinte documento encontrado por Ivonete Paixão, em 26 de abril de 2022, constante do processo de Genere de seus cinco filhos, instaurado em 1793: “José João Bechiman Sacerdote secular Escrivão da Camera Eclesiastica nesta cidade do Maranhão Certifico que em cumprimento do despacho proferido nestes autos ap 5 do que da Requisitoria revendo um livro findo de assento de batizados da Freguesia de oeiras do Piauì deste Bispado, nele ap 68 achei o assento de batismo de Domiciana Vieira de Carvalho, a qual é do teor seguinte “ Aos desanove dias do mês de julho de mil setecentos e cincoenta e nove anos na fazenda do Paulista Ribeira do Canindé o Revendo Padre José de Figueredo da companhia de Jesus andando em desobriga com licença minha batizou solenemente e pós os santos oleos a Domiciana filha legitima de Valério Rodrigues Coelho e de sua mulher Domiciana Vieira: foi padrinho Ilario Vieira de Carvalho solteiro todos desta freguesia, do que para constar fiz este assento que assinei O vigário encomendado Francisco Rodrigues Fontes” e não continha mais em assento aqui fielmente copiado do próprio...”
Ainda solteira, aparece como madrinha, no seguinte registro: “Aos quatorze dias do mes de janeiro de mil sete centos e setenta, na Fazenda do Paulista, Baptizey solemnemente e pus os Santos Oleos a Germana filha de Maria pretta Angolla solteyra escrava de Valério Coelho Rodrigues; forão padrinhos Valério Coelho Rodrigues, mosso, e sua irmã Domiciana Vieyra, todos moradores na ditta fazenda, de quatro mezes de nascida; de que para constar mandey fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar”. Casou-se em 13 Fev 1777, com o Tenente Francisco Machado de Sousa, natural da Vila de São Luiz, arcebispado de Angra, em Portugal.
Conforme o “Índice das Cartas de Sesmarias Registradas na Junta da Real Fazenda” (1819 – 1823), era possuidora das seguintes terras: “Fazenda Curralino – Ribeira do Piauhy – Data com três léguas de comprido e uma de largo, correndo o comprimento de Nascente a Poente e a largura de Norte a Sul, a extremar para o Nascente com a fazenda do Sucuriú, no lugar Olho d’Agua da matolagem, para o Poente com a fazenda do Papagaio, para o Norte com a fazenda do Olho d’Agua do Real Fisco e para o Sul com a fazenda do Mocaitá. Concedida em 11 de fevereiro de 1819 a Domiciana Vieira de Carvalho e registrada a fl.12” (Carta de Data e Sesmaria Nº 17, fls 37v a 39).
Viveu, com Francisco Machado, na freguesia de Senhor do Bonfim da Mata, atual município de Mata de São João – BA.
Registro de óbito: “Aos 24 de 7br.º de 1833 faleceu Domiciana Vieira de Carvalho viúva com idade de 70 anos foi sepultada em terra solene desta Matriz do Senhor do Bomfim da Matta de São João; do que para constar mandei fazer este, e assignei. O Vigº Luiz Antonio dos Santos”. Com base na data de seu batismo (19/07/1759), Domiciana teria falecido com 74 anos de idade e não 70, como consta neste registro.
Notas sobre Francisco Machado de Souza: Registro de óbito: “Aos três dias do mês de fevereiro de mil oito centos e cinco annos, nesta Freguesia do Bomfim da Matta faleceu com todos os Sacramentos, e com o seu testamento o Alferes Francisco Machado de Souza casado com D. Domiciana Vieira de Carvalho em hábito de São Francisco, foi sepultado das grades para cima. O Vigário Firmiano José Morais de Souza”.
Notas sobre Anna de Sousa Machado: Terceira.
Batizada conforme o seguinte Assento de Batismo: “Aos vinte e sete dias do mês de dezembro de mil sete centos e setenta e sete anos, de licença minha, na Capella de Nossa Senhora da Boa Viagem filial desta freguesia, pôs o Padre João Ferreira os Santos Óleos a Anna parva, baptizada por necessidade em casa pelo Padre Balthazar Fernandes, filha legítima de Francisco Machado e de Domiciana Vieira, fregueses desta freguesia . O Vigário Veríssimo José Rodrigues”.
Notas sobre Maria de Sousa Machado: Mata de São João – BA.
Notas sobre Luiza Maria de Bitencourt: Batizada conforme o seguinte assento de batismo: “Aos quatro dias do mês de julho do anno de mil e oito centos, nesta Igreja Matriz do Bonfim da Matta baptizou solenemente o Reverendo Vigário da dita freguesia Firmiano Jozé de Souza, a Luiza, filha legítima de Antônio Ignácio ... e Maria de Souza Machado; forão padrinhos o Coadjutor desta dita freguesia Francisco de Sousa Machado e Domiciana Vieira de Carvalho, moradores na Freguezia de Bonfim da Matta. E para constar mandei fazer este assento, que assignei. O Vigário Caetano Carvalho.”
Registro de casamento: “Aos vinte seis de abril de mil oito centos e vinte quatro, nesta Freguesia de Passé e Oratório aprovado do Engenho Mamão, com licença do Ilustríssimo e Reverendíssimo Senhor Vigário Capitular, e por ele dispensados os problemas da naturalidade do contrahente, feitas as admoestações canônicas nesta Freguesia donde a contrahente é natural, e ambos moradores, sem impedimento algum, na minha presença e das testemunhas abaixo nomeadas, se casarão por palavras de presente, Antônio Pedro José Serrão da Veiga, branco de vinte annos, filho legítimo de Francisco da Palma Dias de Azevedo e Dona Ana Bárbara Rita de Souza Veiga, natural de Portugal, com Dona Luzia Maria Bitencourt, branca de dezoito anos, filha legítima de Antonio Ignacio Bittencourt, e Dona Maria de Souza Machado; e logo lhes dei as bençãos: forão testemunhas o Reverendo Vigário José da Costa, e o Reverendo Vigário Feliciano Alves Chaves: do que fiz este assento que assignei. O Vigrº Manoel Ribeiro de Marques”.
Notas sobre Francisco de Sousa de Bitencourt: Registro de batismo: “Aos sete dias do mês de novembro de mil oito centos e seis, nesta freguesia de Nossa Senhora da Encarnação de Passé baptizei solenemente e pus os santos óleos a Francisco nascido a quatro de outubro filho legítimo de Antonio Ignacio Bitencourt e Maria de Souza Machado; foram padrinhos o Cap Francisco Xavier de Souza Figueiredo Machado, e Dona Joaquina de Santo Antonio Alvares do Carmo...”.
Notas sobre Francisca Bitencourt: Registro de batismo: “Aos vinte oito de fevereiro de mil oito centos e oito, nesta freguesia de Nossa Senhora da Encarnação de Passé baptizei solenemente e pus os santos óleos a Francisca nascida a vinte de dezembro, filha legítima de Antonio Ignacio Bitencourt e Maria de Souza Machado; foi padrinho Manoel de Souza Machado, solteiro, e morador na freguesia do Senhor do Bonfim da Mata, e tudo para constar fiz este assento que assignei. O Vigário José Gomes da Silva”.
Notas sobre Josefa Bitencourt: Registro de batismo: “Aos nove de abril de mil oito centos e nove, nesta Matriz de Nossa Senhora da Encarnação de Passé baptizei solenemente e pus os santos óleos a Josefa nascida a onze dias, filha legítima de Antonio Ignacio Bitencourt e Maria de Souza Machado ...”.
Notas sobre Alexandre de Sousa Bitencourt: Officiante e padrinho de batismo: Padre Feliciano Álvares Chaves.
Notas sobre Ignacio: Assento de batismo: “Aos vinte cinco dias do mês de outubro de mil oito centos e desesete na Capella de Nossa Senhora das Candeas do Engenho da Pitanga filial desta Matriz de Nossa Senhora da Encarnação de Passé, de licença minha o Reverendo José Zeferino de Amorim Lima baptizou, e poz os Santos Oleos a Ignacio , inocente de idade de dois mezes e doze dias, filho legítimo de Antônio Ignacio de Bitencourt e Maria de Sousa Machado: foi padrinho o Reverendo Vigário Feliciano Alvares Chaves ...”.
