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Genealogia

Família Coelho Rodrigues

Descendentes de Valério Coelho Rodrigues

Genealogia

Família Coelho Rodrigues

Família Coelho Rodrigues

Descendentes de Valério Coelho Rodrigues

Relação dos Ancestrais

Relação dos Ancestrais

Cristiane Kelly Alencar Modesto Valdez
Pais
  1. Francisco Iran Modesto (✭04-10-1942, ✟12-02-2020) - (filho de 4 - Celso José Modesto e 5 - Maria Rodrigues Modesto) Contabilista. Francisco Iran casou com Maria Gomes no Cartório de Registros Civis de Araripina-PE no dia 15/02/1967, na presença do Juiz Dr. José Agripino e Silva e do Escrivão Oficial Décio Rodrigues da Silva.
Avós
  1. Celso José Modesto (✭15-08-1892, ✟26-09-1981) - (filho de 8 - Antônio José Modesto e 9 - Anna Theonila de Souza Modesto) Oitavo filho do Cel. Antonio José Modesto.
    Além de trabalhador incansável, era admirador da mais diversa literatura, passeando desde a leitura da Bíblia Sagrada, até a biografia de Napoleão Bonaparte, de quem era admirador. O gosto pela leitura foi herdado pelos filhos.
    Gilda Rodrigues Modesto, sua segunda filha, logo cedo foi morar em Caruaru, onde concluiu o curso pedagógico. Sempre se destacou como brilhante aluna. Mais tarde, retornou a Araripina-PE, onde se dedicou ao exercício do magistério. Assim como no tempo de aluna, foi brilhante professora, sendo admirada por todos.
    Leaci, a oitava filha, além de haver se dedicadoao magistério, é também autora do livro "Agenda do Tempo", em que descreve vários acontecimentos envolvendo seus familiares, o que faz de forma alegre, real e com verdadeiro espírito literário.
    O seu falecimento foi informado em 28-09-1981 ao Cartório de Registro Civil de Araripina-PE, e consta no Livro Óbitos Mai-1976, Ago-1982, vol. 1, folha 178, sob o lançamento de n°. 742.
    O sepultamento foi no Cemitério Iracema, no bairro Alto da Boa Vista em Araripina-PE.
  2. Maria Rodrigues Modesto (✭21-04-1903, ✟13-03-1990) - (filha de 10 - Procópio José Modesto e 11 - Ana Maria Rodrigues) Deixou 08 filhos maiores de idade. O seu falecimento foi informado ao Cartório de Registro Civil em 19/03/1990. O sepultamento foi realizado no Cemitério do Iracema, Bairro Alto da Boa Vista, Araripina-PE.
Bisavós
  1. Antônio José Modesto (✭16-04-1862, ✟22-07-1939) - (filho de 16 - Victor José Modesto e 17 - Delfina Maria da Conceição) Primeiro dos filhos do Cel. Victor José Modesto e Delfina Maria da Conceição, nasceu em Salgueiro-PE, no dia 16/04/1862, sendo batizado nessa mesma cidade pelo Padre Antônio Joaquim Soares, sendo seus padrinhos, os avós maternos Elias Alves da Cunha e Josefa Maria da Conceição.
    Veio morar na Fazenda Boca da Mata, há época distrito São Gonçalo, hoje Araripina-PE.
    Foi político influente na região e exerceu ainda o cargo de Promotor Público em Ouricuri-PE.
    Era Coronel da Guarda Nacional, mas não tinha a farda. Sua patente e espada foram compradas para ajudar no pagamento da dívida nacional.
    Ele participou ativamente da emancipação política de Araripina-PE, destacando-se pela sua coragem e compromisso com o desenvolvimento econômico e social. Essas virtudes mais tarde lhe renderam muitas homenagens, sendo que à primeira Praça da cidade foi dada seu nome.
    Foi casado com Anna Theonila Modesto, com quem teve 10 filhos.
    Em 1939, aos 77 anos, faleceu em Araripina-PE.
    Ao longo de 6 gerações listamos 10 filhos, 56 netos, 163 bisnetos, 223 trinetos, 57 tetranetos e 01 pentaneto em 2005.
    Fonte: Livro "EM NOME DO PAI E.... DOS FILHOS.... FAMÍLIA MODESTO". Edições Bagaço, Recife 2005. Edênia Maria Modesto da Silva.
  2. Procópio José Modesto (✭22-10-1882, ✟18-12-1972) - (filho de 20 - Victor José Modesto e 21 - Delfina Maria da Conceição) Décimo primeiro dos filhos de Victor José Modesto, foi batizado pelo padre Francisco Pedro da Silva, da Paróquia de Ouricuri-PE, sendo seus padrinhos Antônio Pereira Rodrigues e sua esposa Geraldina. Em sua homenagem, vários bens públicos em Araripina receberam seu nome, entre eles o grande Parque de Exposição, no qual se realizam os tradicionais eventos festivos da cidade, uma rua no centro da cidade, além de uma escola municipal. Foi casado com Ana Maria Rodrigues, deixando 8 filhos, 51 netos, 154 bisnetos, 86 trinetos e 1 tetraneto em 2005.
    O seu falecimento foi informado em 18-12-1972 ao Cartório de Registro Civil de Araripina-PE, e consta no Livro Óbitos Jan-1970, Mai-1976, vol. 7, folha 198, sob o lançamento de n°. 3015.
