Genealogia
Família Coelho Rodrigues
Genealogia
Família Coelho Rodrigues
Família Coelho Rodrigues
Descendentes de Valério Coelho Rodrigues
Descendentes de Valério Coelho Rodrigues
Notas sobre Antônio Alencar Araripe: fez os estudos primários em Tauá (CE) e estudou em seguida no Colégio São Francisco, em Canindé (CE), e no Liceu do Ceará, em Fortaleza. Ingressou depois na Faculdade de Direito do Ceará. Começou a advogar, ainda acadêmico, em janeiro de 1918, quando lhe foram concedidas provisões para exercer a profissão por um ano nas comarcas cearenses de Lavras (atual Lavras de Mangabeira), Icó, Senador Pompeu, Quixeramobim, Tauá, Astória, Jaguaribe, Quixadá e Fortaleza. Em março de 1919 foi autorizado a advogar em mais comarcas, autorização válida até julho de 1920. Nesse ano, atuou como delegado regional de recenseamento.
Filiado ao Partido Republicano do Ceará, participou ativamente da campanha de Reação Republicana, movimento que promoveu, em 1921 e 1922, a candidatura de Nilo Peçanha à presidência da República, em oposição à de Artur Bernardes, afinal eleito em março de 1922. Em julho desse ano foram-lhe concedidas novas provisões para continuar exercendo a profissão. Com sua formatura em agosto de 1927, encerrou-se o ciclo das provisões. Partidário da Aliança Liberal, participou no Ceará da campanha empreendida em 1929 e 1930 em torno da candidatura de Getúlio Vargas à sucessão do presidente Washington Luís, afinal derrotada pelo candidato situacionista Júlio Prestes em maio de 1930. Com a vitória da revolução de outubro de 1930 tornou-se prefeito de Crato (CE), função que exerceria até 1935. Nesse período, inscreveu-se na seção cearense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em maio de 1933, e obteve uma suplência de deputado federal pelo Ceará em outubro de 1934.
Com a desagregação do regime do Estado Novo (1937-1945), colaborou na fundação da União Democrática Nacional (UDN) no Ceará, integrando sua comissão executiva regional. Em dezembro de 1945, elegeu-se deputado pelo Ceará à Assembléia Nacional Constituinte na legenda da UDN. Empossado em fevereiro de 1946, participou dos trabalhos constituintes e, após a promulgação da nova Carta (18/9/1946), passou a exercer o mandato ordinário. No pleito de outubro de 1950 novamente elegeu-se deputado federal pelo Ceará na legenda da UDN. Nessa legislatura, integrou a Comissão Especial de Leis Complementares da Constituição e foi vice-presidente da comissão instaurada para investigar as relações entre o governo do presidente Getúlio Vargas (1951-1954) e o jornal Última Hora. Concorreu à reeleição em outubro de 1954, dessa vez na legenda das Oposições Coligadas, formadas pela UDN, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Partido Republicano (PR), obtendo a primeira suplência. Deixou a Câmara em janeiro de 1955 e voltou a exercer o mandato de abril desse ano a setembro de 1956, de fevereiro de 1957 a julho de 1958 e em janeiro de 1959.
Voltou a disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados em outubro de 1958, na legenda da Coligação Democrática, integrada pela UDN, o PR, o Partido Social Progressista (PSP), o Partido de Representação Popular (PRP) e o Partido Trabalhista Nacional (PTN). Obteve novamente a primeira suplência e exerceu o mandato de outubro a novembro de 1959. Nessa ocasião, sustentou os princípios da autodeterminação e da não-intervenção no debate acerca de uma ação continental contra a Revolução Cubana, vitoriosa naquele ano.
Retornou à Câmara nos períodos de junho a novembro de 1960, e de janeiro a março de 1961. Em seguida, durante o curto governo do presidente Jânio Quadros (janeiro-agosto de 1961), presidiu o Banco do Nordeste do Brasil.
Embora na condição de suplente, apoiou a edição da Emenda Constitucional nº 4 que, após a renúncia do presidente Jânio Quadros (25/8/1961), implantou, em setembro de 1961, o sistema parlamentar no país, como forma de contornar o veto de setores militares à posse do vice-presidente João Goulart. Já no governo de João Goulart (1961-1964), desaprovou em novembro de 1961 o reatamento das relações diplomáticas e comerciais com a União Soviética, rompidas desde 1947. Voltou ao exercício parlamentar nos períodos abril-maio e julho-setembro de 1962. Integrou a Comissão de Diplomacia e Tratados, a Comissão de Constituição e Justiça e a Comissão Mista de Leis Complementares da Câmara.