Notas sobre Valério de Sousa Machado: Foi citado nos seguintes assentos de batismos:
“Aos vinte e três dias do mês de janeiro de mil sete centos e noventa e seis anos, nesta freguesia do Bonfim da Matta, baptizei solemnemente e puz os santos óleos a Maria, filha legítima de Manoel Barbosa e de Martinha das Virgens; foi padrinho Valério de Sousa Machado solteiro, morador nesta freguesia”.
“Aos oito dias do mez de julho de mil oito centos e cinco annos, nesta freguesia de Bonfim da Matta, puz os Santos óleos a Jozefa filha legítima de Jozé Bento e de Anna Francisca, a qual foi baptizada em caza por nascer doente por Valério de Sousa Machado, morador na freguesia de Santo Amaro de Ipitanga, e os mais desta freguesia”.
“Aos cinco dias do mês de fevereiro de mil oito cento e oito anos, nesta freguesia de Bonfim da Mata, baptizei e puz os Santos óleos a Francisca, com sete dias de nascida, filha natural de Maria Escrava de Valério de Sousa Machado”.
Notas sobre Francisco de Sousa Machado: Já era padre em 1809, quando fez o seguinte batismo:
“Aos dezesseis dias do mês de julho de mil oitocentos e nove em desobriga nesta fazenda do Sucuriú freguesia de Nossa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras, Bispado de São Luís do Maranhão, de licença minha batizou solenemente e pôs os Santos Óleos o Padre Francisco Machado de Sousa a párvola Raymunda Maria, nascida a seis de novembro do anno pretérito de mil oito centos e oito, filha legítima de Manoel Marques dos Reis e Anna Maria de Jesus, neta paterna de Miguel ... de Souza e Anna Maria da Conceição e materna de José Rodrigues Coelho e Crystina Maria de Jesus, forão padrinhos José Rodrigues Coelho seu avô, e Brizida Maria de Jesus sua tia, do que para constar mandei fazer este termo em que me assigno. Frei Cosme Damião da Costa”.
Foi Vigário da Freguesia de Mata de São João, na Bahia, nas décadas de 1820 e 1830.
Notas sobre Michaella: Assento de Batismo: “Aos oito de março de mil oito centos e vinte e dois o Padre Francisco de Sousa Machado baptizou solenemente e pôs os Santos Óleos a Michaella, nascida a vinte de janeira, filha do Tenente Manoel de Sousa Rodrigues Machado e sua mulher Dona Raimunda do Sacramento; forão padrinhos João Lopes da Silva casado e Dona Domiciana Vieira de Carvalho branca viúva; do que para constar se fez este assento que assigno. O Vigário ....”.
Notas sobre José de Sousa Machado: Em 27-12-1830, na freguesia de Senhor do Bonfim da Mata, foi padrinho de batismo de João, filho de sua sobrinha Luzia Maria Machado. Foi oficiante o seu irmão, o vigário Francisco de Sousa Machado. Mata de São João – BA.
Notas sobre Antônio de Sousa Machado: Em 08/05/1831, na freguesia do Senhor do Bomfim da Mata, foi padrinho de batismo de Joana, filha de José Rodrigues Pereira e de Cecília Maria. Foi oficiante o seu irmão, o vigário Francisco de Sousa Machado.
Notas sobre Francisca de Sousa Machado: Registro de batismo: “Aos seis dias do mês de abril de mil sete centos e noventa, baptizou, de licença minha, o Padre Balthazar Fernandes, na capella de Nossa Senhora da Boa Viagem, filial desta freguesia a Francisca, parva, filha legítima de Francisco Machado e de Domiciana Vieira; foi padrinho Antônio da Silva Mattos, viúvo, e morador nesta freguesia. O Vigário Verissimo José Rodrigues”.
Notas sobre Anna Machado: Assento de Batismo: “Aos vinte e quatro dias do mês de maio de mil sete centos e noventa e um, baptizou de licença minha o Padre Balthazar Fernandes, a Anna, parva, filha de Francisco Machado e de Domiciana Vieira; foi padrinho Antônio da Silva Mattos, viúvo morador nesta freguesia. O Vigário Verissimo José Rodrigues”.
Ascendente dos Silveiras da Bahia. Camisão – BA.
Notas sobre Micaela de Sousa Machado: Registro de batismo: "Aos dezasete dias do mês de janeiro de mil sete centos e noventa e sete anos, nesta freguesia de Bomfim da Matta baptizei e pus os santos óleos a Micaela filha legítima do Alferes Francisco Machado de Souza e de Dona Domiciana Vieira de Carvalho, nascida de quinze dias; foi padrinho o Padre Balthazar Fernandes Seixas, todos moradores nesta freguesia. O Vigário Firmiano José Morais de Souza".
Notas sobre Manoel Rodrigues de Macedo: Veja família de N.4.5
Notas sobre Anna: Assento de batismo: “Aos sete dias do mês de fevereiro de mil oito centos anos, nesta freguesia do Bomfim da Matta o Padre Balthazar Fernandes Seixas baptizou em casa por necessidade por nascer doente a Anna, filha legítima do Alferes Francisco Machado de Souza e Dona Domiciana Vieira, e no dia quatorze do dito mês acima nomeado de manhã o mesmo padre lhe pôs os santos óleos, na Capella de Nossa Senhora da Boa Viagem, todos desta freguesia. O Vigário Firmiano José Morais de Souza”.
Notas sobre Tereza Rodrigues de Jesus: Nascida provavelmente entre os anos de 1759 ou 1760. Em 15.01.1770 ainda era solteira, quando foi madrinha de filha de uma escrava do seu irmão Valério Filho.
O casamento ocorreu em 01/11/1776, dentro da faixa etária de casamento entre 15 a 18 anos.
Em 1770, seu nome aparece como Teresa Vieira, no seguinte registro: “Aos quinze dias de janeiro de mil setecentos e setenta na fazenda do Paulista batizei solenemente e pus os santos óleos a Maria filha de Benta preta da Costa solteira, escrava de Valério Coelho Rodrigues, o moço; foram padrinhos Lourenço Rodrigues e sua irmã Teresa Vieira solteiros, todos moradores na dita fazenda, de três meses de nascida; de que para constar mandei fazer este Assento que assino. O Vigário Dionísio José de Aguiar”.
O seguinte documento, de 1798, traz a alforria de Anacleto, filho de Cosma, escrava do casal: “Aos dez dias do mês de agosto de mil setecentos noventa e oito anos, na fazenda da Boa Esperança da freguesia de Nossa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras Bispado de São Luís do Maranhão, em desobriga batizei solenemente e pus os santos óleos a Anacleto filho natural de Cosma escrava do Capitão João Barbosa de Carvalho o qual estando presente e juntamente com sua mulher D. Thereza Rodrigues de Jesus, com as testemunhas abaixo assignadas disse que de sua livre vontade forriava o dito párvolo Anacleto, e que ficará gozando da sua liberdade como se nascesse forro e livre do ventre de sua mãe, e para constar fiz este assento em que assignarão a sua mulher D. Thereza Rodrigues de Jesus, por não saber escrever pediu ao Sr Capitão Marcos Francisco por ela assignasse: foram padrinhos D. Anna Francisca e Antão Barbosa, do que tudo para constar fiz este termo que assignarão; Mathias Barbosa da Costa – Coadjutor; João Barbosa de Carvalho; Assino a rogo de D. Thereza Roiz de Jesus e como testemunha Marcos Francisco de Araújo Costa; como testemunha Dionízio da Costa Vellozo”. (FamilySearch: Batismos – Paróquia de Nossa Senhora da Vitória, Oeiras – PI, livro 08, 11 Jul 1796 – 9 Dez 1801).
Viveu em Serra, Jaicós-PI.
Notas sobre João Barbosa de Carvalho: (terceiro).