    O sepultamento foi no Cemitério Iracema, no bairro Alto da Boa Vista em Araripina-PE.
  3. Ana Maria Rodrigues (✭1878, ✟06-07-1960) - (filha de 22 - Umbelino Gomes de Souza e 23 - Petronila Maria de Santana) Ana Maria e Procópio Modesto casaram-se no dia 30/04/1903 no Sitio Torre na casa de Umbelino Gomes de Souza, que era o Juiz Distrital, mas não pode presidir o casamento por ser da sua filha. Esse enlace reuniu as tradicionais famílias Modesto e Coelho.
    O seu falecimento foi informado em 07-07-1960 ao Cartório de Registro Civil de Araripina-PE, e consta no Livro B_05, folha 213, sob o lançamento de n° 1761.
Trisavós
  1. Victor José Modesto (✭1837, ✟08-09-1895) Coronel. Seus pais lhe deram três nomes próprios, e nunca imaginaram que o terceiro nome fosse transformado em patronímico e gerar uma família tão grande e importante do Sertão Pernambucano. Inclusive, hoje os seus descendentes encontram-se espalhada por vários estados e países.
    Em 1858, chegou à atual cidade de Brejo Santo, com 21 anos de idade, e ali se estabeleceu com seus pais e irmãos (Antônio Gomes da Silva Bastos, Lourenço Gomes da Silva, Inácio Gomes da Silva, Luzia Gomes da Silva e Basílio Gomes da Silva).
    Em 1859, casou-se em Salgueiro-PE com Delfina Maria, que na época tinha 15 anos. Dessa união nasceram quatorze filhos, sendo dez homens e quatro mulheres.
    Seus dois primeiros filhos são naturais da cidade do Salgueiro-PE. O primogênito, Antônio (1862), e Anna, apelidada de Aninha (1864).
    Em 1865, ele retorna a Brejo Santo pela segunda vez. Mas foi em Milagres-CE onde nasceram o 3o, 4o e 5o filhos: João (1865), Maria Modesto (1869) e Joana (1871).
    Em 1872, ele se torna o primeiro cidadão a exercer função policial em Brejo Santo (Delegado Civil, nomeado por seu irmão, Coronel Basílio, que era a maior autoridade daquela região). Mas retirou-se do povoado após um incidente ocorrido no Natal daquele ano. Ao entrar na Capela do Sagrado Coração de Jesus, ouviu do Sr. Joaquim Cardoso dos Santos (um dos chefes políticos de Porteiras) o seguinte comentário ofensivo: "Delegado forte para os fracos". No dia seguinte fez um cerco à casa do ofensor e aprisionou uns criminosos ali homiziados. Basílio, chefe político, muito pacífico, censurou ao irmão, não apoiando sua ação.
    Victor Modesto, por ser homem temperamental reagiu, e ao raiar do dia seguinte, tangendo uma tropa de burros foi a residência do irmão Basílio e entregou as chaves da Delegacia dizendo-lhe: "tome sua merda, eu não trabalho com covardes". Em seguida retirou-se do Brejo não voltando mais ao Ceará. Segundo alguns, foi se estabelecer no Sítio Alagoinha, São Gonçalo, onde se radicou e tornou-se co-fundador da cidade de Araripina-PE. Sabe-se porém que antes ele esteve no Piaui. (anotações em uma caderneta de família de Victor José Modesto que se encontra com o neto Dr. Antônio Modesto Primo, residente em Florianópolis-SC).
    E foi em 1873 em Simões-PI, que nasceram os filhos: José (1873), Izabel (1875), Raimundo (1877), Francisco (1879) e Ignácio (1881).
    Voltando a Pernambuco, se fixaram na fazenda Alagoinha, nas proximidades do então povoado de São Gonçalo, hoje Araripina, onde tiveram os filhos Procópio (1882), Anízio (1884), Abílio (1886) e Joaquim (1888) todos batizados pelo Padre Francisco Pedro da Silva da Freguesia de Ouricuri, conforme a citada caderneta.
    Ali plantou raízes, se tornou um dos pioneiros, e um dos principais povoadores da Vila de São Gonçalo.
    Faleceu no dia 08 de setembro de 1895, deixando vários filhos para dar continuidade a sua luta pelo engrandecimento da gleba que adotou como torrão natal.
    Atualmente sua descendência é enorme, e se encontra espalhada por diversos estados do país.
    Fonte: Livro "EM NOME DO PAI E.... DOS FILHOS.... FAMÍLIA MODESTO". Edições Bagaço, Recife 2005. Edênia Ma. Modesto da Silva
  2. Victor José Modesto (✭1837, ✟08-09-1895) (Mesma pessoa de nº 16)
  3. Delfina Maria da Conceição (✭1844) (Mesma pessoa de nº 17)
Tetravós
Pentavós
  1. José Rodrigues Coelho Filho (✭1783) - (filho de 188 - José Rodrigues Coelho e 189 - Cristina Maria de Jesus) Registro de batismo: “Aos dezessete de junho de mil setecentos e oitenta e três anos, na Capela de Nossa Senhora dos Humildes, pôs os santos óleos em ato de desobriga o Reverendo Padre José Caetano Pereira da Silva, ao inocente José, filho legítimo de José Rodrigues Coelho e de sua mulher Cristina Maria de Jesus ...”. O padrinho foi seu tio Valério Coelho Rodrigues Filho. Fazenda Carnaíbas, Acauã – PI.