Segundo o Correio Brasiliense, foi favorável, ao longo de sua atuação parlamentar, ao intervencionismo econômico, apoiando o monopólio estatal do petróleo, dos minérios atômicos, da eletricidade e das telecomunicações. Defendeu uma reforma agrária de cunho cooperativista, através da desapropriação dos latifúndios improdutivos por necessidade social. Apoiou ainda a adoção da cédula única em todos os pleitos, o acesso igualitário aos instrumentos de propaganda, medidas contra a influência do poder econômico estatal ou privado nas eleições e o estabelecimento de normas que fortalecessem os partidos nacionais. Foi também favorável às reformas bancária, administrativa e tributária.
Em conseqüência da extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 (27/10/1965) e da posterior instauração do bipartidarismo, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de sustentação ao regime militar instaurado no país em abril de 1964, pelo qual se candidatou a deputado federal no pleito de novembro de 1966, mas não conseguiu eleger-se. Deixou a Câmara dos Deputados em janeiro do ano seguinte, ao final da legislatura.
Proprietário da Fazenda Condado no Piauí, pecuarista e agricultor no Ceará, foi também jornalista, tendo fundado e dirigido o Cariri e colaborado em O Tempo de Aracati (CE), A Região, Gazeta do Cariri, Ação, A Tribuna, Itaitera, todos jornais cearenses, além da Revista de Direito, Revista Forense e Ceará Jurídico. Após encerrar sua carreira política, passou a escrever regularmente no jornal cearense O Povo, sempre tratando de assuntos referentes aos problemas do Nordeste.
Era casado com Ana da Franca Alencar, com quem teve cinco filhos.
Publicou Manutenção de posse - apelação cível 1388 de Lavras (1921); Ação de nulidade de testamento e petição de herança (1925), A morte de Paulo Brasil (1927), Ação de manutenção de posse (1930), Dez meses de administração municipal (1931), Ação de força velha turbativa (1932), Delito contra a honra (l933), Caso célebre de espoliação (1939), Ação de usucapião (1939), Ação pauliana (1939), Da ineficácia da transação entre menores, ausentes e terceiros (1940), A risca de Santanópole (1940), Caso típico de habeas-corpus por ilegalidade ou abuso de poder (1940), Dos efeitos da coisa julgada na imissão de posse, Da cobrança de título sem causa em ação prescrita (1941), Esbulho com derrubada e incêndio (1942), Apelações cíveis de Jaicós (1943), Da prova no mandato criminal (1944), Inconstitucionabilidade do parlamentarismo estadual (1947), Orós, a redenção do Nordeste (1949), Doze anos de Parlamento (1968).
FONTES: AMADO, J. Homens; CÂM. DEP. Anais; CÂM. DEP. Deputados; CÂM. DEP. Deputados brasileiros (1946-1967); CAMPOS, Q. Fichário; CISNEIROS, A. Parlamentares; Diário do Congresso Nacional; Grande encic. Delta; Grande encic. portuguesa; INF. FAM.; SOC. BRAS. EXPANSÃO COMERCIAL. Quem; TRIB. SUP. ELEIT. Dados (1, 2, 3 e 4).
Gerações | Pessoas | Casamentos | Pessoas c.c/outros Descendentes |
---|---|---|---|
Filhos | 1 | 1 | 0 |
Netos | 3 | 2 | 0 |
Bisnetos | 5 | - | - |
Totais | 9 | 3 | 0 |
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Evento reúne descendentes de Valério Coelho
Uma missa campal, seguida de cerimônias de entrega de medalhas,
marcou a celebração dos 310 anos do colonizador português Valério Coelho Rodrigues,
um dos principais patriarcas do Nordeste.
As comemorações ocorreram durante o 2º Encontro Nacional dos Descendentes de Valério Coelho,
realizado sábado (2/9), no município de Paulistana – a 450 quilômetros de Teresina.
O evento relembrou fatos históricos do início da povoação de Paulistana,
há cerca de 300 anos, comandada pelo Capitão da Coroa Portuguesa Valério Coelho Rodrigues,
“Patriarca do Sertão”.
Foi o segundo encontro da família Coelho Rodrigues. O primeiro ocorreu em 2013,
por ocasião dos 300 anos de nascimento do colonizador lusitano. ...
Felipe Mendes recebe Título de Cidadania em Piracuruca
O professor e acadêmico
Felipe Mendes
recebeu o título de Cidadão Honorário de Piracuruca em sessão solene da Câmara Municipal
realizada na noite desta sexta-feira (28/07), no Auditório Lourdinha Brandão.
Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente da Câmara, vereador José Cardoso, o Zé Batata.
O título de cidadania para Felipe Mendes foi aprovado em 1991,
por proposição do vereador Clidenor Cerqueira, já falecido.
O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, participou da cerimônia.
Também prestigiaram a sessão o cirurgião dentista e professor universitário Gilberto Mendes,
o engenheiro civil e professor Paulo de Tarso Cronemberger e o juiz Marco Antônio Mendes Moura,
respectivamente irmão e sobrinhos do homenageado.
Vários outros amigos de Felipe Mendes, entre eles o ex-vereador Manoel Divino, participaram da homenagem. ...
Juiz João Gabriel Baptista é eleito novo desembargador do TJ
João Gabriel Furtado Baptista
se emocionou e agradeceu ao pleno pela votação que obteve.
O desembargador destacou que irá buscar agir com equilíbrio
O juiz João Gabriel Furtado Baptista foi eleito na manhã desta segunda-feira (3)
o novo desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI).
Ele o obteve a maior avaliação entre os nove inscritos na disputa.
A sessão no pleno do TJ durou cerca de três horas.
O novo desembargador ocupava atualmente a 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública.
A data da posse ainda vai ser marcada pela presidência do TJ.
Resultado final:
João Gabriel Furtado Baptista – 192 pontos
Lucicleide Pereira Belo – 186 pontos
José Vidal de Freitas Filho – 181 pontos
...
Fonte: Cidade Verde
Acadêmico lança no Salipi o livro mais pesquisado sobre o Piauí
O livro “Economia e Desenvolvimento do Piauí”, lançado em segunda edição no 20º Salão do Livro do Piauí (Salipi),
é o mais citado nas pesquisas bibliográficas sobre o Estado.
O autor da obra é o economista, professor e acadêmico Felipe Mendes,
que fez a apresentação do livro no Bate-Papo Literário do Salipi, seguida de debate.
O livro foi publicado pela Editora da Universidade Federal do Piauí (EDUFPI),
através de convênio com a Academia Piauiense de Letras.
A primeira edição saiu em 2003 e foi publicada pela Fundação Cultural Monsenhor Chaves.
A nova edição é revista e atualizada....
Pesquisadora brasileira residente na Itália descobre os verdadeiros pais da esposa de Valério Coelho
Por José Carmoberto Costa
26 de abril de 2022, foi um dia especial para os descendentes de Valério Coelho Rodrigues,
com a descoberta feita pela genealogista Ivonete da Paixão Sousa, de um documento existente
no Arquivo Histórico do Maranhão, onde consta que Domiciana Vieira de Carvalho era filha de
Hilário Vieira de Carvalho e de Maria do Rego Monteiro. Até então, ela era considerada
filha de José Vieira de Carvalho e de Maria Freire da Silva...
Luiz Ayrton toma posse na Academia de Medicina do Rio
O médico, professor e escritor
Luiz Ayrton Santos Júnior,
tomou posse ontem (07/04), à noite, como membro honorário da Academia de Medicina do Rio de Janeiro.
A sessão solene de posse dos novos membros titulares e honorários da Academia foi realizada no Palácio da Cidade, em Botafogo.
Os convites para a cerimônia foram assinados pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, e pelo presidente da Academia de Medicina do Rio de Janeiro,
acadêmico Euderson Kong Tourinho.
Luiz Ayrton integra a Academia Piauiense de Letras, onde ocupa a Cadeira 16, e a Academia de Medicina do Piauí, da qual já foi presidente.
Descendentes de Valério Coelho criam associação e site
A partir de agora, informações sobre um dos troncos mais antigos das famílias do Piauí podem ser acessadas
através de um site recém-criado pela Associação dos Descentes de Valério Coelho - ADVC.
A associação foi fundada no início deste ano, com o objetivo de cuidar da preservação
da história do português Valério Coelho Rodrigues e de seus descendentes.
O seu primeiro presidente da entidade é
Josinaldo Miguel de Sousa.
São considerados sócios-fundados todos que se cadastraram até 31 de maio...
307 anos do Capitão Valério Coelho Rodrigues
Por José Jivonildo Damasceno
Em 03 de setembro de 1713, na Freguesia de São Salvador do Paço de Sousa,
cidade do Porto, Portugal, nascia Valério Coelho Rodrigues, filho de Domingues Coelho e de Águeda Rodrigues,
Neto de Francisco Coelho com Maria Ferreira pelo lado paterno e de Bento Rodrigues com Isabel Antônia pelo lado materno.
Valério Coelho tinha três irmãs e um irmão...