Antes de casar-se com Teresa, João Barbosa morava na fazenda dos Jacus, como se vê no seguinte registro: “Aos doze de setembro de mil setecentos e secenta e sete na fazenda da Talhada, batizei solenemente e pus os santos óleos a João Índio Timbira, de seis para sete anos apanhado em conquista. Foi padrinho João Barbosa de Carvalho solteiro morador na fazenda dos Jacus, e para constar mandei fazer este assento que assina. O Vigário Dionizio José de Aguiar”.
Conforme o “Índice das Cartas de Sesmarias Registradas na Junta da Real Fazenda” (1819 – 1823), João Barbosa era possuidor das seguintes terras: “Cocos – Oeiras – Data com três léguas de comprido e uma de largo, extremando ao Nascente com as fazendas Furta-lhe a volta e Currais Velhos, ao Poente com a do Corrente, ao Norte com Tapera e ao Sul com as fazendas Talhada e Tabuleiro, podendo fazer do comprimento largura e vice-versa. Concedida em 22 de Julho de 1819 a João Barbosa de Carvalho e registrada a fl.62”. Em 1820, também era proprietário das fazendas Sete Serras e Salgadinho. Serra, Jaicós-PI.
Notas sobre Maria Barbosa de Carvalho: Nasceu em outubro de 1777, batizada, com um mês de nascida, pelo padre Francisco da Costa Veloso. Foram padrinhos, sua tia materna Maria Rodrigues de Santana e o seu marido Marcos Francisco de Araújo Costa.
Notas sobre Domiciana Damazia de Carvalho: Seu nome completo só foi conhecido em julho de 2021, quando foram encontrados os registros de batismos de seus filhos, nascidos entre 1803 e 1811.
É provável que esta seja a Domiciana, nascida em janeiro de 1779 e batizada em 13 de julho de 1779, na fazenda Itaim, tendo como padrinhos, o seu avô Sargento Mor João Barbosa de Carvalho e a sua tia paterna, Perpétua Barbosa de Carvalho. Neste caso, resta saber se a Domiciana Maria de Jesus (G.II.10.2), c/c Manoel Rodrigues da Silva, também é filha de Tereza e João Barbosa.
Notas sobre Antônia: Registro: "Aos trinta dias do mês digo hum dia do mês de janeiro de mil oito centos e três anos na Fazenda do Sobrado Ribeira do Piauhy Freguezia de Nossa Senhora da Vitória da Cidade de Oeiras do Piauhy Bispado de Sam Luis do Maranhão, de licença minha batizou solenemente com imposição dos Santos Olhos o Padre José Vieira de Sá, do Bispado de Pernambuco, a párvola Antônia que havia nascido no dia antecedente, trinta do dito mês de janeiro, filha legítima de Raimundo José de Queirois e Dona Domiciana Damazia de Carvalho, neta paterna do Tenente Antônio José de Queiros e Dona Josefa Maria da Conceição e materna do Capitão João Barbosa de Carvalho e Dona Thereza Rodrigues Coelho. Forão seus padrinhos o dito seu avô materno e sua filha Dona Anna Barbosa de Carvalho, todos desta freguesia, do que para constar mandei fazer este assento em que assigno = Fr Cosme Damião da Costa".
Notas sobre Anna: Registro: "Em hum dos dias do mês de agosto de mil oito centos e quatro anos nesta Matriz de Nossa Senhora da Vitória da Cidade de Oeiras do Piauhy Bispado de Sam Luis do Maranhão batizou o Padre Hipólito Bandeira de Mello a parvola Anna, nascida na fazenda do Sobrado Ribeira do Piauí aos vinte e três de março do mesmo anno de mil oito centos e quatro, filha legítima de Raimundo José de Queiros e Dona Domiciana Damazia de Carvalho, neta paterna do Tenente Antônio José de Queiros e Dona Josefa Maria da Conceição e materna do Capitam João Barbosa de Carvalho e Dona Thereza Rodrigues de Jesus = forão padrinhos o dito seu avô digo forão padrinhos José Pereira Manojo e Dona Maria Joaquina de Sam Jose, tios da batizada todos desta freguesia, do que para constar mandei fazer este termo que assigno = Fr Cosme Damião da Costa".
Notas sobre Benedito: Registro: "Em hum dos dias do mês de Setembro de mil oito centos e seis anos na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Vitória da Cidade de Oeiras do Piauhy Bispado de Sam Luis do Maranhão, batizou solenemente com imposição dos Santos Olhos o Padre Ignácio Homem de Britto ao parvolo Benedicto que havia nascido a treze do mesmo mês e anno, filho legítimo de Raimundo José de Queiros e Dona Domiciana Damazia de Carvalho, neto paterno do Tenente Antônio José de Queiros e Dona Josefa Maria da Conceição e materno do Capitam João Barbosa de Carvalho e Dona Thereza Rodrigues de Jesus = forão padrinhos o Capitam Francisco Antonio Alves e sua mulher Dona Maria Joaquina de Sam Jose tios do batizado, todos desta freguesia, do que para constar mandei fazer este assento que assigno = Fr Cosme Damião da Costa".
Notas sobre Raimundo: Registro: "Em hum dos dias do mês de junho de mil oito centos e oito anos, na fazenda do Sucuriú na freguesia de Nossa Senhora da Vitória da Cidade de Oeiras do Piauhy Bispado de Sam Luis do Maranhão, de licença minha batizou o padre Francisco de Sousa Machado ao parvolo Raymundo, nascido aos dous dias do mês de Dezembro de mil oito centos e sete anos, solenemente com imposição dos Santos, filho legítimo de Raimundo José de Queiros e Dona Domiciana Damazia, neto paterno do Tenente Antônio José de Queiros e Dona Josefa Maria da Conceição e materno do Capitam João Barbosa de Carvalho e Dona Thereza Rodrigues de Jesus forão seos padrinhos seus tios José Pereira Manojo e Dona Dionízia Rodrigues de Aguiar, de que para constar mandei fazer este assento que assigno = Fr Cosme Damião da Costa".
Notas sobre José: Registro; "Aos vinte e quatro dias do mês de Janeiro de mil oito centos e onze annos, nesta Igreja Matriz de Nossa Senhora da Vitória da Cidade de Oeiras do Piauhy Bispado de Sam Luis do Maranhão, de licença minha batizou solenemente com imposição dos Santos Olhos o Padre José Rodrigues da Rocha ao parvolo José, nascido a dezanove dia do mês de Agosto de mil oito centos e nove, filho legítimo de Raimundo José de Queiros e Dona Domiciana Damazia, neto paterno do Tenente Antônio José de Queiros e Dona Josefa Maria da Conceição e materno do Capitão João Barbosa de Carvalho e Dona Thereza Rodrigues de Jesus, foi seu padrinho seu tio José Pereira Manojo e não teve madrinha, de que para constar mandei fazer este termo que assigno = Fr Cosme Damião da Costa".
Notas sobre Domiciana: Registro: "Aos vinte e quatro dias do mês de Janeiro de mil oito centos e onze annos, nesta Igreja Matriz de Nossa Senhora da Vitória da Cidade de Oeiras do Piauhy Bispado de Sam Luis do Maranhão, de licença minha batizou solenemente com imposição dos Santos Olhos o Padre José Rodrigues da Rocha a Domicianna, nascida aos vinte e nove dias do mês de Agosto de mil oito centos e des, filho legítimo de Raimundo José de Queiros e Dona Domiciana Damazia, neto paterno do Tenente Antônio José de Queiros e Dona Josefa Maria da Conceição e materno do Capitão João Barbosa de Carvalho e Dona Thereza Rodrigues de Jesus, foi padrinho seu tio José Pereira Manojo e não teve madrinha, de que para constar mandei fazer este assento que assigno = Fr Cosme Damião da Costa".
Notas sobre Alexandre Bartolomeu de Carvalho: Batizado durante uma desobriga na fazenda Serra, no dia 2 de outubro de 1783. Foram padrinhos o Alferes Marcos Francisco de Araújo Costa e sua mulher Maria Rodrigues de Santana, filha de Valério Coelho. Serra, Jaicós - PI.