    Em 2 de maio de 1856, conforme consta no livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras (fl 189 v), declarou possuir uma posse de terra na fazenda Curralinho, havida por compra, que limita ao Nascente com as caatingas gerais, ao Norte com a fazenda Itans, ao Poente com a fazenda Jacaré e Riacho Fundo e ao Sul com a fazenda Sobrado.
  2. Antônia Rodrigues de Santana (Antônia da Boa Esperança) (✭02-06-1786) - (filha de 190 - Marcos Francisco de Araújo Costa e 191 - Maria Rodrigues de Santana) Nascida em 1786 conforme o seguinte registro: “Aos oito de setembro de oitenta e seis na fazenda da Boa Esperança Ribeyra do Itaim, andando em desobriga baptizey solemnemente e puz os santos óleos a innocente Antonia nascida a dous de junho do dito anno, filha legítima do Capitão Marcos Francisco de Araújo Costa, e de Dona Maria Rodrigues de Santa Anna; forão Padrinhos o Capitão João Ferreira de Carvalho, e sua mulher Dona Gertrudez Rodrigues, de que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Encomendado Henrique José da Silva”.
Hexavós
  1. José Rodrigues Coelho (✭entre 1750 e 1752) - (filho de 376 - Valério Coelho Rodrigues e 377 - Domiciana Vieira de Carvalho) Conforme Cartas de Data de Sesmaria, de 9 de novembro de 1798, teve confirmadas a propriedade das fazendas Chapéu, Itans e Riacho do Meio. Conforme documento de 1820, era proprietário também das fazendas Carnaíba, Pocinhos e Curral Novo. Fazenda Carnaíbas, Acauã - PI.
    Estabeleceu-se em Carnaíba, Acauan, Paulistana - PE.
  2. Marcos Francisco de Araújo Costa - (filho de 380 - João Francisco de Paiva e 381 - Antônia do Espírito Santo) Ouvidor Geral Capitão. Estabeleceu-se em Esperança, município de Jaicós, Piauí. Foi eleito deputado e membro de uma junta do Governo da Província. Não aceitou os postos, sendo posteriormente agraciado com hábito de Comendador da Ordem de Cristo.
  3. Maria Rodrigues de Santana (✭entre 1753 e 1755) - (filha de 382 - Valério Coelho Rodrigues e 383 - Domiciana Vieira de Carvalho) Apontada em praticamente todos os livros como a segunda filha de Valério e Domiciana; ela na verdade deve ter sido a sexta dos filhos. É presumível que tenha nascido entre os anos 1753 a 1755. considerando que se casou em 08.09.1772; em torno de 16 a 19 anos (idade muito comum para se casar na época).
    Conforme registro assinado pelo padre João José Caetano, "em 20 de julho de 1781, em desobriga na fazenda dos Jacus, foi batizado Amador, filho de João Antônio Ferreira e de Ignácia Ferreira; foram padrinhos o Alferes Marcos Francisco de Araújo Costa e sua mulher Maria Rodrigues, todos moradores nesta freguesia". Em outro registro, de 13 de novembro de 1777, consta que foram padrinhos de Manoel, filho de Tomás Pereira e Rosa Maria. Além destes, foram encontrados, posteriormente, vários outros registros onde aparecem como padrinhos, talvez porque a fazenda Boa Esperança, onde moravam, era um dos locais onde ocorriam as "desobrigas".
    Em 1820, Maria era proprietária das fazendas Boa Esperança, Canabrava, Curimatá e Alegrete. Conforme documento de 1762, as três primeiras fazendas pertenceram a Antônio Rabello de Sepúlveda e foram descritas, à época, da seguinte forma:
    - Fazenda Curimatá, no Riacho do Gentio, com três léguas de comprimento e duas de largura, da qual dizem que tem data, mas sem confirmação.
    - Fazenda Canabrava. O mesmo Antônio Rabello de Sepúlveda, possui esta fazenda como testamenteiro de seu tio Alexandre Rabello de Sepúlveda, no mesmo riacho, com três léguas de comprimento, outro tanto de largura, a qual descobriu e povoou o dito seu tio.
    - Fazenda Boa Esperança, também como testamenteiro do dito seu tio, com três léguas de comprimento, e outro tanto de largo, a qual também foi descoberta e povoada pelo dito Alexandre Rabello.
    De Boa Esperança - PI.
Heptavós
  1. Valério Coelho Rodrigues (✭03-09-1713, ✟1783) - (filho de 752 - Domingos Coelho e 753 - Águeda Rodrigues) Da Freguesia de São Salvador do Paço de Souza, Bispado do Porto. Casou-se, no Piauí, onde teve 16 filhos. Desses filhos, 14 ficaram na região de Paulistana, Conceição do Canindé e parte do município de Jaicós - PI. Residiu em Paulistana até o dia de sua morte.
  2. Domiciana Vieira de Carvalho (✭1728) - (filha de 754 - Hilário Vieira de Carvalho e 755 - Maria do Rego Monteiro) Segundo Abimael Ferreira de Carvalho, no livro “Família Coelho Rodrigues – Passado e Presente”, página 761, Domiciana Vieira de Carvalho, era filha de José Vieira de Carvalho e de Maria Freire da Silva, vindos de São Paulo, no ano de 1719, que se radicaram no lugar Paulista. Além de Domiciana, o autor relaciona os seguintes filhos do casal: Ana Vieira de Carvalho, c/c Manoel José dos Santos; Antônia Vieira de Carvalho, c/c Nicolau José Nogueira; José Vieira de Carvalho, c/c Maria Pereira da Silva; Hilário Vieira de Carvalho, c/c Maria do Rego; Aniceto Vieira de Carvalho, padre; Florêncio Vieira de Carvalho; Francisco Vieira de Carvalho; e Marcos Vieira de Carvalho.

    Em julho de 2021, o pesquisador José Ernandes encontrou o assento de batismo adiante transcrito: “Em 18 de Mayo de 1728 no Canindé fazenda da Volta aonde disse Missa o Reverendo Antônio Rodrigues Tavares de licença minha baptizou, e pos S. Oleos a Inocente Dimiciana filha legítima de Hilario Vieyra de Carvalho, e de sua mulher Maria da Incarnação, P.P. o Capitam mor Manoel do Rego Monteiro, em verdade do que mandei fazer este assento em que me assino. Thome Carvalho e Silva – Vigário”.

    Entretanto, somente em 26 de abril de 2022, foi possível confirmar que Domiciana Vieira de Carvalho era a mesma do registro acima, natural do Piauí e não de São Paulo, filha de Hilário Vieira de Carvalho e Maria da Encarnação do Rego Monteiro, portanto neta e não filha de José Vieira de Carvalho e Maria Freire da Silva. Essa importante descoberta foi feita pela genealogista Ivonete Paixão, ao pesquisar o processo de genere, de 1793, de cinco netos de Valério e Domiciana, cujo original se encontra no Arquivo Público do Maranhão. Outros dados encontrados nesse documento, serão apresentados mais adiante.

    Segundo Reginaldo Miranda, “no verão de 1719, adentrou o sertão do Piauí uma última bandeira de paulistas, com o objetivo de povoar o território, estabelecendo-se no vale do rio Canindé. Entre seus integrantes estava o casal José Vieira de Carvalho, o colonizador e Maria Freire da Silva, trazendo consigo alguns filhos, entre esses Hilário Vieira de Carvalho”. Acrescenta que, “naquele mesmo ano também chegou à ribeira do Canindé, proveniente da vila de Cachoeira, na Bahia, uma família portuguesa constituída pelo capitão-mor Manoel do Rego Monteiro, sua esposa Maria da Encarnação e diversos filhos. Diz ainda que, “em pouco tempo, o paulista Hilário Vieira de Carvalho convolou núpcias com dona Maria do Rego Monteiro, filha desse último casal, unindo, assim, as duas famílias pioneiras da conquista do sertão.