Notas sobre Carlos Bartolomeu de Carvalho: Fazenda Queimada, Jaicós - PI.
Notas sobre Joaquim Antão de Carvalho: Veja família de B.12.6.3
Notas sobre Raimundo José de Carvalho: Casou-se com Raimunda em uma desobriga na Fazenda Angical.
Registro de óbito: “Aos vinte de novembro de mil oitocentos e setenta e um, faleceu da vida presente Raimundo José de Carvalho, casado que foi com Raimunda Mendes de Carvalho, com quarenta e dois anos de idade, moradores na fazenda Angical desta freguesia; e para constar mandei fazer este assento em que me assigno, digo, sendo sepultado no cemitério público desta Villa; e para constar mandei fazer este assento em que me assigno. O Vigário Claro Mendes de Carvalho”.
Possuidor de terras nas fazendas Capivara, Favelas, Serra e Volta, segundo declarações entregues em 31 de maio de 1856, que consta no Registro Paroquial de Terras de Jaicós.
Notas sobre Josefa Barbosa de Carvalho: Registro de batismo:
“Aos vinte e seis dias de agosto de mil sete centos e oitenta e oito na fazenda da Serra, freguesia de Nossa Senhora da Vitoria de Oeiras do Piauhy, Bispado do Maranhão, em desobriga baptizou solemnemente e poz os santos óleos, o Vigario Encomendado, que foi desta Igreja, o Padre Henrique Joze da Silva a Josefa, nascida aos treze de março do mesmo anno, filha legitima do Alferes João Barbosa de Carvalho, e de Dona Thereza Rodriguez de Jesus, moradores na referida fazenda da Serra: forão padrinhos Francisco Barbosa Dantas, cazado, morador na fazenda do Jacus e Dona Joanna Thomazia de Carvalho, solteira, por procuração que apresentou Afonso Joze Antonio Ferreira, morador nas Varjotas, do que para constar mandei fazer este assento que assignei. O Coadjutor Joze Francisco Pinto da Costa”.
Notas sobre Teresa Antão de Carvalho: Registro de Batismo: "Teresa filha legítima de Arnaldo Antão de Carvo nal. da frega. De N. Snra. Da Penha, da Real Vila do Crato. Neta paterna de João Barbosa de Carvalho e de sua mer. Teresa Rois, naturais da frega. da cidade de Oeiras. Neta materna de José Gls. dos Santos natural da frega. de S. Marinha de Tropejo, Reino de Portugal, Bispado de Lamego, e de sua mer.D. Bárbara Pera. d Alencar natural da frega. de Cabrobó. Nasceu a 4 de junho de 1804 e foi batizada a 20 de obro. do mmo. ano por mim Cura abaixo assinado com imposição dos Santos Óleos nesta Igra. Matriz de N.Snra. da Penha da Real Va. Do Crato. Foram padros. Seus avós mternos o Capm. José Gls. dos Santos, e D. Bárbara Pera. d Alencar, do q pa. Constar mandei fazer este assento em q me assinei. Miguel Carlos Saldanha Pároco".
Notas sobre Manuel Antão de Carvalho: Morto em combate, na revolução de 1824, em Pernambuco, quando, ao lado do tio Tristão Gonçalves de Alencar Araripe, defendia os ideais da Confederação do Equador.
Notas sobre Joaquim Antão de Carvalho: Assento de casamento: "Em vinte e oito de julho de mil oitocentos e cinquenta e quatro, no Sítio Santa Cruz desta freguesia do Crato, em presença das testemunhas José Geraldo de Carvalho e Antônio Pereira de Carvalho, uni em matrimônio por palavras de presente, e dei as bênçãos nupciais a Joaquim Antão de Carvalho com Maria Pereira de Carvalho, brancos; ele natural, e morador na Freguesia de Jaicós-PI, Bispado do Maranhão, onde foi dispensado pelo Bispo daquele Bispado, em vinte e seis de agosto de mil oitocentos e cinquenta e três, no terceiro grau de consanguinidade lateral e igual, e simples, sendo ele viúvo da falecida Christina Maria, sepultada na Capela do Poço da Pedra, da Freguesia de Assaré deste Bispado de Pernambuco; e ela natural da Freguesia de Exú, moradora na villa do Crato, dispensada pelo Bispo desta Diocese pelo seu delegado Gama, em dezessete de fevereiro do mesmo ano de mil oitocentos e cinquenta e três, no mesmo grau de parentesco, sendo primeiro corridos os banhos de ambos; do que para constar fiz este assento em que me assigno. Manoel Joaquim Aires do Nascimento - Parocho".
Tomou parte na revolução de 1824, em Pernambuco, ao lado de s/ tio Tristão Gonçalves de Alencar Araripe.
Notas sobre Raimunda Barbosa de Carvalho: Foram padrinhos de batismo: Francisco Ribeiro de Almeida e Maria Joaquina Barbosa. Era desconhecida até dezembro de 2020, quando este registro foi encontrado.
Notas sobre José Barbosa de Carvalho: Registro de batismo: "Aos doze dias do mês de agosto de mil setecentos e noventa e oito anos, na fazenda da Serra da freguesia de Nossa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras-PI Bispado do Maranhão em desobriga batizei solenemente, e pus os santos óleos a José que nasceu a vinte nove de maio do dito ano, filho legítimo do Capitão João Barbosa de Carvalho e D. Thereza Rodrigues de Jesus; foram padrinhos Bartolomeu Barbosa de Carvalho e Domiciana Damázia de Carvalho, todos desta freguesia de Oeiras do que para constar fiz este assento em que assigno. Mathias Barbosa da Costa - Coadjutor". Proprietário das fazendas Tapera e Cocos (1820). Fazenda Capivara, Jaicós - PI.
Notas sobre Helena Rodrigues Costa Veloso: Veja família de N.10.7
Notas sobre João José de Carvalho: Casou-se durante uma desobriga na fazenda Salgado. Fazenda Capivara, Jaicós - PI.
Notas sobre Umbelina Joaquina do Espírito Santo: Foram testemunhas do casamento: Francisco da Costa Veloso e José Barbosa de Carvalho.
Notas sobre Manoel José de Carvalho: Foram testemunhas de seu casamento: João José de Carvalho e Francisco Manoel de Araújo Costa.
Notas sobre Senhorinha Maria do Espírito Santo: Foram testemunhas de seu casamento: Raimundo Mendes de Carvalho e João José de Carvalho.
Notas sobre João Barbosa de Carvalho III: Foi batizado em 27.07.1791, sendo padrinhos Carlos José de Carvalho e Ana Joaquina Freire de Andrade, c/c Maria Benedita Dantas, primeiras núpcias desta.
Notas sobre Maria Benedita Dantas: Não deixou descendentes do casamento com Manoel Martins de Sousa Filho.
Notas sobre Manoel Inácio de Sousa Martins: Em 1855, conforme o Registro Paroquial de Terras de Oeiras, possuía posses de terras na Fazenda Tranqueira, Ribeira do Itaim e na Fazenda Cocos.
Notas sobre José Teobaldo Coelho Rodrigues: Apesar dos livros sempre apontarem como o caçula dos filhos de Valério e Domiciana, ele não deve ter sido o último deles, tendo em vista que o seu irmão José Florêncio nasceu em outubro de 1769, quando Domiciana já tinha mais de 41 anos de idade (dificilmente uma mulher teria condições de gerar filhos acima dessa idade, naquela época).
Estima-se que José Teobaldo tenha nascido entre 1760 (após o nascimento de Teresa Rodrigues de Jesus) a 1766 (antes do nascimento de Manoel Rodrigues Coelho, em março de 1767).
Casou-se com Maria Vitória do Rosário. Seu nome consta no livro de Abimael como Teobaldo Coelho Rodrigues e no de José Teles, como José Teobaldo Rodrigues Coelho. Entretanto, no Assento de Batismo de José, filho de seu irmão Florêncio, no qual foi padrinho, que ocorreu em 20 de março de 1790, na fazenda Carnaíbas, seu nome está escrito “José Theobaldo Coelho Rodrigues”. No mencionado registro, não há qualquer referência ao seu estado civil ou que fosse religioso, embora, diferentes publicações informem que era “jesuíta leigo”. Entretanto, considerando que à época os jesuítas já haviam sido expulsos do Brasil, é possível que tenha pertencido a outra ordem religiosa.