    Valério Coelho Rodrigues e Domiciana Vieira de Carvalho, se casaram na década de 1740. Embora não foram encontrados registros, é provável que tenha ocorrido entre 1743 e 1745, quando ele tinha de 30 a 32 anos e ela, de 15 a 17 anos de idade. Essa hipótese é reforçada pela afirmação de José Teles, de que Valério “iniciou uma fazenda de criação de gado em princípio de 1745”, bem como pelo depoimento da testemunha José Afonso do Carmo, no processo de genere, de 1793, anteriormente mencionado, onde diz que “conhece Domiciana desde o ano de 1750, já vivendo com o seu marido”. Outro indicativo, são os nomes dos filhos do casal que constam da relação dos moradores das fazendas e roças da freguesia de Oeiras, elaborada pelo vigário Dionízio José de Aguiar, em 29 de maio de 1763, onde aparecem os nomes de apenas quatro filhos, provavelmente já adultos ou próximos da maioridade. Lá consta o seguinte:

    Fazenda do Paulista e Carnaíbas
    Valério Coelho Rodrigues
    Domiciana Vieira, mulher
    Gertrudes, filha
    Anna, filha
    José, filho
    Valério, filho”

    Valério e Domiciana tiveram dezesseis filhos (oito homens e oito mulheres). Apenas um não deixou descendente, o José Teobaldo, citado como Irmão Jesuíta leigo, mas que acreditamos ter pertencido a outra ordem religiosa, pois à época os Jesuítas já haviam sido expulsos do Brasil, por ordem do Rei de Portugal.

    Quanto aos demais filhos de Valério Coelho, casaram-se com pessoas de tradicionais famílias das Capitanias do Piauí, de Pernambuco e da Bahia, tais como: Sousa Martins, Araújo Costa, Mendes Vieira, Macedo, Mendes de Sousa, Freire de Andrade, Marques de Sousa, Costa Veloso, Barbosa de Carvalho, Lopes dos Reis, Ferreira de Carvalho, Machado de Sousa e Costa Mauriz.
  3. Valério Coelho Rodrigues (✭03-09-1713, ✟1783) - (filho de 764 - Domingos Coelho e 765 - Águeda Rodrigues) (Mesma pessoa de nº 376)
Octavós
  1. Domingos Coelho (✭14-02-1683, ✟17-02-1721) - (filho de 1504 - Francisco Coelho e 1505 - Maria Ferreira) Foi batizado no dia 14 de setembro de 1683. Foram seus padrinhos, Manoel Ferreira e Maria, filha de Jerônimo Coelho.
  2. Águeda Rodrigues (✭18-02-1680) - (filha de 1506 - Bento Rodrigues e 1507 - Izabel Antonia) Foi batizada no dia 23/02/1680, na Igreja do Salvador, pelo Frei André da Cruz. Foram seus padrinhos, Bento Miguel e sua mulher Domingas Cardoso, que moravam no lugar São Martinho, em Paço de Sousa.
  3. Hilário Vieira de Carvalho (✟antes de 1759) - (filho de 1508 - José Vieira de Carvalho e 1509 - Maria Freire da Silva) (O Velho).
    Segundo o Escritor Reginaldo Miranda, “no verão de 1719, adentrou o sertão do Piauí uma última bandeira de paulistas, com o objetivo de povoar o território, estabelecendo-se no vale do rio Canindé. Entre seus integrantes estava o casal José Vieira de Carvalho, o colonizador, e Maria Freire da Silva, trazendo consigo alguns filhos, entre esses Hilário Vieira de Carvalho”. Acrescenta que, “naquele mesmo ano também chegou à ribeira do Canindé, proveniente da vila de Cachoeira, na Bahia, uma família portuguesa constituída pelo capitão-mor Manoel do Rego Monteiro, sua esposa Maria da Encarnação e diversos filhos. Diz ainda que, “em pouco tempo, o paulista Hilário Vieira de Carvalho convolou núpcias com dona Maria do Rego Monteiro, filha desse último casal, unindo, assim, as duas famílias pioneiras da conquista do sertão.