Os registros adiante transcritos, de 1791, onde aparecem os nomes de Teobaldo e de sua mulher, contradizem a narrativa de que teria sido religioso:
“Aos dez dias do mês de novembro de mil setecentos, noventa, e hum na capela de N.S.dos Humildes baptizou solemnemente, e poz os Santos Oleos a Inocente Maria filha legitima de Manoel Rodrigues Coelho, e de sua mulher Aldonsa Freire de Andrade, o Padre Aniceto Ribeiro de Almeida, forão padrinhos Joze Theobaldo Coelho e sua mulher Maria Vitoria do Rozario, e para constar mandei fazer este assento que assignei. O Vigario Francisco Raimundo de Araujo”.
“Aos treze dias do mez de novembro de mil setecentos, noventa, e hum na capela de Nossa Senhora dos Humildes baptizou solemnemente, e poz os Santos Oleos o Padre Aniceto Ribeiro de Almeida a Inocente Perpetua filha legitima de Ignacio Rodrigues Coelho, e de sua mulher Angella de Souza, forão padrinhos José Theobaldo Coelho e sua mulher Maria Vitoria do Rozario, e para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Francisco Raimundo de Araujo”.
Adiante, registro de batismo de seu escravo Antônio: “Aos onze dias do mez de Agosto de mil setecentos, e noventa e hum anos em desobriga na Cappella do Paulista desta freguesia baptizou solemnemente e poz os Santos Oleos o Padre Manoel Joze Gomes Teixeira a Antonio, adulto de nassão Rebolo de idade pouco mais ou menos de dez anos, escravo de Joze Theobaldo Coelho Rodrigues morador no referido lugar: forão padrinhos Luis Maria ..., e Barbara, forra, de que para constar fiz este assento que assigno. Mathiaz de Lima Taveira”.
Notas sobre Dionísia Rodrigues de Santana: Quanto ao período estimado de nascimento, segue a mesma linha de raciocínio do seu irmão José Teobaldo Coelho Rodrigues, ou seja, entre os anos de 1760 a 1766, podendo inclusive haver uma inversão de ordem, ou seja, ela ser a 13ª filha e o José Teobaldo o décimo quarto.
Casou-se em 1781 conforme o seguinte registro:
“Aos dezenove dias do mês de agosto de mil sete centos e oitenta e hum annos, na Capella de Nossa Senhora dos Humildes da Fazenda do Paulista nas Cabeceiras do Canindé, feitas as denunciasoens na forma do Concílio Tridentino, nesta freguesia onde os contraentes são moradores e fregueses, sem descobrir impedimento algum, por mandado do Reverendo Vigário Geral o padre André da Silva perante quem desmonstraram livres e desimpedidos, demonstrando o contraente ser solteiro livre desimpedido e mostrando os banhos e certidão do batismo do seu natural e apresentando ambos os banhos correntes desta freguesia onde a contraente he natural moradora e freguesa, em presença do Reverendo Padre Custódio de Carvalho, digo Custódio Vieira de Carvalho, de licença minha, sendo presentes por testemunhas o Alferes Marcos Francisco de Araújo Costa e o Alferes José Ferreira de Carvalho, se receberam por palavras de presente José da Costa Maurisio, filho de Marcos da Costa Mauricio e de sua mulher Thereza Maria de Jesus, natural e batizado na freguesia de São Pedro de Muritiba, Arcebispado da Bahia, com Dionizia Rodrigues, filha de Valério Coelho Rodrigues e de Domiciana Vieira moradores na dita fazenda e logo lhes deu as bensoens conforme os ritos e cerimõnias da Santa Madre Igreja, do que para consta mandei fazer este assento que assino. O Vigário Dionizio José de Aguiar”.
Constam como padrinhos, no seguinte assento: “ Aos trinta e um dias do mês de maio de mil oitocentos e três, nesta Matriz de Nossa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras, bispado de São Luís do Maranhão, o Reverendo Coadjutor Mathias Pereira da Costa baptizou solenemente e pôs os santos óleos ao párvolo José, com um mês de nascido, filho legítimo de Manoel da Cunha Simões e de Dona Thereza da Silva; forão padrinhos José da Costa Mauriz e Dionízia Rodrigues Coelho, todos meus fregueses; do que para constar fiz este termo que assino. Damião da Costa Medeiros”.
Em documento de 1820, constava como proprietária da fazenda Sucuruiu. Moreira, Simplício Mendes-PI.
Notas sobre Marcos Coelho da Costa Mauriz: Viveram no lugar "MOREIRA" em Simplício Mendes-PI.
Notas sobre Umbelina: Essa Umbelina possivelmente seria a mesma mencionada como sua escrava, nesse registro de 1834:
“Aos vinte e cinco dias do mez de julho de mil oito centos e trinta e quatro, andando em desobriga nesta Freguezia de Nossa Senhora da Vitória da Cidade de Oeiras Bispado do Maranhão, batizei solenemente e pus os Santos Óleos a Maria, parda, com quatro mezes de nascida, filha natural de Umbelina escrava de Marcos da Costa Mauris, forão padrinhos Euzébio de Souza e Rufa Gomes, e para constar mandei fazer este Termo em que assigno. O Vigário Encomendado Francisco de Paula da Silva”.
O seguinte assento de batismo de uma filha de Marcos e Umbelina, * 1840, reforça essa possibilidade:
“Aos sete dias do mês de novembro de mil oito centos e quarenta em Desobriga na fazenda Sucuriú nesta Freguesia de Nossa Senhora da Victoria do Piauhy Bispado do Maranhão Baptizei Solemnemente e pus os Santos Olleos a Inocente Maria parda com vinte e quatro dias de nascida, filha legítima de Marcos da Costa Mauris e sua mulher Umbelina, forão Padrinhos Benedicto José, e Matildes, digo e Maria Victhoria. E para constar mandei fazer este assento em que assignei. João de Souza Martins – Vigario Encomendado”.
Em 22/02/1856, conforme o Registro Paroquial de Terras de Oeiras (fl 104), por meio de seu procurador Carlos Mendes de Carvalho, declarou possuir três posses de terras na fazenda Curralinho, havidas por herança paterna e materna, que limita “ao Nascente com as catingas gerais, ao Norte com a fazenda Pobre ou Itans, ao Poente com a fazenda Jacaré e Riacho Fundo que antigamente fez parte da fazenda Sucuriú, ao Sul com a fazenda Sobrado ...”.
Na mesma data, declarou possuir outras duas terras, naquela área:
– a primeira, “meia legoa de terra na fazenda do Sucuriú na qual tem uma situação ..., havida por compra ..., limita ao Nascente com o Riacho Fundo ..., ao Norte com a fazenda da Água Branca, ao Poente com as fazendas Curralinho e Mucaitá; e ao Sul com a fazenda Jacaré ...”.
– a segunda, uma posse de terra na fazenda Riacho Fundo, “havida por doação, limita ao Nascente com a fazenda Itans, ao Norte com a mesma fazenda Itans, ao Poente com a fazenda Sucuriú, e ao Sul com a fazenda Curralinho, ...”.
Notas sobre Teresa Vieira de Carvalho: De Jardim, Afrânio - PE.
Notas sobre Jubelino de Albuquerque Cavalcanti: Proprietário no lugar Caboclo, município de Petrolina - PE, conforme censo de 1920.
Notas sobre Manoel Rodrigues Coelho: De Paulistana - PI. Assento de Batismo: "Aos três dias de agosto de mil setecentos e sessenta e sete, nesta fazenda do Paulista, batizei solenemente e pus os santos óleos a Manoel, filho de Valério Coelho Rodrigues e de sua mulher Domiciana Vieira. Foram padrinhos José Coelho Rodrigues e sua irmã Anna Rodrigues, casados, todos moradores nesta fazenda, com quatro meses de nascido; e para constar mandei fazer este assento o qual assino. O Vigário Dionízio José de Aguiar".