    Abastado fazendeiro e político, residente em sua fazenda denominada "A Volta", nas margens do rio Canindé, onde faleceu, já não existindo em 03-04-1759; foi arrematador dos dízimos do Piauí, durante o triênio de 1740 a 1742; também, foi vereador de Oeiras.
  4. Domingos Coelho (✭14-02-1683, ✟17-02-1721) - (filho de 1528 - Francisco Coelho e 1529 - Maria Ferreira) (Mesma pessoa de nº 752)
  5. Águeda Rodrigues (✭18-02-1680) - (filha de 1530 - Bento Rodrigues e 1531 - Izabel Antonia) (Mesma pessoa de nº 753)
  6. Hilário Vieira de Carvalho (✟antes de 1759) - (filho de 1532 - José Vieira de Carvalho e 1533 - Maria Freire da Silva) (Mesma pessoa de nº 754)
Eneavós
  1. Francisco Coelho (✭03-06-1656, ✟07-01-1710) - (filho de 3008 - Pero Coelho e 3009 - Domingas de Azevedo) Foi batizado no dia 5/6/1656, na Igreja de São Salvador de Paço de Sousa, pelo padre Moreira. Foram seus padrinhos, Francisco Duarte, de Carreira e Maria, do mesmo lugar. Foi sepultado no Adro da Igreja de São Salvador do Paço de Sousa.
  2. Maria Ferreira (✭17-12-1662, ✟07-11-1734) - (filha de 3010 - Manoel Ferreira e 3011 - Catharina Ribeiro) Foi batizada no dia 24/12/1662, na Igreja de São Salvador, pelo padre Matias Pacheco, coadjutor. Foram padrinhos, Manoel Barbosa, de Esmegilde e Grácia Rodrigues, filha de Adrião Miguel, da mesma freguesia.
  3. Bento Rodrigues (✭13-12-1643, ✟30-06-1701) - (filho de 3012 - Gonçalo Gonçalves e 3013 - Maria Antonia) Foi batizado no dia 2012/1643 e foram seus padrinhos, Bento Gomes e Maria Freire. Faleceu "abintestado" (sem deixar testamento), "com todos os Sacramentos", com 57 anos de idade. Foi sepultado no Adro da Igreja de São Salvador.
  4. Izabel Antonia (✟15-01-1705) - (filha de 3014 - Antônio Gonçalves e 3015 - Margarida Miguel) Foram testemunhas de seu casamento, Manoel Antônio, de Fonte Arcada e Antônio Pinto. O ato foi celebrado pelo padre Luiz, "na forma do Concílio Tridentino e Constituição do Bispado". O casal teve pelo menos seis filhos.
  5. José Vieira de Carvalho (✭1685) Viveram, inicialmente, em São Paulo, onde Domiciana teria nascido, em 1714. Mudaram-se posteriormente para o Piauí, onde já estariam morando, em 1719. Várias publicações citam José Vieira de Carvalho como "bandeirante paulista" e patriarca da família Vieira de Carvalho, no Piauí.