Ano presumível do casamento: 1794, tendo em vista o batismo do seu primeiro filho Francisco José Rodrigues, ocorrido em 19-06-1795.
Casou-se com Aldonça Micaela Freire de Andrade, nascida em 31 de maio de 1775, filha de Diogo Antônio Freire de Andrade e de Thomazia da Silva, conforme o seguinte assento de batismo: “Aos oito de junho de mil sete centos e setenta e sinco nesta Matriz de Nosa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras Baptizei Solemnemente e pus os Santos Óleos a inocente Aldonça filha legítima de Diogo Freire de Andrade e de sua mulher Thomasia da Silva. Foram padrinhos o Sargento Mor Manoel Pinheyro Ozorio e sua mulher Dona Joanna Thomazia Clara, de oito dias de nascida de que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar”.
Antes de casar-se com Thomasia da Silva, mãe de Aldonça, seu pai, Diogo Freire de Andrade, foi casado com Francisca da Silva Moreira, conforme se vê no seguinte registro: “Aos dezoito de dezembro de mil sete centos e secenta e oito, nesta Matriz de N. Senhora da Vitória batizou solenemente e pos os santos óleos de licença do parocho, o Fr Francisco da Costa, a inocente Anna Joaquina filha legítima de Diogo Antônio Freire de Andrade, e de Francisca da Silva Moreira; forão padrinhos o Capitam Mor Domingos Barreiros e Coleta da Silva solteiros e tem de nascida hú anno e dous mezes, do que fiz este assento que asignei. O Coadjutor Antônio Gonçalves Neves”.
Conforme o “Índice das Cartas de Sesmarias Registradas na Junta da Real Fazenda (1789 – 1809)”, Manoel era possuidor das seguintes terras junto a Fazenda Paulista, no lugar Cracoyá (?): “Data com três léguas de comprido e uma de largo, extremando para o nascente com a Fazenda do Mulungú, para o Norte com a Serra Vermelha e Ithainzinho, para o Poente com o Sítio da Aldeia e para o Sul com a dita sua Fazenda Paulista e Carnahíbas de José Rodrigues. Concedida em 26 de novembro de 1798 a Manoel Rodrigues Coelho e registrada as fls 2”.
Notas sobre Aldonça Micaela Freire de Andrade: De Paulistana - PI.
Notas sobre Vitória Coelho: Veja família de B.4.1.5
Notas sobre Clara Maria de Jesus: Veja família de N.4.15
Notas sobre Antônio Coelho Rodrigues: Coelho Rodrigues era bisneto do português Valério Coelho Rodrigues por parte do seu 7º filho, Manuel Coelho Rodrigues.
Nasceu em 1846, na fazenda "Boqueirão", pertencente à Oeiras, depois passando ao município de Picos quando este se tornou independente. Faleceu, em 1912 no Rio de Janeiro
Quanto a seus estudos, escreve o historiador Joaquim Chaves: "Morrendo-lhe o pai, sua mãe mandou-o para a escola do Padre Joaquim Damasceno Rodrigues, seu primo, que funcionava numa fazenda de seu trisavô e que é hoje a cidade de Paulistana-PI. Ali estudou português, aritmética, francês e latim até o ano de 1859".
Se até os 14 anos vivera no interior do Piauí, sua província natal, na fazenda "Boqueirão", o fato de ter ingressado em 1862, com apenas 16 anos de idade na Faculdade de Direito do Recife, a mais famosa do Brasil, onde estudaram Tobias Barreto, Castro Alves, Clodoaldo Freitas e Sílvio Romero, entre tantas outras sumidades, reveste-se de uma enorme singularidade.
Depois de formado, retorna ao Piauí, aonde desenvolve intensa atividade política, jurídica e jornalística. Torna-se membro do Partido Conservador, onde se destaca pela defesa da abolição da escravidão. Em 1867, funda em Teresina o jornal O Piauhy, que era ligado ao Partido Conservador. Aos 23 anos de idade, é eleito para a Assembleia Geral Legislativa do Império, como Deputado Geral, para a legislatura de 1869 a 1872. Ainda em Teresina, funda a chamada sociedade Manumissora, em 1870, com a finalidade de apoiar a abolição (AGUIAR, 1996). Ainda em 1870, retornou ao Recife para se doutorar em Ciências Jurídicas. Em 12 de julho de 1890 foi contratado pelo governo do marechal Deodoro da Fonseca para redigir o Projeto de Código Civil da República, esta foi, sem dúvida, a maior contribuição de Coelho Rodrigues. Para realizar o referido projeto, Coelho Rodrigues demite-se dos empregos que possui e viaja para a Suíça, onde pesquisa e trabalha. Segundo Brandão (1998, pag. 52) "este fato repercute negativamente", pois seus opositores acreditavam que a influência europeia incidiria negativamente sobre a nacionalidade da obra. Entregue em fevereiro de 1893, o documento, que tinha como "fonte imediata o Código Civil de Zurique" (AGUIAR, 1996), com 2.734 artigos, não logrou aprovação em decorrência da mudança de governo, das consequentes alterações nos conceitos políticos e filosóficos que orientavam a nova administração, além das inimizades que acumulara com membros da comissão revisora do projeto. Em 1904, Coelho Rodrigues escreve a primeira edição de sua obra intitulada A República na América do Sul. O autor inicia o texto em tom de cobrança afirmando que, considerando que a república havia sido proclamada há cerca de 15 anos e a constituição havia sido promulgada a mais de treze, "já é tempo de pedir-lhes contas dos seus resultados" (COELHO RODRIGUES, 1906, pag. 01). Afirma que o povo assistiu à proclamação da República em tom de indiferença, não fez festa nem tampouco resistiu a ela. Esse tom de cobrança se estende por toda a obra, inclusive quando o autor atenta para questões voltadas para a organização e a educação da família e demonstra as razões pelas quais considera, nesse aspecto, os anglo saxões superiores aos brasileiros. Nesse sentido, Coelho Rodrigues faz duras críticas à educação e a herança necessária, quanto a esta última o autor considera que "os bons filhos não precisam e os maus não merecem esse favor da lei" (COELHO RODRIGUES, 1906, pag. 61).
Em resumo, ele foi uma das figuras mais destacadas da História do Brasil, no Império, penetrando por vários anos e pelos primeiros da República, tudo pela cultura, saber jurídico, competência e habilidade, na atuação política, foi Deputado Geral nas legislaturas (1869-1872) e (1878 - 1886), Senador do Império de 1893-1896, e Prefeito do Rio de Janeiro (1900-1903).
Notas sobre Delfina Dantas: Gameleira, Picos-PI.
Notas sobre Ana Joaquina dos Humildes: Veja família de B.9.1.9
Notas sobre Carolina Rodrigues de Carvalho: Foram testemunhas do casamento: Hucênio Rodrigues Damasceno e João Marques Gomes.
Notas sobre Marcolino Rodrigues Coelho: O casamento foi celebrado pelo Padre João Damasceno Rodrigues e foram testemunhas: Inácio José Rodrigues e Antônio Rodrigues de Carvalho. Foi sepultado no cemitério da Vila de Jaicós. Emparedada, Jaicós - PI.
Notas sobre Martinho Rodrigues da Paixão: Veja família de B.5.9.4
Notas sobre Arnaldo José Rodrigues: De Barreiro, São Bento, Rajada.
Notas sobre Anna Francisca de Jesus: Segundo relatos orais, era uma índia que “foi pega a dente de cachorro”, levada para a fazenda e vindo depois a constituir família com Arnaldo Bravo.