    Segundo Abimael, Domiciana tinha os seguintes irmãos: Ana Vieira de Carvalho, c/c Manoel José dos Santos; Antônia Vieira de Carvalho, c/c Nicolau José Nogueira; José Vieira de Carvalho, c/c Maria Pereira da Silva; Hilário Vieira de Carvalho, c/c Maria do Rego; Aniceto Vieira de Carvalho, padre; Florêncio Vieira de Carvalho e Francisco Vieira de Carvalho; Marcos Vieira de Carvalho.
  6. Francisco Coelho (✭03-06-1656, ✟07-01-1710) - (filho de 3056 - Pero Coelho e 3057 - Domingas de Azevedo) (Mesma pessoa de nº 1504)
  7. Maria Ferreira (✭17-12-1662, ✟07-11-1734) - (filha de 3058 - Manoel Ferreira e 3059 - Catharina Ribeiro) (Mesma pessoa de nº 1505)
  8. Bento Rodrigues (✭13-12-1643, ✟30-06-1701) - (filho de 3060 - Gonçalo Gonçalves e 3061 - Maria Antonia) (Mesma pessoa de nº 1506)
  9. Izabel Antonia (✟15-01-1705) - (filha de 3062 - Antônio Gonçalves e 3063 - Margarida Miguel) (Mesma pessoa de nº 1507)
  10. José Vieira de Carvalho (✭1685) (Mesma pessoa de nº 1508)
  11. Maria Freire da Silva (✭1690) (Mesma pessoa de nº 1509)
  12. Manoel do Rego Monteiro (Mesma pessoa de nº 1510)
  13. Maria da Encarnação (Mesma pessoa de nº 1511)
Decavós
  1. Pero Coelho (✟20-02-1684) - (filho de 6016 - Antonio Coelho e 6017 - Cesíllia Soares) Da freguesia de Santa Maria de Martim, termo de Barcelos. Foram testemunhas de seu casamento, Bento Carvalho, Manoel Duarte e Josephe. Faleceu "abintestado" (sem testamento).
  2. Domingas de Azevedo (✭aprox 1630, ✟09-12-1700) - (filha de 6018 - Francisco Dias e 6019 - Izabel Gaspar) Foi sepultada no Adro da Igreja de São Salvador do Paço de Sousa.
  3. Catharina Ribeiro (✟16-11-1694) - (filha de 6022 - Gaspar Vieira e 6023 - Maria Ribeiro) Faleceu, já viúva e foi sepultada no Adro da Igreja de São Salvador do Paço de Sousa.
  4. Antônio Gonçalves (✟07-08-1685)
  5. Pero Coelho (✟20-02-1684) - (filho de 6112 - Antonio Coelho e 6113 - Cesíllia Soares) (Mesma pessoa de nº 3008)
  6. Domingas de Azevedo (✭aprox 1630, ✟09-12-1700) - (filha de 6114 - Francisco Dias e 6115 - Izabel Gaspar) (Mesma pessoa de nº 3009)
  7. Manoel Ferreira - (filho de 6116 - Pero Ferreira e 6117 - Maria de Sousa) (Mesma pessoa de nº 3010)
  8. Catharina Ribeiro (✟16-11-1694) - (filha de 6118 - Gaspar Vieira e 6119 - Maria Ribeiro) (Mesma pessoa de nº 3011)
  9. Gonçalo Gonçalves (Mesma pessoa de nº 3012)
  10. Maria Antonia (Mesma pessoa de nº 3013)
  11. Antônio Gonçalves (✟07-08-1685) (Mesma pessoa de nº 3014)
  12. Margarida Miguel (Mesma pessoa de nº 3015)
Undecavós
  1. Antonio Coelho Antônio Coelho e sua mulher, eram da freguesia de Santa Maria de Martim, termo de Barcelos. Este lugar situa-se entre as cidades de Braga e Barcelos, aproximadamente 60 Km ao norte de Paço de Sousa.
  2. Francisco Dias (✭aprox 1600, ✟14-11-1659) De Franco.
  3. Izabel Gaspar (✭1592, ✟26-01-1665) - (filha de 12038 - Gaspar Fernandes e 12039 - Izabel Gaspar) Foi batizada em 20 de maio de 1592, sendo padrinho seu avô Gaspar Fernandes (da Vinha Velha) e madrinha sua tia Gracia.
  4. Gaspar Vieira (✟30-09-1654)
  5. Antonio Coelho (Mesma pessoa de nº 6016)
  6. Cesíllia Soares - (filha de 12226 - Pero Coelho e 12227 - Maria Leão) (Mesma pessoa de nº 6017)
  7. Francisco Dias (✭aprox 1600, ✟14-11-1659) (Mesma pessoa de nº 6018)
  8. Izabel Gaspar (✭1592, ✟26-01-1665) - (filha de 12230 - Gaspar Fernandes e 12231 - Izabel Gaspar) (Mesma pessoa de nº 6019)
  9. Pero Ferreira (Mesma pessoa de nº 6020)
  10. Maria de Sousa (Mesma pessoa de nº 6021)
  11. Gaspar Vieira (✟30-09-1654) (Mesma pessoa de nº 6022)
  12. Maria Ribeiro (Mesma pessoa de nº 6023)
Dodecavós
  1. Pero Coelho (✭1570)
  2. Maria Leão (✭1572)
  3. Pero Coelho (✭1570) (Mesma pessoa de nº 12034)
  4. Maria Leão (✭1572) (Mesma pessoa de nº 12035)
  5. Gaspar Fernandes - (filho de 24460 - Gaspar Fernandes) (Mesma pessoa de nº 12038)
  6. Izabel Gaspar (Mesma pessoa de nº 12039)
Tridecavós
  1. Gaspar Fernandes Da Vinha Velha.
  2. Gaspar Fernandes (Mesma pessoa de nº 24076)
Total de Ancestrais: 104
Nota explicativa da numeração: A primeira pessoa da relação tem sempre o número '1'. Em seguida, se for um número par, significa que é o pai da pessoa que tem aquele número divido por 2. Por exemplo, a pessoa de número 40 é o pai da pessoa de número 20. Se for um número ímpar, significa que é a mãe da pessoa que tem o aquele número - 1, dividido por 2. Por exemplo, a pessoa de número 41 é a mãe da pessoa de número 20 ((41 - 1) / 2 = 20).
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Notícias

Evento reúne descendentes de Valério Coelho
Uma missa campal, seguida de cerimônias de entrega de medalhas, marcou a celebração dos 310 anos do colonizador português Valério Coelho Rodrigues, um dos principais patriarcas do Nordeste.
As comemorações ocorreram durante o 2º Encontro Nacional dos Descendentes de Valério Coelho, realizado sábado (2/9), no município de Paulistana – a 450 quilômetros de Teresina.
O evento relembrou fatos históricos do início da povoação de Paulistana, há cerca de 300 anos, comandada pelo Capitão da Coroa Portuguesa Valério Coelho Rodrigues, “Patriarca do Sertão”.
Foi o segundo encontro da família Coelho Rodrigues. O primeiro ocorreu em 2013, por ocasião dos 300 anos de nascimento do colonizador lusitano. ...

Felipe Mendes recebe Título de Cidadania em Piracuruca
O professor e acadêmico Felipe Mendes recebeu o título de Cidadão Honorário de Piracuruca em sessão solene da Câmara Municipal realizada na noite desta sexta-feira (28/07), no Auditório Lourdinha Brandão.
Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente da Câmara, vereador José Cardoso, o Zé Batata.
O título de cidadania para Felipe Mendes foi aprovado em 1991, por proposição do vereador Clidenor Cerqueira, já falecido.
O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, participou da cerimônia.
Também prestigiaram a sessão o cirurgião dentista e professor universitário Gilberto Mendes, o engenheiro civil e professor Paulo de Tarso Cronemberger e o juiz Marco Antônio Mendes Moura, respectivamente irmão e sobrinhos do homenageado.
Vários outros amigos de Felipe Mendes, entre eles o ex-vereador Manoel Divino, participaram da homenagem. ...

Juiz João Gabriel Baptista é eleito novo desembargador do TJ
João Gabriel Furtado Baptista se emocionou e agradeceu ao pleno pela votação que obteve. O desembargador destacou que irá buscar agir com equilíbrio
O juiz João Gabriel Furtado Baptista foi eleito na manhã desta segunda-feira (3) o novo desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI). Ele o obteve a maior avaliação entre os nove inscritos na disputa. A sessão no pleno do TJ durou cerca de três horas.
O novo desembargador ocupava atualmente a 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública. A data da posse ainda vai ser marcada pela presidência do TJ.
Resultado final:
João Gabriel Furtado Baptista – 192 pontos
Lucicleide Pereira Belo – 186 pontos
José Vidal de Freitas Filho – 181 pontos
...
Fonte: Cidade Verde

Acadêmico lança no Salipi o livro mais pesquisado sobre o Piauí
O livro “Economia e Desenvolvimento do Piauí”, lançado em segunda edição no 20º Salão do Livro do Piauí (Salipi), é o mais citado nas pesquisas bibliográficas sobre o Estado.
O autor da obra é o economista, professor e acadêmico Felipe Mendes, que fez a apresentação do livro no Bate-Papo Literário do Salipi, seguida de debate.
O livro foi publicado pela Editora da Universidade Federal do Piauí (EDUFPI), através de convênio com a Academia Piauiense de Letras.
A primeira edição saiu em 2003 e foi publicada pela Fundação Cultural Monsenhor Chaves.
A nova edição é revista e atualizada....

Pesquisadora brasileira residente na Itália descobre os verdadeiros pais da esposa de Valério Coelho
Por José Carmoberto Costa
26 de abril de 2022, foi um dia especial para os descendentes de Valério Coelho Rodrigues, com a descoberta feita pela genealogista Ivonete da Paixão Sousa, de um documento existente no Arquivo Histórico do Maranhão, onde consta que Domiciana Vieira de Carvalho era filha de Hilário Vieira de Carvalho e de Maria do Rego Monteiro. Até então, ela era considerada filha de José Vieira de Carvalho e de Maria Freire da Silva...

Luiz Ayrton toma posse na Academia de Medicina do Rio
O médico, professor e escritor Luiz Ayrton Santos Júnior, tomou posse ontem (07/04), à noite, como membro honorário da Academia de Medicina do Rio de Janeiro.
A sessão solene de posse dos novos membros titulares e honorários da Academia foi realizada no Palácio da Cidade, em Botafogo.
Os convites para a cerimônia foram assinados pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, e pelo presidente da Academia de Medicina do Rio de Janeiro, acadêmico Euderson Kong Tourinho.
Luiz Ayrton integra a Academia Piauiense de Letras, onde ocupa a Cadeira 16, e a Academia de Medicina do Piauí, da qual já foi presidente.

Descendentes de Valério Coelho criam associação e site
A partir de agora, informações sobre um dos troncos mais antigos das famílias do Piauí podem ser acessadas através de um site recém-criado pela Associação dos Descentes de Valério Coelho - ADVC. A associação foi fundada no início deste ano, com o objetivo de cuidar da preservação da história do português Valério Coelho Rodrigues e de seus descendentes. O seu primeiro presidente da entidade é Josinaldo Miguel de Sousa. São considerados sócios-fundados todos que se cadastraram até 31 de maio...

307 anos do Capitão Valério Coelho Rodrigues
Por José Jivonildo Damasceno Em 03 de setembro de 1713, na Freguesia de São Salvador do Paço de Sousa, cidade do Porto, Portugal, nascia Valério Coelho Rodrigues, filho de Domingues Coelho e de Águeda Rodrigues, Neto de Francisco Coelho com Maria Ferreira pelo lado paterno e de Bento Rodrigues com Isabel Antônia pelo lado materno. Valério Coelho tinha três irmãs e um irmão...


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Data: Terça-Feira, 26-11-2024 19:32 BRT - DB1
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