Faleceu viúva, na Fazenda Maravilha conforme o seguinte assento de Óbito feito no Cartório de Caboclo, Afrânio-PE:
Aos três dias do mês de abril de mil oito centos noventa e nove nesta Povoação de Caboclo terceiro districto do Município de Petrolina do Estado de Pernambuco, compareceu no meu cartório Francisco José Reges declarou que ontem, dois deste corrente, de noite, na Fazenda Maravilha, Parochia de Santa Maria Rainha dos Anjos, no segundo districto deste mesmo Município, faleceu sua May Anna Francisca de Jesus, do sexo Feminino, com oitenta e um anos de idade, viúva por falecimento de Arnaldo José Rodrigues, natural e residente neste Município, não deixou testamento, deixou oito filhos legítimos, morreu de morte natural, foi sepultada no semitério desta Povoação, e para constar lavrei este termo, que assigno com o declarante. Eu Francisco Matias Rodrigues escrivão do Juiz deste distrito que o escrevi.
Assinado por Francisco José Reges.
Notas sobre Otávio José Rodrigues: De Garça, Rajada.
Notas sobre Maria Angelina da Conceição: De Garça, Rajada.
Notas sobre Maria Aldonça Freire de Andrade: De Barreiro, São Bento, Rajada - PE.
Notas sobre Joaquim José Rodrigues: De Ouricuri - PE.
Notas sobre Sátira Maria da Conceição: De Ouricuri - PE.
Notas sobre João Antônio Rodrigues: De Lagoinha, Rajada - PE.
Notas sobre José Paulino Rodrigues: De Marzagão, Arizona, Afrânio - PE.
Notas sobre Petronila Maria de Jesus: De Marzagão, Arizona, Afrânio - PE.
Notas sobre Reinaldo Rodrigues Coelho: Veja família de N.9.3
Notas sobre Joaquina Rodrigues de Andrade: De Curral Novo, Paulistana - PI.
Notas sobre João Damaceno Rodrigues: Veja família de N.4.4
Notas sobre Antônia Jezuína Rodrigues: Antônia Joaquina faleceu em 19 de junho de 1887, conforme o seguinte registro: “Aos dezenove de junho de mil oitocentos e oitenta e sete, faleceu da vida presente Antônia Joaquina Rodrigues, com noventa anos de idade, viúva de Gabriel José de Carvalho, moradora na freguesia do Paulista, cujo cadáver, envolto em hábito branco, depois de encomendado pelo Capellão Francisco Álvares Teixeira Lima, sepultou-se no cymitério da villa, aos vinte dias do mesmo mês; e para constar mandei abrir este assento em que me assigno. Cônego Claro Mendes de Carvalho”. Alegria. Paulistana – PI.
Notas sobre Gabriel José de Carvalho: Em 28 de maio de 1856, conforme o Registro Paroquial de Terras de Jaicós, Gabriel José de Carvalho tinha as seguintes posses:
– 1 na fazenda Feramenta, extremando com as fazendas, Curralinho ao Nascente, Volta ao Poente, Poções e Saco ao Norte, Pilões e Boqueirão ao Sul.
– 3 na fazenda Poções, extremando com as fazendas Jacobina ao Nascente, Saco ao Poente, Sobrado e Bom Jardim ao Norte, Jacaré e Curralinho ao Sul.
– 1 na fazenda Saco, extremando com as fazendas, Poções ao Nascente, Volta ao Poente, Bom Jardim ao Norte e Ferramenta ao Sul.
– 1 na fazenda Volta, extremando com as fazendas, Saco ao Nascente, Mucambo ao Poente, Bom Jardim ao Norte, Ferramenta e Boqueirão ao Sul.
Notas sobre Carolina Rodrigues de Carvalho: Veja família de B.15.3.1
Notas sobre Vitalina Secundina de Carvalho: De Pitomba, Paulistana - PI.
Notas sobre Hucênio Rodrigues Damasceno: Veja família de B.4.4.5
Notas sobre Zeferina Vitalina de Carvalho: Já era falecida em 1866, por ocasião do inventário de seu pai, falecido naquele ano.
Notas sobre Valério Rodrigues Coelho Neto: Veja família de N.4.13
Notas sobre Domingos: Nas anotações antigas de Aarão Madeira Reis, consta o seguinte: "Domingos (assassinado p/ cabra)".
Notas sobre Antônia: Era desconhecida até julho de 2021, quando foi encontrado o seguinte registro de batismo:
“Aos dezoito dias do mês de maio de mil oito centos e cinco annos nesta Fazenda do Paulista Freguesia de Nossa Senhora da Vitória da Cidade de Oeiras Bispado de São Luís do Maranhão em desobriga Batizou solenemente e pôs os Santos Olhos o Reverendo Coadjutor Padre Mathias Pereira da Costa a parvola Antonia, filha legítima de Manoel Rodrigues Coelho e sua mulher Dona Aldonça Micaela Freire de Andrade, nascida a treze deste mês – foram padrinhos Loques Gomes não teve madrinha – para constar mandei fazer este termo em que me assigno. Fr Cosme Damião da Costa”.
Notas sobre Florêncio Coelho Rodrigues: Deve ter sido o filho caçula de Valério Coelho e Domiciana, pois ela já tinha mais de 41 anos de idade quando do seu nascimento em outubro de 1769, conforme assento de batismo de 14/01/1770. O seu casamento com Bernarda Maria deve ter ocorrido no ano de 1789, considerando-se o registro de batismo do seu filho José Rodrigues Coelho, em 20/03/1790.
Era o proprietário da Fazenda Santa Clara, Petrolina - PE. Registro de Batismo: "Aos quatorze de janeiro de mil setecentos e setenta na fazenda do Paulista da Ribeira do Canindé batizei solenemente e pus os santos óleos a Florêncio, filho de Valério Coelho Rodrigues e de sua mulher Domiciana Vieira; foram padrinhos Manoel de Sousa Martins, casado morador na dita fazenda e Maria do Rego, viúva moradora na fazenda dos Poções de Cima, de três meses de nascido; de que para constar mandei fazer este assento que assino. O Vigário Dionísio José de Aguiar". Cabe lembrar que Manoel de Sousa Martins era casado com Ana Rodrigues, filha de Valério Coelho e Maria do Rego era viúva de Hilário Vieira de Carvalho, irmão de Domiciana.
Outro registro, encontrado por José Ernandes, em dezembro de 2020, nos trouxe duas certezas. A primeira, a confirmação de que o nome deste filho de Valério, era Florêncio e não José Florêncio, como constava em diferentes publicações. A segunda, que o nome de sua mulher era Bernarda Maria. Trata-se do "Assento de Batismo de José, em 20 de março de 1790, na fazenda Carnaíbas, filho legítimo de Florêncio Coelho Rodrigues e de Bernarda Maria; foram padrinhos José Teobaldo Coelho Rodrigues e Cristina Maria de Jesus".
Este último registro, também, nos traz algumas dúvidas. Seria este José, o chamado José Florêncio, que era considerado filho de Valério? Seria a Joana Calisto mulher deste José e não a segunda esposa do Florêncio?
Com base nessas duas hipóteses, os nomes citados abaixo como sendo do "primeiro consórcio", poderiam ser irmãos do José, filhos de Florêncio e Bernarda Maria, enquanto os do "segundo consórcio", seriam filhos de José e Joana Calisto. Reforça esta suposição o fato de que José era certamente o primeiro filho de Florêncio e não consta na relação. Esperamos que novas descobertas nos permitam, em breve, responder a essas questões.
Notas sobre Joana Calixta: De Fazenda Santa Clara, Petrolina - PE.
Notas sobre João Pedro Rodrigues de Sousa: De Umburana, Rajada, Petrolina - PE.
Notas sobre Maria Rodrigues de Sousa: De Umburana, Rajada, Petrolina - PE.
Notas sobre Maximiano Rodrigues: De Sítio Lagoas e Atalho, Petrolina - PE.
Notas sobre José Rodrigues Coelho: Batizado conforme o seguinte registro:
“Aos vinte dias do mês de março de mil sete centos e noventa na fazenda das Carnahibas em desobriga fazendo as minhas vezes o Padre Manoel Joze Gomes Teixeira batizou solemnemente e pos os santos óleos a Joze filho legítimo de Florêncio Coelho Rodrigues e Bernarda Maria, foram padrinhos José Teobaldo Coelho Rodrigues e Cristina Maria de Jesus” moradores nesta freguezia. E para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar”.
Notas sobre Benedito Rodrigues Coelho: De Icó de Né Gomes, Petrolina - PE.
Notas sobre Inácia Pereira Coelho Araújo: De Icó de Né Gomes, Petrolina - PE.
Notas sobre Sebastião Rodrigues Coelho: De Inveja, Afrânio - PE.
Notas sobre Maria José de Carvalho: De Inveja, Afrânio - PE.
Notas sobre José Procópio Rodrigues Coelho: De Icó de Né Gomes, Petrolina - PE.
Notas sobre Francisca Nunes Rodrigues: De Icó de Né Gomes, Petrolina - PE.
Notas sobre Vitório Rodrigues Coelho de Araujo: De Engenho Massangano, Vitória de Santo Antão - PE.
Notas sobre Afra Maria Nunes: De Engenho Massangano, Vitória de Santo Antão - PE.
Segundo José Teles, Vitório “roubou” Afra e foi deixar na casa do Coronel José Crispiniano Coelho Brandão, onde foi feito o casamento.
Notas sobre Manoel Rodrigues Coelho: De Barra Alegre, Boa Vista - PE.
Notas sobre Maria Domingas da Conceição: De Barra Alegre, Boa Vista - PE.
Notas sobre Antônio Rodrigues Coelho: De Sítio Boa Esperança, Petrolina - PE.
Notas sobre Antonio Rodrigues do Bonfim: De Malhadinha, Petrolina - PE.
Notas sobre Lúcia Maria da Conceição: De Malhadinha, Petrolina - PE.
Notas sobre Ana Rodrigues Coelho: De Boa Esperança, Petrolina - PE.
Notas sobre Hermelêncio Ribeiro: De Boa Esperança, Petrolina - PE.
Notas sobre Maria Rodrigues Coelho: De Boa Esperança, Uruás, Petrolina - PE.
Notas sobre Merandolino Gomes de Alencar: De Boa Esperança, Uruás, Petrolina - PE.
Gerações | Pessoas | Casamentos | Pessoas c.c/outros Descendentes |
---|---|---|---|
Filhos | 16 | 18 | 0 |
Netos | 155 | 140 | 24 |
Bisnetos | 504 | 457 | 95 |
Trinetos | 1485 | - | - |
Totais | 2160 | 615 | 119 |
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Evento reúne descendentes de Valério Coelho
Uma missa campal, seguida de cerimônias de entrega de medalhas,
marcou a celebração dos 310 anos do colonizador português Valério Coelho Rodrigues,
um dos principais patriarcas do Nordeste.
As comemorações ocorreram durante o 2º Encontro Nacional dos Descendentes de Valério Coelho,
realizado sábado (2/9), no município de Paulistana – a 450 quilômetros de Teresina.
O evento relembrou fatos históricos do início da povoação de Paulistana,
há cerca de 300 anos, comandada pelo Capitão da Coroa Portuguesa Valério Coelho Rodrigues,
“Patriarca do Sertão”.
Foi o segundo encontro da família Coelho Rodrigues. O primeiro ocorreu em 2013,
por ocasião dos 300 anos de nascimento do colonizador lusitano. ...
Felipe Mendes recebe Título de Cidadania em Piracuruca
O professor e acadêmico
Felipe Mendes
recebeu o título de Cidadão Honorário de Piracuruca em sessão solene da Câmara Municipal
realizada na noite desta sexta-feira (28/07), no Auditório Lourdinha Brandão.
Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente da Câmara, vereador José Cardoso, o Zé Batata.
O título de cidadania para Felipe Mendes foi aprovado em 1991,
por proposição do vereador Clidenor Cerqueira, já falecido.
O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, participou da cerimônia.
Também prestigiaram a sessão o cirurgião dentista e professor universitário Gilberto Mendes,
o engenheiro civil e professor Paulo de Tarso Cronemberger e o juiz Marco Antônio Mendes Moura,
respectivamente irmão e sobrinhos do homenageado.
Vários outros amigos de Felipe Mendes, entre eles o ex-vereador Manoel Divino, participaram da homenagem. ...
Juiz João Gabriel Baptista é eleito novo desembargador do TJ
João Gabriel Furtado Baptista
se emocionou e agradeceu ao pleno pela votação que obteve.
O desembargador destacou que irá buscar agir com equilíbrio
O juiz João Gabriel Furtado Baptista foi eleito na manhã desta segunda-feira (3)
o novo desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI).
Ele o obteve a maior avaliação entre os nove inscritos na disputa.
A sessão no pleno do TJ durou cerca de três horas.
O novo desembargador ocupava atualmente a 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública.
A data da posse ainda vai ser marcada pela presidência do TJ.
Resultado final:
João Gabriel Furtado Baptista – 192 pontos
Lucicleide Pereira Belo – 186 pontos
José Vidal de Freitas Filho – 181 pontos
...
Fonte: Cidade Verde
Acadêmico lança no Salipi o livro mais pesquisado sobre o Piauí
O livro “Economia e Desenvolvimento do Piauí”, lançado em segunda edição no 20º Salão do Livro do Piauí (Salipi),
é o mais citado nas pesquisas bibliográficas sobre o Estado.
O autor da obra é o economista, professor e acadêmico Felipe Mendes,
que fez a apresentação do livro no Bate-Papo Literário do Salipi, seguida de debate.
O livro foi publicado pela Editora da Universidade Federal do Piauí (EDUFPI),
através de convênio com a Academia Piauiense de Letras.
A primeira edição saiu em 2003 e foi publicada pela Fundação Cultural Monsenhor Chaves.
A nova edição é revista e atualizada....
Pesquisadora brasileira residente na Itália descobre os verdadeiros pais da esposa de Valério Coelho
Por José Carmoberto Costa
26 de abril de 2022, foi um dia especial para os descendentes de Valério Coelho Rodrigues,
com a descoberta feita pela genealogista Ivonete da Paixão Sousa, de um documento existente
no Arquivo Histórico do Maranhão, onde consta que Domiciana Vieira de Carvalho era filha de
Hilário Vieira de Carvalho e de Maria do Rego Monteiro. Até então, ela era considerada
filha de José Vieira de Carvalho e de Maria Freire da Silva...
Luiz Ayrton toma posse na Academia de Medicina do Rio
O médico, professor e escritor
Luiz Ayrton Santos Júnior,
tomou posse ontem (07/04), à noite, como membro honorário da Academia de Medicina do Rio de Janeiro.
A sessão solene de posse dos novos membros titulares e honorários da Academia foi realizada no Palácio da Cidade, em Botafogo.
Os convites para a cerimônia foram assinados pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, e pelo presidente da Academia de Medicina do Rio de Janeiro,
acadêmico Euderson Kong Tourinho.
Luiz Ayrton integra a Academia Piauiense de Letras, onde ocupa a Cadeira 16, e a Academia de Medicina do Piauí, da qual já foi presidente.
Descendentes de Valério Coelho criam associação e site
A partir de agora, informações sobre um dos troncos mais antigos das famílias do Piauí podem ser acessadas
através de um site recém-criado pela Associação dos Descentes de Valério Coelho - ADVC.
A associação foi fundada no início deste ano, com o objetivo de cuidar da preservação
da história do português Valério Coelho Rodrigues e de seus descendentes.
O seu primeiro presidente da entidade é
Josinaldo Miguel de Sousa.
São considerados sócios-fundados todos que se cadastraram até 31 de maio...
307 anos do Capitão Valério Coelho Rodrigues
Por José Jivonildo Damasceno
Em 03 de setembro de 1713, na Freguesia de São Salvador do Paço de Sousa,
cidade do Porto, Portugal, nascia Valério Coelho Rodrigues, filho de Domingues Coelho e de Águeda Rodrigues,
Neto de Francisco Coelho com Maria Ferreira pelo lado paterno e de Bento Rodrigues com Isabel Antônia pelo lado materno.
Valério Coelho tinha três irmãs e um irmão...